Shows no CCSP no período de 21 a 24 de agosto!

Dia 21 de agosto
Banda King Bird
Sala Adoniran Barbosa
Quinta Quase na Faixa
Horário 19 horas
90 minutos
Livre
Ingressos R$ 1,00
Retirar ingressos uma hora antes
Contatos:Klaus
Tels: 3213-7080 - 9206-8200
shows@luartti.com.br

Em uma época de variadade musical e muito ecletismo, acompanha-se o
nascimento e até mesmo o retorno de inúmeras bandas que sofreram e ainda
sofrem influência de grandes nomes do Rock dos anos 70. Porém pouco se ouviu
falar sobre bandas que se arriscassem e ousassem fazer Rock no estilo da
vanguarda setentista, acrescentando ainda características próprias, sem soar
clonagem. Aí surgiu o KING BIRD!!

A banda teve origem em meados de 2002, em São Paulo, com o compromisso de
resgatar a energia, harmonia, letras e toda a expressão musical dos anos 70,
com nítidas influências de bandas como Grand Funk Railroad, Deep Purple,
Lynyrd Skynyrd, Rainbow, Foghat, Free, Led Zeppelin, etc... Acrescentou a
isso sonoridade e técnicas modernas, que demonstram um amplo conhecimento
musical que passeia pelo blues, jazz, erudito e soul music, sem se desviar
do bom e velho Rock'n'Roll, o que faz do King Bird uma banda de intensa
personalidade.

Formam o line-up da banda os experientes músicos João Luiz, nos vocais,
Silvio Lopes, nas guitarras, Marcelo Ladwig, na bateria, e Fábio César, no
contra-baixo.

O primeiro CD single da banda, THE GODS' TRAIN, lançado em 2003 de forma
independente, foi aclamado pelas mais respeitadas publicações do gênero,
tais como Roadie Crew, Rock Brigade e website Whiplash, entre outros.

O álbum debut JAYWALKER, lançado no ano 2005 pela DIE HARD RECORDS, veio de
encontro aos anseios dos apreciadores do verdadeiro Rock'n'Roll em todos os
aspectos: bases, riffs, solos, vocais, harmonias, refrões e arranjos.
Novamente indo desde o Rock'n'Roll mais clássico e bluesy, passando pelo
Southern Rock, até composições mais complexas que chegam a flertar com o
Rock Progressivo, através deste álbum, o KING BIRD foi considerado pela
mídia especializada como uma das maiores revelações do rock brasileiro em
2005!!

Gravado outubro de 2004 e abril de 2005, JAYWALKER contou ainda com as
participações especiais de Hélcio Aguirra da banda Golpe de Estado, Marcelo
Schevano da banda Carro Bomba e o Heros Trench da banda Korzus que produziu
o álbum ao lado da banda em seu estúdio Mr. Som.

Durante a turnê de divulgação de JAYWALKER a banda permaneceu na estrada por
2 anos e participou de festivais de peso como Brazil Rock In Concert 2006 ao
lado da banda inglesa URIAH HEEP no Canecão-RJ, Aniversário do programa
Stage Diving em Presidente Prudente, Jaguariúna Rock Festival e inúmeros
shows ao lado de grandes banda do rock nacional como Golpe de Estado.

De volta ao estúdio em 2007, o KING BIRD finalizou a produção de seu novo
álbum entitulado SUNSHINE. Um novo trabalho que aliado à já tradicional
personalidade da banda traz novos elementos e mostra ainda outras
influências. Seguindo a tradição o álbum SUNSHINE conta também com
participações de peso que reafirmam mais uma vez a qualidade do trabalho do
KING BIRD: Andréas Kisser do Sepultura, Maurício Nogueira do Torture Squad,
Silvio Golfetti e Heros Trench do Korzus. A produção do SUNSHINE novamente
ficou a cargo da dupla Heros Trench e Marcello Pompeu, dos estúdios Mr. Som.

O álbum SUNSHINE foi lançado em Maio de 2008 pela gravadora VOICE MUSIC e
atualmente a banda encontra-se em divulgação deste novo trabalho, na turnê
FOLLOW THE SUN.

