Bolsa Iberê Camargo - Inscrições e informações para o artista

 

Bolsa Iberê Camargo

A Bolsa Iberê Camargo chega a sua 12a edição e irá contemplar dois artistas com residência no exterior: lugar a dudas, em Cali (Colômbia), e Gasworks, em Londres (Inglaterra). Os vencedores terão a cobertura de despesas com inscrição e taxas na instituição de destino, passagem aérea e auxílio estadia. Além dos dois participantes ganhadores da bolsa, serão selecionados outros dez artistas que receberão destaque na Revista Lugares do site da Fundação Iberê Camargo, e um artista que participará do Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura, na sede da instituição, em Porto Alegre, onde desenvolverá seu trabalho por cinco dias, usando a prensa alemã que pertenceu ao artista brasileiro.

Os candidatos devem ser brasileiros ou estrangeiros com residência comprovada há mais de cinco anos no Brasil, com participação prévia em pelo menos três exposições individuais e/ou coletivas, entre outros pré-requisitos.

Inscrições até 27 de julho de 2012

Fundação Iberê Camargo
Av. Padre Cacique, 2000, Porto Alegre - RS
51-3247-8000 ou bolsa@iberecamargo.org.br
www.iberecamargo.org.br/bolsa
Patrocínio: Gerdau, Itaú, Vonpar e De lage landen
Ver abaixo regulamento completo.

Informações para o artista sobre o custo-benefício de editais
As informações abaixo, todas de caráter objetivo, copiadas do edital, servem para ajudar o artista iniciante a decidir sobre a sua participação no evento em questão. Leia sobre esta iniciativa do Canal no Salões&Prêmios.

GANHO PARA SELECIONADOS:
1. Inscrição e taxas, na instituição de destino, pelo período de três meses;
2. Passagem aérea ida e volta em classe econômica;
3. Ajuda de custo no valor total de R$ 8.000,00 (oito mil reais) para os contemplados com residência no exterior;
4. Ajuda de custo no valor total de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), referente a uma semana de participação no Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura.

CUSTOS OPERACIONAIS:
- Preenchimento da ficha de inscrição;
- Envio de projeto, que deve ser descrito no momento da inscrição, deverá ter no máximo 2.400 (dois mil e quatrocentos) caracteres, contendo as informações necessárias sobre o trabalho que o candidato pretende desenvolver, no período de residência, na instituição selecionada.
- Envio de dossiês por correio, que devem ser gravados em mídia digital (CD ou DVD), em envelope identificado com o número de inscrição, contendo os seguintes documentos digitais: a) Portfólio com cinco imagens de trabalhos realizados nos últimos dois anos e cinco imagens de outros trabalhos que sejam relevantes para a compreensão do percurso do artista (somente formato jpeg ou png, tamanho 2MB no máximo por imagem); b) Currículo atualizado e comprovação de participação do candidato em pelo menos três exposições individuais e/ou coletivas (Ex.: convites/flyers virtuais, divulgação da exposição na Internet, etc.), arquivos em formato doc ou pdf.
- Realizar teste de proficiência na instituição para comprovação de domínio da língua espanhola para os candidatos que optarem por lugar a dudas e da língua inglesa para candidatos ao Gasworks.
- A inscrição no processo seletivo implica a licença não-exclusiva e sem limitação temporal, em favor da Fundação Iberê Camargo, para reprodução, edição, publicação, comunicação e exibição pública do trabalho inscrito, na sede da Fundação, no seu website na Internet, em catálogos ou em outros meios, a seu exclusivo critério.

APRESENTAÇÃO

A Fundação Iberê Camargo, conforme disposto no artigo 3º, inciso VII de seu estatuto, instituiu, em 2001, o seu programa anual de bolsas para artistas brasileiros em instituições internacionais. O programa é denominado "Bolsa Iberê Camargo em homenagem a Luiz Aranha", que foi mecenas de Iberê Camargo no início da sua carreira no Rio de Janeiro.

O objetivo do programa é propiciar a realização de residências artísticas no exterior por períodos de curta duração, de modo a contribuir para a formação e o aprimoramento de artistas e a incentivar atividades de intercâmbio e aprendizagem.

