Rio de Janeiro anuncia mais investimento no setor audiovisual

 

 

A RioFilme, empresa de investimento em audiovisual da Prefeitura do Rio de Janeiro, anunciou nesta terça-feira (3/7) os 76 projetos contemplados na primeira edição do Programa de Fomento ao Audiovisual Carioca (FAC), que tem como objetivo promover o desenvolvimento da indústria audiovisual do Rio.

Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes anunciou o aporte, pela Prefeitura do Rio, de uma verba extra de R$ 4 milhões, tornando o FAC o segundo maior programa de editais de audiovisual do Brasil, com um investimento total de R$ 15,1 milhões em projetos de empresas sediadas na cidade. Apenas a Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura tem um programa de editais com valor maior.

Segundo Sérgio Sá Leitão, diretor-presidente da RioFilme, o projeto da empresa apresentado em janeiro de 2009 foi 100% cumprido, tanto do ponto de vista de revitalização quanto de resultados. Os números apresentados mostraram que em 2008 o investimento da RioFilme foi de R$ 1,1 milhão, em 22 projetos.

Já em 2012, a empresa vai investir R$ 35 milhões em 108 projetos. O aumento significativo dos investimentos, segundo Sá Leitão, tem dois motivos. O primeiro é o aumento da confiança da prefeitura nos projetos e o consequente aumento dos investimentos. O segundo é a geração de receitas a partir dos filmes. Dos R$ 86 milhões investidos no período de 2009 a 2012, R$ 26,8 milhões vieram de receitas geradas.

Nesta edição, o FAC selecionou projetos em seis linhas de ação: três para longas-metragens, uma para curtas-metragens, uma para séries de TV e outra para documentários de televisão. Como fomento para longas, aparecem produções para o público infanto-juvenil, como “Pluft — O Fantasminha”, de Rosane Svartman.

Na linha de estímulo a seriados, entra uma versão em animação de “Macunaíma”, de Mario de Andrade, que a produtora Filmes do Serro idealiza a partir do longa homônimo do cineasta Joaquim Pedro de Andrade. O FAC também contemplou produções aguardadas pelo mercado, como “Flores raras”, de Bruno Barreto, e “Faroeste caboclo”, de René Belmonte.

A lista completa de vencedores está disponível aqui.

*Com informações do site Tela Viva e do jornal O Globo e Cultura e Mercado

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