Características marcantes da banda KING BIRD ao vivo são: competência,
feeling, responsabilidade, profissionalismo e amor pelo que fazem. A sempre
criativa e energética guitarra de Silvio, a voz poderosa, excepcional e
afinada de João Luiz, além da cozinha consistente e precisa que conta com a
firmeza e o peso de Fábio e Marcelo, conseguem agradar a todos os gostos e
deixam claro a sinceridade e o amor com os quais a banda faz seu trabalho.
Ressalte-se que João Luiz já foi apelidado de João "Ronnie James Dio" Luiz
devido ao seu timbre de voz e de seu excelente trabalho junto às bandas
Electric Funeral (tributo ao Black Sabbath), Evil Eyes (tributo ao Dio,
Black Sabbath e Rainbow, juntamente com Silvio Lopes), Spacetruckin'
(tributo ao Deep Purple), Rain Song (tributo ao Led Zeppelin) e Snakeland
(tributo ao Whitesnake junto aos demais integrantes do KING BIRD).

Contato com a banda, informações sobre agenda, contratação de shows e
download de músicas:

www.kingbird.com.br <http://www.kingbird.com.br/>
E-mail: kingbird@terra.com.br <mailto:kingbird@terra.com.br>


O show do King Bird

A banda KING BIRD dá continuidade à turnê FOLLOW THE SUN, em divulgação de
seu novo álbum SUNSHINE. Lançado em Maio deste ano pela gravadora Voice
Music, o álbum vem sendo reconhecido como um dos maiores lançamentos do rock
pesado brasileiro dos últimos anos. Os shows da banda também têm sido
considerados uma verdadeira aula de Rock'n'Roll, feeling e peso ao vivo! A
participação do KING BIRD no festival Roça'n'Roll em Varginha-MG no mês de
março deste ano foi considerada uma das mais energéticas e impressionantes
do festival, que contou com um público de mais de 6.000 pessoas.

Já o SALÁRIO MÍNIMO concretiza sua volta aos palcos com muita energia e
Heavy Metal. Com novo e revigorado line-up, a lendária banda paulistana que
participou da primeira versão da histórica coletânea "SP Metal" promete
reviver os tempos áureos. O grupo conta com o carisma do vocalista China Lee
para desfilar seus clássicos registrados no disco "Beijo Fatal" e também os
sons da "SP Metal", além de mostrar novas composições que estão em processo
de gravação.


Repertório


- Road to ruin


- Getting over my faith


- I've been lookin'


- Still drifitin'


- Here comes the Zeppelin


- Cross the muddy river


- Where are you going


- Let the rock roll


- Dealin' with the boss


- Sunshine


- Palm reader

Dia 22 de agosto
Patty Ascher
Show: Bacharach Bossa Club
Sala Adoniran Barbosa 631 lugares
Horário 19 horas
Ingressos R$ 15,00
Retirar ingressos uma hora antes
90 minutos
Livre
Contatos:
Hiarla - Alessandra Mayra
TELS: 5092-9224 - 9693-6304