A Bolsa objetiva, igualmente, divulgar o trabalho de artistas brasileiros no site da Fundação Iberê Camargo e convidar um artista, selecionado pela Comissão Julgadora, para participar do Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura, em Porto Alegre. Nesta edição, são oferecidas duas bolsas, uma para cada diferente destino, como opção para os candidatos: lugar a dudas, em Cali (Colômbia), e, Gasworks, em Londres (Inglaterra).

REGULAMENTO

Os artistas selecionados receberão da Fundação Iberê Camargo uma bolsa-auxílio cada, com a cobertura dos seguintes custos:

1. Inscrição e taxas, na instituição de destino, pelo período de três meses;
2. Passagem aérea ida e volta em classe econômica;
3. Ajuda de custo no valor total de R$ 8.000,00 (oito mil reais) para os contemplados com residência no exterior;
4. Ajuda de custo no valor total de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), referente a uma semana de participação no Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura.

lugar a dudas
Informações sobre o espaço estão disponíveis em www.lugaradudas.org

Gasworks
Informações sobre o espaço estão disponíveis em www.gasworks.org.uk

INSCRIÇÕES

As inscrições devem ser feitas a partir do preenchimento da ficha de inscrição e do envio do projeto a ser desenvolvido na instituição selecionada, além de um dossiê do artista. A partir desta edição, todos os materiais serão enviados em formato digital.

1. Ficha de inscrição:
A ficha de inscrição está disponível exclusivamente no site da Fundação Iberê Camargo (www.iberecamargo.org.br/ bolsa). A inscrição será confirmada após o correto preenchimento de todos os campos obrigatórios do formulário, gerando assim um número de inscrição, que confirmará a sua participação.
a) A inscrição no processo seletivo implica a licença não-exclusiva e sem limitação temporal, em favor da Fundação Iberê Camargo, para reprodução, edição, publicação, comunicação e exibição pública do trabalho inscrito, na sede da Fundação, no seu website na Internet, em catálogos ou em outros meios, a seu exclusivo critério.

2. Escolha da instituição:
Na ficha de inscrição o artista deve selecionar uma das opções de residência: lugar a dudas (Cali, Colômbia) ou Gasworks (Londres, Inglaterra). As residências têm como objetivo o desenvolvimento de um projeto. O artista deve apresentar um projeto que possa ser realizado utilizando os recursos disponíveis nas instituições. A sua apresentação deverá ser suficientemente clara, podendo ser anexados a ela outros documentos ou fotos que o artista considere importantes para a compreensão da proposta.

3. Projeto:
O projeto deve ser descrito no momento da inscrição no campo "projeto". Deverá ter no máximo 2.400 (dois mil e quatrocentos) caracteres, contendo as informações necessárias sobre o trabalho que o candidato pretende desenvolver, no período de residência, na instituição selecionada. Projetos acima do limite de caracteres serão desconsiderados.

4. Dossiês:
Os dossiês devem ser gravados em mídia digital (CD ou DVD) e enviados pelo Correio para a Fundação Iberê Camargo, em envelope identificado com o número de inscrição, contendo os seguintes documentos digitais:
a) Portfólio com cinco imagens de trabalhos realizados nos últimos dois anos e cinco imagens de outros trabalhos que sejam relevantes para a compreensão do percurso do artista (somente formato jpeg ou png, tamanho 2MB no máximo por imagem);
b) Currículo atualizado e comprovação de participação do candidato em pelo menos três exposições individuais e/ou coletivas (Ex.: convites/flyers virtuais, divulgação da exposição na Internet, etc.), arquivos em formato doc ou pdf.

Os documentos deverão ser remetidos para:
Fundação Iberê Camargo / Bolsa Iberê Camargo
Av. Padre Cacique, 2.000
CEP 90810-240
Porto Alegre/RS

Para maiores informações ou dúvidas: www.iberecamargo.org.br/bolsa

As inscrições e envio dos dossiês serão aceitos somente se realizados dentro dos prazos indicados, e nos formatos e tamanhos de arquivos informados no edital.

Período de residência no exterior
Outubro/novembro/dezembro de 2012 em Cali (Colômbia) e outubro/novembro/dezembro de 2012 em Londres (Inglaterra).

Prazo de Inscrições
As inscrições poderão ser feitas de 21 de maio a 27 de julho de 2012.

