Nomes como Socialtape, ShowYou, Shelby, VHX, Dragontape e Cull representam hoje um novo estágio na forma como consumimos e compartilhamos vídeos. De acordo com o blog Meio Desligado, essas são algumas das ferramentas que formam a “TV social”, na qual a programação é construída a partir de interações sociais e o resultado final é personalizado e online.
Boa parte dessas ferramentas criam “canais virtuais” a partir dos vídeos enviados por amigos/contatos de um determinado usuário no Twitter, Facebook, Tumblr e outras redes sociais, mas possuem suas singularidades.
O Socialtape é um aplicativo para Facebook e iPhone que reúne os vídeos enviados por seus amigos na rede social em forma de mixtapes visuais (listas de reprodução). A interface é semelhante a de programas de edição de vídeo/áudio em camadas e permite que o usuário facilmente altere a ordem, adicione ou retire vídeos da lista, que na sequência pode ser compartilhada e reproduzida em outras páginas da web.
O Socialtape é complemento do Dragontape, serviço para criação de mixtapes a partir de vídeos do YouTube ou arquivos de áudio do Soundcloud, que podem ser criados individualmente ou de forma coletiva (ou até mesmo a partir de vídeos tweetados juntos de alguma hashtag específica, como #carnaval, resultando em uma lista atualizada constantemente a cada 15 segundos). A diferença, neste caso, é que o Dragontape é focado na música.
O Showyou é exclusivo para dispositivos da Apple (iPhone, iPad, iPod Touch) e Kindle Fire. Suas listas de reprodução automáticas são criadas através dos vídeos compartilhados pelos seus contatos no Twitter, Facebook, Tumblr, Vimeo e/ou Youtube.
O Shelby capta vídeos compartilhados no Vimeo, Youtube e Twitter e, diferente do Socialtape, que é um aplicativo que funciona dentro do Facebook ou no celular, funciona em site próprio. Com interface próxima ao Shelby, o VHX é bastante semelhante mas tem o diferencial de ter o intuito de também funcionar como uma rede social, com a opção de seguir outros usuários, criação de diversas playlists e canais específicos como o da equipe do serviço e os mais populares entre todos os usuários.
Já o Cull tem como proposta ser “o canal de música do futuro”. O site permite que o usuário crie ou acompanhe canais específicos, geralmente focados em estilos de músicas específicos ou de acordo com algum tema. Diferente dos outros serviços que agregam vídeos espalhados por redes sociais, o Cull tem a ideia de curadoria de conteúdo como ponto central na construção de material relevante para o público.
Prestes a completar um mês em funcionamento, a TV Meio Desligad@ (com 100 vídeos no ar) é uma experiência nesse sentido. Os curadores constroem o conteúdo diferenciado e considerado relevante, ao mesmo tempo em que o fluxo das redes sociais influencia a programação. As escolhas de cada curador agora também podem ser assistidas isoladamente no blog e há mais uma forma de visualização dos arquivos mais instintiva e sem categorizações.
*Com informações do blog Meio Desligado
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