hiarlas@yahoo.com.br <mailto:hiarlas@yahoo.com.br>

PATTY ASCHER E A BOSSA DE UM MESTRE
Mergulhar no songbook de um mestre como Burt Bacharach não é tarefa
permitida a qualquer um. Quem o faz tem que, no mínimo, mostrar bom senso e
qualidade. Sim, pois degustar as harmonias sofisticadas do Maestro é para
iniciados. E mais que isso, para quem realmente conhece música em
profundidade. Assim, BACHARACH BOSSA CLUB, a empreitada levada a efeito por
PATTY ASCHER com produção de Roberto Menescal é um feito, no mínimo, digno
de nota, que chega ao grande público via Albatroz. A paulistana PATTY
ASCHER vem de família de músicos. O pai, Neno, foi integrante dos Clevers
(depois Incríveis) e Jordans. A menina cresceu ouvindo Jovem Guarda. E muita
gente da Jovem Guarda cantava o quê? Canções de Burt Bacharach vertidas para
o português ou não. Começava ali a conexão. Patty formou-se em
Letras na USP e foi fazer MBA em Marketing Educacional na Universidade de
Columbia, New York. Nos Estados Unidos, mais contato com a música de Burt
Bacharach. De volta ao Brasil,
percebeu que não haveria como deixar de lado a veia musical. Chegou a gravar
um CD lançado no Japão e foi semifinalista do Prêmio Visa de MPB em 1999. Em
2005, fez contato com os
músicos do BossaCucaNova e a eles enviou um CD demo. Impressionados com a
qualidade vocal de PATTY ASCHER, mostraram o CD a Roberto Menescal. Este
imediatamente
contratou a cantora e lhe apresentou três possibilidades de projeto para um
disco. Ela escolheu Burt Bacharach. Quando a afinadíssima intérprete
paulistana se propôs a gravar canções do Maestro em levada de Bossa Nova,
sabia perfeitamente que enfrentaria um enorme desafio. E foi mais além, pois
pinçou clássicos que há décadas fazem parte da memória afetiva de geração
após geração e - deliciosa ousadia! - lhes deu novos matizes. Tudo isso
escudado pela produção segura e arranjos inventivos de Roberto Menescal. O
mago bossa-novista comparece
também ao violão e guitarra na companhia de Adriano Giffoni (baixo), Adriano
Souza (piano, teclados), Guta Menezes (da banda do programa Altas Horas, de
Serginho Groissman, na gaita e piston), Flávio Paiva (flautas) e João Cortez
(bateria). No formato em que estáo apresentadas, todas as canções denunciam
claramente o quanto Bacharach foi influenciado pela música brasileira, mais
precisamente Bossa Nova e baião. O
encontro se deu quando da primeira vinda dele ao país, em 1959, como diretor
musical de Marlene Dietrich. A estrela alemã fez
espetáculos históricos no Golden Room do Copacabana Palace, no Rio, e no
Teatro Record Consolação, em São Paulo. Durante essa
turnê, Burt Bacharach foi apresentado à então recém-nascida Bossa Nova e ao
popularíssimo baião. O encontro se deu em
inusitadas visitas a morros cariocas e festas populares. A partir daí, sua
música nunca mais seria a mesma, como ele mesmo diz
constantemente. Antes de conhecer a Bossa e o baião, Burt Bacharach escrevia
baladas e melodias influenciadas por country e pelo jazz tradicional.
Depois, tudo mudou. A batida da Bossa e a marcação ritmica do baião
tornaram-se elementos recorrentes em sua música. PATTY
ASCHER, com faro de especialista e voz versatilíssima - seu timbre é
colorido e refinado, à altura das grandes divas do jazz -,
selecionou para o repertório de BACHARACH BOSSA CLUBvários exemplos dessas
influências, todos com versos de Hal David,
o melhor e mais constante parceiro do melodista. Senão, vejamos: I SAY A
LITTLE PRAYER - canção de 1967, gravada ao mesmo
tempo por Aretha Franklin e Dionne Warwick, a 'voz oficial' das canções de
Bacharach & David. Por mais estranho que possa
parecer - e pouquíssimas pessoas a sentem dessa forma -, foi concebida pelos
autores como uma peça pacifista, dedicada aos
soldados norte-americanos que combatiam no Vietnã. Voltou a fazer sucesso em
1997, na trilha do filme O Casamento do Meu
Melhor Amigo. DO YOU KNOW THE WAY TO SAN JOSE - gravada em 1968 por Dionne