CANDIDATOS APTOS A PARTICIPAR

A bolsa é destinada a artistas brasileiros ou estrangeiros com residência comprovada há mais de cinco anos no Brasil, com participação prévia em pelo menos três exposições individuais e/ou coletivas e que atendam aos demais requisitos previstos neste Edital. Serão priorizados artistas em processo de formação, com pelo menos quatro anos de produção sistemática em arte.

SELEÇÃO

Será designada pela Fundação Iberê Camargo uma Comissão Julgadora formada por no mínimo três especialistas da área das artes visuais, que fará a seleção através do material enviado pelos candidatos.

Caberá à Comissão Julgadora:

a) Selecionar os candidatos a serem contemplados com a Bolsa Iberê Camargo, sendo um para cada instituição em questão, com base nos seguintes critérios:
- Preenchimento da ficha de inscrição e envio dos materiais de acordo com o disposto neste Edital.
- Qualidade conceitual e relevância do projeto a ser desenvolvido;
- Justificativa e clareza da proposta;
- Exequibilidade do cronograma proposto.
b) Selecionar dez (10) artistas cujos trabalhos serão divulgados no site da Fundação Iberê Camargo, no decorrer do ano de 2012/2013, com base nos mesmos critérios citados acima (no item a).
c) Caso o candidato contemplado esteja impedido de cumprir o estágio oferecido pela bolsa (item a), transferir, em caráter de urgência, para um dos dez artistas selecionados para o site, sem prejuízo ao programa de bolsas em curso;
d) Selecionar um artista, a seu critério, dentre os inscritos, o qual receberá o convite para participar do Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura. O período de permanência no ateliê de gravura em metal, localizado em Porto Alegre, será de uma (1) semana, com o acompanhamento técnico da equipe do ateliê;

Não haverá possibilidade de recurso contra a decisão da Comissão Julgadora.

IDIOMA

O recebimento da Bolsa Iberê Camargo, em sua décima primeira edição, requer o domínio da língua espanhola para os candidatos que optarem por lugar a dudas, e domínio da língua inglesa para candidatos ao Gasworks. A Fundação Iberê Camargo realizará teste de proficiência com o candidato contemplado.

OBRIGAÇÕES DO CANDIDATO SELECIONADO

O artista selecionado assinará um termo de compromisso com a Fundação Iberê Camargo, no qual se compromete a:
a) fornecer à Fundação Iberê Camargo um relatório do período de residência, historiando atividades e trabalhos realizados;
b) fornecer informações sobre o desenvolvimento de seu trabalho no período de residência, para divulgação junto ao site da Fundação Iberê Camargo;
c) autorizar o uso de imagens de seu trabalho para divulgação pela Fundação nas diversas mídias;
d) se solicitado pela Fundação Iberê Camargo, realizar, após o retorno ao Brasil, uma palestra aberta ao público, em Porto Alegre, relatando sua experiência com o trabalho desenvolvido na instituição estrangeira;
f) mencionar o recebimento da Bolsa Iberê Camargo em exposições ou divulgação do trabalho que foi realizado no período da residência.

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. No caso do artista selecionado para a residência na Inglaterra, a responsabilidade do visto para ingresso no país é do artista selecionado;
2. Artistas que já realizaram residência em qualquer uma das instituições não podem se inscrever para a Bolsa Iberê Camargo;
3. Cada candidato poderá ser beneficiado uma única vez com a Bolsa Iberê Camargo;
4. Não serão apreciadas candidaturas de pessoas vinculadas direta ou indiretamente à Fundação Iberê Camargo;
5. Os candidatos deverão selecionar uma das instituições oferecidas, sendo imediatamente desclassificado o candidato que se inscrever em ambas;
6. As premiações referentes ao Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura e site são de decisão da Comissão de Julgadora;
7. Dossiês enviados fora do prazo não serão aceitos em hipótese alguma, e a Fundação Iberê Camargo não se responsabiliza pela sua guarda ou devolução;
8. Após conclusão do processo de seleção todas as mídias digitais serão destruídas, exceto dos artistas selecionados.
9. A Fundação Iberê Camargo não fornecerá curso de preparação de idiomas. Caso o candidato selecionado não tenha fluência no idioma requerido, a bolsa será concedida, em caráter de urgência, a um dos 10 (dez) candidatos selecionados para o site;
10. Se os trabalhos apresentados ficarem aquém do padrão de qualidade percebido pela Comissão Julgadora, a Fundação Iberê Camargo reserva o direito de não selecionar qualquer candidato para realizar o programa de bolsa em questão;
11. Nos casos em que a Comissão Julgadora considerar pertinente, poderá alterar a instituição de destino selecionada pelo artista no ato da inscrição;
12. O ato de inscrição implica automática e plena concordância com os termos deste edital;
13. Os casos omissos serão decididos pela Fundação Iberê Camargo.