Warwick, tem história curiosa. Bacharach criou a melodia e
queria algo sobre a magia que a Califórnia exerce sobre os que procuram se
tornar celebridades. Hal David subverteu a idéia do
parceiro e fez uma letra falando da pequena San Jose, da qual Bacharach nada
conhecia, mas que foi uma das bases nas quais o
letrista serviu durante a Segunda Guerra. Nasceu mais um clássico, que
acabou se tornando hino da comunidade gay de San Francisco.
I'LL NEVER FALL IN LOVE AGAIN - uma das principais canções da trilha de
Promises, Promises, única incursão de Bacharach e
David pela Broadway, foi gravada originalmente por Dionne Warwick em 1968. O
espetáculo, encenado naquele ano, tornou-se
um sucesso estrondoso. É a adaptação musical da comédia The Apartment, de
Neil Simon, que por sua vez também gerou um
grande filme, Se Meu Apartamento Falasse. Várias canções do espetáculo se
tornaram clássicas além de I'll Never Fall In Love
Again, casos de Knowing When To Leave, Wanting Things e da própria Promises,
Promises. ONE LESS BELL TO ANSWER - canção com letra dolorida, que
retrata com realismo brutal o fim de uma relação amorosa, foi gravada
originalmente pelo grupo The 5th Dimension em 1970. A
balada, com forte influência de blues, é um dos exemplos mais completos de
como letra e melodia podem se encaixar com
precisão. Uma das grandes obras-primas de Bacharach & David. RAINDROPS KEEP
FALLIN' ON MY HEAD - criada por
Bacharach & David em 1969 para a trilha do filme Butch Cassidy & The
Sundance Kid, estrelado por Paul Newman e Robert Redford, a
canção foi oferecida inicialmente a Bob Dylan, que se recusou a gravá-la.
Bacharach, então, sugeriu a George Roy Hill, diretor do
filme, um jovem cantor contratado da Scepter Records, da qual fora diretor
artístico: B.J. Thomas. O intérprete texano gravou a canção,
que se transformou num clássico e deu um dos dois Oscar a Burt Bacharach
pelo filme (o outro foi de trilha sonora). Curiosamente,
Raindrops Keep Fallin' On My Head tem duas versões originais, pode-se dizer.
Quando B.J. Thomas gravou a versão que ilustra a
clássica sequência do passeio de bicicleta de Paul Newman e Katharine Ross,
estava com uma séria faringite. Duas semanas
depois, já recuperado, entrou em estúdio novamente para gravar a canção da
forma como seria lançada em single. As duas versões
estão no álbum com a trilha sonora de Butch Cassidy. A HOUSE IS NOT A HOME -
outra grande canção de Bacharach &
David, foi gravada originalmente pelo inesquecível Brook Benton em 1964 como
tema de um obscuro filme estrelado por Shelley Winters
e Raquel Welch (estreando no cinema). A canção sobreviveu ao filme e é um
dos melhores exemplos das intrincadas harmonias
criadas por Burt Bacharach, com constantes quebras de andamento. Detalhe: de
manipulação melódica e ritmica dificílimas,
ganha na leitura de PATTY ASCHER novos e inusitados contornos. THE LOOK OF
LOVE - esta é uma das canções de Burt Bacharach
que melhor representam a influência da música brasileira em seu trabalho. É
pura Bossa Nova. Tema da comédia Casino Royale,
estrelada por Woody Allen e Peter Sellers em 1967, foi gravada originalmente
pela inglesa Dusty Springfield para sua trilha sonora.
Pouco depois Dionne Warwick a lançou no mercado americano. Explica-se: boa
parte das canções gravadas por Dionne na América
foram registradas pela saudosa Dusty para o mercado inglês. (THERE'S) ALWAYS
SOMETHING THERE TO REMIND ME -
outra canção fortemente influenciada pelo som brasileiro, no caso o baião. E
não há disfarces, a gravação original, do obscuro - e
sensacional - cantor Lou Johnson, de 1964, traz a marcação típica do ritmo
nordestino. Em 1983, a canção voltou a fazer sucesso na
versão new wave do grupo inglês Naked Eyes. WALK ON BY - outra Bossa de
Bacharach & David, foi gravada
originalmente por Dionne Warwick em 1964. Em 1980, a canção voltou ao hit
parade na voz do maestro e compositor Isaac Hayes
(autor da trilha do policial Shaft e a voz do Chef no desenho animado South
Park), em versão soul.
ALFIE - Burt Bacharach declarou inúmeras vezes que se tivesse de ser
lembrado apenas por uma canção após sua morte, essa seria
Alfie. Uma das mais lindas letras de Hal David. recebeu melodia primorosa do
Maestro e foi feita especialmente para o filme Alfie -
Como Conquistar As Mulheres, estrelado por Michael Caine em 1966 (e
refilmado dois anos atrás com Jude Law) e gravada para a
trilha sonora pela inglesa Cilla Black, com arranjos e regência de Bacharach
e produção de George Martin, o '5º Beatle', responsável
por praticamente todos os discos do quarteto de Liverpool. A gravação
aconteceu nos estúdios Abbey Road, em Londres, em
clima um tanto tenso. Perfeccionista ao extremo, Burt Bacharach gravou nada
menos que 33 takes da canção, levando Cilla Black ao
esgotamento total. Percebendo o que ocorria, George Martin perguntou ao
autor o que ele procurava, e Bacharach respondeu
que estava atrás 'daquela magia'. O genial produtor inglês então respondeu:
'ela está no take 3'. E foi o que ficou valendo... A
canção fez sucesso também com o norte-americano Jack Jones e com Dionne
Warwick em 1967, e em gravação instrumental no ano
seguinte com Stevie Wonder (ele fez um disco tocando gaita como Eivets
Rednow, seu nome ao contrário...).
WIVES AND LOVERS - valsa pop de Bacharach & David gravada originalmente por
Jack Jones em 1963, foi inspirada no filme do
mesmo nome e trazia letra carregada de erotismo, falando veladamente de
prostituição e sedução. Fez sucesso também com
a orquestra do próprio Bacharach em dois registros distintos, de 1965 e
1971. (THEY LONG TO BE) CLOSE TO YOU - Burt Bacharach e Hal
David escreveram a canção em 1963 especialmente para ser gravada por um ator
muito popular à época, Richard Chamberlain,
que fazia sucesso com o seriado de TV Dr. Kildare. Apesar de produzida pelo
próprio Maestro, a gravação de Chamberlain foi
classificada pelo autor como 'desastrosa'. Sete anos depois, Herb Alpert, o
dono da gravadora A&M Records, da qual Bacharach era
contratado, lembrou da canção e a deu para uma dupla que então gravava seu
segundo disco: os Carpenters. Resultado: o single foi
direto para o topo do hit parade americano e os irmãos Richard e Karen
Carpenter a transformaram num clássico.
THIS GUY'S IN LOVE WITH YOU - curiosamente, essa canção fez sucesso na voz
de um músico que não era cantor, no caso o
trombonista, arranjador e compositor Herb Alpert, dono da A&M Records.
Bacharach mostrou a canção a Alpert e sugeriu que ele a
gravasse cantando. O trombonista recusou mas, diante da insistência do
autor, acabou cedendo. A gravação chegou ao
primeiro lugar do hit parade americano. A versão instrumental com a
orquestra de Bacharach também fez sucesso naquele mesmo
1968. WHAT THE WORLD NEEDS NOW IS LOVE - Dionne Warwick rompeu a amizade com
Bacharach e David em 1972. A dupla de
compositores e a cantora ficaram sem se falar por dezessete anos, por
divergências artísticas. Mas quase que essa briga começou em
1965 por conta da valsa What The World Needs Now. Dionne não gostou desta
belíssima valsa pacifista, com letra carregada de
religiosidade, e relutou em gravá-la. Bacharach, então, perdeu a paciência e
a ofereceu a uma jovem cantora e compositora que
fazia sucesso à época, Jackie DeShannon. A garota gravou com arranjos e
regência de Bacharach e acompanhada pela orquestra
dele, o que deixou Dionne enfurecida à época...Todas as canções presentes em
BACHARACH BOSSA CLUB
receberam de PATTY ASCHER cuidado especial, em autêntico trabalho de
ourivesaria. A cantora buscou e descobriu sonoridades
diferenciadas. Resumindo: com seu toque pessoal, melhorou o que já era
sublime. O melhor de tudo é que várias outras canções
ficaram de fora da seleção final, o que possibilita o lançamento de um
volume 2. Ouvir PATTY ASCHER cantando canções de Burt
Bacharach em levada de Bossa Nova é, no mínimo, um enorme prazer. Eis aqui
um disco eterno...
Toninho Spessoto
Julho 2007