INFORMAÇÕES

Fone | Fax: (51)3247-8000
E-mail: bolsa@iberecamargo.org.br
www.iberecamargo.org.br/bolsa

No site os interessados podem encontrar mais informações sobre a Bolsa e as ações da Fundação Iberê Camargo.

Fonte: Canal Contemporaneo

Oportunidade área do teatro- CCB

Será realizando o 27º Festivale (Festival de Teatro do Vale do Paraiba), em São José dos Campos no período de 6 a 16 de setembro e gostaríamos de convidar grupos teatrais, ligados aos editais do PROAC e que ainda tenham cotas, para fazerem parte da programação do nosso Festival.
Livros, exposições e documentários sobre o universo das Artes Cênicas também serão bem vindos.
Contatos:
cet@fccr.org.br
wangyalves@fccr.org.br
telefones: 12 - 3924-7358 (fccr)

Editais abertos no MinC Junho 2012

  1. Prêmio Casa de Rui Barbosa 2012

    16 de maio de 2012 | Editais de todo o Brasil, INSCRIÇÕES ABERTAS, Inscrições Abertas

    Inscrições para o Concurso de Monografias vão até 30 de julho

  2. Seleção Pública

    16 de maio de 2012 | Editais Ministério da Cultura, INSCRIÇÕES ABERTAS

    Envio de propostas encerrou no dia 28 de maio

  3. Edital Memória do Mundo da Unesco – MOW – Brasil 2012

    05 de abril de 2012 | Editais de todo o Brasil, INSCRIÇÕES ABERTAS

    Inscrições abertas até 6 de julho

  4. Editais de distribuição de filmes no exterior

    17 de fevereiro de 2012 | Editais de todo o Brasil, INSCRIÇÕES ABERTAS, O dia a dia da Cultura

    Inscrições encerradas no dia 3 de junho

  5. Prêmio Funarte de Composição Clássica

    15 de fevereiro de 2012 | Editais de todo o Brasil, INSCRIÇÕES ABERTAS

    Inscrições até 28 de setembro

  6. Programa de Bolsas de Tradução e Publicação de Reedições

    11 de julho de 2011 | Editais Ministério da Cultura, INSCRIÇÕES ABERTAS,Observatório dos Editais

    Inscrições abertas até 31/12/2012

Google cria exposição 3D no Palácio de Versalhes

Google cria exposição 3D no Palácio de Versalhes


O Google vai instalar no Palácio de Versalhes, na França, uma exposição em 3D para contar aos visitantes a história da antiga residência do rei Luís XIV. A galeria, que mistura obras originais, maquetes e dispositivos multimídia, é fruto da colaboração do palácio com a gigante da internet.
Segundo Carlo d’Asaro Biondo, presidente de operações do Google na Europa, Oriente Médio e África, é a primeira vez que uma exposição do gênero é instalada num espaço físico de museu.
A galeria que foi aberta na última quinta-feira (14/6) ao público oferece 11 novas salas – quatro multimídias – e 90 obras variadas, muitas delas jamais expostas.
Os filmes em 3D do Google, com detalhes extremamente concretos, sobre a história da construção do palácio real e de seus jardins, serão projetados em salas especiais que se alternam com as tradicionais. No site www.versailles3d.com também é possível encontrar um jogo interativo.
O Google pretende estender esta experiência de presença física para outros locais, a exemplo de Roma, que o grupo reconstruiu em 3D.
*Com informações do Agência France Presse


Google cria exposição 3D no Palácio de Versalhes

São Paulo ganha catálogo com pontos de cultura do estado

 

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC), está disponibilizando aos interessados informações sobre a rede de pontos de cultura do estado de São Paulo.