A banda
Patty Ascher - Patrícia Acerbi Rodrigues - cantora
Nahame Mesello Casseb - Bateria
Ronaldo Coniglio Rayol - Violão
Marco Antonio do Carmo Pontes - Piano / Teclado
Eric de Sá Budney - Baixo
Ubaldo Versolato - Saxofone / Flauta

Repertório
<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=02.mp3> 1- I
say a little prayer
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=02.mp3> 2 -
Do you know the way to San jose
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=03.mp3> 3 -
I'll never fall in love again
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=04.mp3> 4 -
One less bell to answer
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=05.mp3> 5 -
Raindrops keep falling on my head
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=06.mp3> 6 -
A house is not a home
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=07.mp3> 7 -
The look of love (theme from casino royale)
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=08.mp3> 8 -
Always something there to remind me
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=09.mp3> 9 -
Walk on by
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=10.mp3> 10 -
Alfie
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=11.mp3> 11 -
Wives and lovers
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=12.mp3> 12 -
The long to be (close to you)
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=13.mp3> 13 -
this guys in love with you
(Burt Bacharach / Hal David)

<http://www.pattyascher.com/site/portugues/playlist.htm?musica=14.mp3> 14 -
What the world needs now is love
(Burt Bacharach / Hal David)

Dia 23 de agosto
Zimbo Trio
Show: A Bossa de Zimbo Trio
Horário: 19 horas
Sala Adoniran Barbosa
Entrada Franca
90 Minutos
Livre
Retirar ingressos uma hora antes
Contatos: Maria Inez
Fone: 3564- 0684
inez@artevivaproducoes.com.br

ZIMBO TRIO


O Zimbo Trio nasce no auge do movimento de renovação da música brasileira e
até hoje seus componentes, Amilton Godoy (piano), Itamar Colaço
(contrabaixo) e Rubens Barsotti (bateria), permanecem com os mesmos
objetivos de trabalhar dentro da música instrumental de padrão
internacional.
A música instrumental brasileira tem no Zimbo Trio um suporte de sua
identidade. Desde a concepção musical, passando pelo excelente repertório, à
técnica apurada de execução, estes três músicos excepcionais comprovam que a
unidade pode ser atingida pela integração das diferenças, resultando em
harmonia muito própria e estável. Esse trabalho influenciador de tantos
músicos e grupos está registrado em 43 discos gravados e lançados no Brasil
e em 22 dos quarenta e um países aonde o trio vem se apresentando desde
março de 1964. Entre as milhares de apresentações vale ressaltar os
trabalhos do Zimbo com orquestras sinfônicas do Brasil, da Venezuela, da
Argentina, da Colômbia e as apresentações no Phillarmonie de Berlin, Town
Hall e outros. O Zimbo Trio é um dos grupos mais premiados dessas três
últimas décadas, tendo em sua galeria: Troféu Imprensa, Roquete Pinto,
Pinheiro de Ouro, Chico Viola, Índio de Prata, Cândido Mendes, VII Prêmio
Sharp de Música , Prêmio Tim 2008 entre outros. Talentosos e criativos, sem
se despersonalizarem com os modismos e várias correntes musicais que se
impuseram nesses 32 anos, compõe um dos mais conceituados trabalhos de
grupo, cujo elo de ligação entre seus componentes é a entrega total à
música.

Repertório Zimbo Trio


O morro não tem vez - Tom Jobim
Choro pro Tico - Amilton Godoy
Incompatibilidade de gênios - João Bosco/Aldir Blanc
Beatriz - Chico Buarque
Fé cega, faca amolada - Milton Nascimento
Domingo no parque - Gilberto Gil
Arrastão - Edu Lobo/V. de Moraes
A felicidade - Tom Jobim
Frevo rasgado - Gilberto Gil
Garota de Ipanema - Tom Jobim/V. Moraes
Ponteio - Edu Lobo V. de Moraes


Dia 24 de agosto
Ana Cañas
No Show Amor e Caos
Sala Adoniran Barbosa
Horário 18 horas
Ingressos R$ 15,00
Bilheteria abre duas horas antes
90 Minutos
Livre
Contatos: Júnior
TEL: 2183-8383
jr@agenciaprodutora.com.br <mailto:jr@agenciaprodutora.com.br>

ANA CAÑAS

O excelente disco de estréia de Ana Cañas prima por ser autoral, audacioso e
distante do que se convencionou denominar MPB. Amadurecida por mais de cinco
anos em jam sessions na noite de São Paulo, a cantora imprime nas canções do
álbum uma atmosfera jazzística, usando e abusando de um andamento musical
imprevisível e inovador. Carismática, sua poderosa voz de contralto fez dela
uma das grandes descobertas recentes da música brasileira, antes mesmo de
gravar o primeiro disco, já sendo apreciada por gente como Chico Buarque,
Toquinho, Nelson Jobim e uma infinidade de jazzófilos que batem ponto no
Baretto, muito provavelmente o melhor piano-bar do Brasil, onde Ana se
apresentou nos últimos anos.
Talvez provenha do Baretto - onde os músicos cultivam o hábito de tocar por
satisfação própria -, a liberdade e a autonomia que essa paulistana de 27
anos exibe não só ao cantar, como também ao compor. São dela, com seus
parceiros, sete das dez faixas do muito bem-vindo "Amor e Caos". Nas
canções, por vezes, Ana subverte modelos de cantigas infantis para tratar da
condição humana falando de si com universalismo, sem se levar tão a sério,
mas também sem fazer qualquer tipo de concessão comercial. A segunda faixa,
intitulada "A Ana", por exemplo, carrega esta expressão em 25 dos 28 versos,
divididos em estrofes como esta: "Foi a Ana que fez/ Foi a Ana que foi/ Foi
a Ana em fá/ Foi a Ana, foi". E a música é uma maravilha, sob todos os
aspectos.
Os arranjos, que ficaram por conta de Fabá Jimenez e Alexandre Fontanetti,
parceiros de Ana nas composições, esbanjam inventividade, tirando sempre que
possível as sonoridades mais surpreendentes de cada instrumento. Isso desde
o início da deliciosa faixa de abertura, "Mandinga não", em que Fontanetti
coloca a sua guitarra synth praticamente para silvar, no início de uma
viagem que vai acabar na fantástica interpretação de Ana para "Rainy Day
Women", de Bob Dylan, em dueto memorável com o violão tenor do mesmo
Fontanetti.
Além de Bob Dylan, o disco conta com uma regravação de Caetano, "Coração
vagabundo", que ficou ao mesmo tempo mais singela e arrebatadora na voz de
Ana; e outra de Jorge Mautner, "Super mulher", que conta com a luxuosa
percussão de Naná Vasconcelos, outro entusiasta do trabalho da cantora, que
acabou se escalando como convidado especial do álbum, depois de se encantar
com a faixa "Devolve Moço".
A propósito, "Devolve Moço" deve ter encorajado Ana a fazer um trabalho tão
audacioso. Pré-lançada no Site My Space, a canção rendeu um formidável
feedback obtendo em menos de três meses mais de 5 mil acessos. Mas talvez
seja a impactante "Vacina na Veia" a canção que melhor traduza a coragem de
Ana ("Pra onde foi? Onde ficou aquela coisa verdadeira? / O forte ficou
fraco, e do homem fez-se o rato/ (...) Vacina na veia para não cair na teia
(...)
Outra faceta da artista que não pode ser desconsiderada é o fato de ela ser
formada em artes cênicas. Ana diz que o teatro brasileiro não perdeu nada,
muito pelo contrário, com sua desistência de ser atriz para abraçar a
música, mas a verdade é que ela veste e interpreta as canções de uma forma
tão particular e plena que mais parece possuída por uma personagem. O vasto
leque de nuances tonais da belíssima "Cadê você" explicitam esse traço da
Ana cantora.
"Para todas as coisas" vale como uma auto-entrevista, em que ela cita
algumas de suas admirações. Há Guimarães Rosa, Marisa Monte, Clarice
Lispector e Machado de Assis, além de outras confidências tão ou mais
reveladoras. Em "?" (sim é este o 'nome' da música), Ana também se expõe,
mas só que, em vez de responder, ela apenas faz indagações. As duas canções,
lado a lado no disco, corroboram o talento e a versatilidade da Ana Cañas
compositora. Enfim, "Amor e Caos" deve ser saudado como um dos melhores
discos de estréia dos últimos anos da música brasileira, seja pelo
surgimento da compositora, seja pela afirmação da cantora.

SETLIST

1. MANDINGA NÃO (ANA CAÑAS/FLÁVIO ROSSI, ALEXANDRE FONTANETTI)
2. A ANA (ANA CAÑAS/ ALEXANDRE FONTANETTI)
3. O HOMEM DE GRAVATA (JORGE BEN)
4. STORMY WHEATHER (HAROLD ARLEN AND TED KOEHLER)
5. SUMMERTIME (GERSHWIN)
6. ? (INTERROGAÇÃO) (ANA CAÑAS/ FABÁ JIMENEZ)
7. VACINA NA VEIA (ANA CAÑAS/ FABÁ JIMENEZ)
8. CORAÇÃO VAGABUNDO (CAETANO VELOSO)
9. PARA TODAS AS COISAS (ANA CAÑAS/ FABÁ JIMENEZ)
10.CHUCKBERRY FIELDS FOREVER (GILBERTO GIL)
11.CADÊ VOCÊ (ANA CAÑAS/ FABÁ JIMENEZ)
12.RAINY DAY WOMAN (BOB DYLAN)
13.SUPER MULHER (JORGE MAUTNER)
14.DEVOLVE MOÇO (ANA CAÑAS/ FABÁ JIMENEZ)
BIS:
CARENTE PROFISSIONAL (CAZUZA)
MANDINGA NÃO (ANA CAÑAS/FLÁVIO ROSSI, ALEXANDRE FONTANETTI)
BARATO TOTAL (GILBERTO GIL)

PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE CULTURA
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso - CEP 01504-000 - São Paulo - SP
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