Os dados poderão ser acessados através do Catálogo da Rede de Pontos de Cultura, publicação da Secretaria de Cultura de São Paulo, em parceria com o MinC.

Em todo o estado são 301 pontos em rede, distribuídos por 176 municípios, atingindo um público direto de 212.817 pessoas e mais de um milhão indiretamente.

O catálogo completo está disponível aqui.

*Com informações do site do MinC

MIS lança editas para música, games e audiovisual

 

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP) abriu inscrições para quatro editais voltados à música, games e audiovisual, e reformulou a convocatória do Curta MIS, que agora passa a receber projetos de todo o Brasil e durante o ano todo.

Foi lançado o programa semestral LABMIS Estúdio de Som, voltado para bandas residentes no estado de São Paulo, com composições originais de qualquer estilo, gênero, instrumentação, arranjo ou composição. A iniciativa promove a gravação de músicas inéditas e autorais (popular ou erudita).

Para área de jogos eletrônicos, o museu promove a Residência Desenvolvimento de Games. O programa é desenvolvido no laboratório de novas mídias do MIS, em parceria com o grupo de pesquisa Iconomia e o projeto “Moedas Criativas”, sob a Curadoria de Gilson Schwartz.

Além do Curta MIS, que realiza mensalmente a estreia de curtas-metragens, os realizadores de audiovisual poderão participar do LABMIS Curtas, que busca criar espaço permanente para a edição e finalização de obras no Estúdio de Pós-Produção do Laboratório de Novas Mídias do museu.

O MIS também recebe, até dia 22 de junho, inscrições para a convocatória pública Arte e Cinema pelos posters. Serão selecionados 20 artistas para a criação de releituras de posters de cinema, das mais diversas épocas, por meio de técnicas artísticas variadas.

A íntegra dos editais está disponível no site www.mis-sp.org.br.

Itaú Cultural abre inscrições para programa sobre artes visuais

 

O Itaú Cultural abre nesta segunda-feira (4/6) inscrições para a terceira edição do programa Experiência, que aborda aspectos do fazer artístico e propõe a reflexão sobre o papel do artista no mundo de hoje.

Podem participar estudantes de graduação de qualquer curso de ensino superior com produção em artes visuais. O programa promove encontros periódicos com a pesquisadora e crítica Paula Braga, para debates teóricos, leitura de portfólios para discussão e avaliação dos trabalhos.

O acompanhamento também será realizado por meio de conversas em grupo e individuais com o artista Albano Afonso e a crítica e curadora Ana Maria Maia. Além disso, os participantes realizam visitas técnicas a instituições e galerias de arte e ateliês de artistas, entre outros espaços.

Nesta edição, serão promovidas mesas de debate abertas ao público. As discussões giram em torno de temas pertinentes à formação de jovens artistas no Brasil, como mercado de arte e residências artísticas.

As inscrições terminam no dia 13 de julho. Para saber mais clique aqui.

Publicado decreto que altera estrutura do Ministério da Cultura

 

O Diário Oficial da União publicou na última sexta-feira (1/6), a nova estrutura regimental do Ministério da Cultura. O decreto 7743/2012, assinado pela presidenta Dilma Rousseff, traz a formação de duas secretarias: a da Economia Criativa (SEC) e a da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC).

Entre as atribuições definidas compete à SEC propor, conduzir e subsidiar a elaboração, implementação e avaliação de planos e políticas públicas para o desenvolvimento da economia criativa brasileira e coordenar ações para o seu desenvolvimento. Essa secretaria conta com as diretorias de Desenvolvimento e Monitoramento e de Empreendedorismo, Gestão e Inovação.

A SCDC tem como atribuições, planejar, coordenar, monitorar e avaliar políticas, programas, projetos e ações para a promoção da cidadania e da diversidade cultural brasileira. Também é competência dessa secretaria promover programas, projetos e ações que ampliem a capacidade de reconhecimento, proteção, valorização e difusão do patrimônio, da memória, das identidades, e das expressões, práticas e manifestações artísticas e culturais, entre outras.

A SCDC agrega a Diretoria da Cidadania e da Diversidade Cultural.

Além dessas novas secretarias, o MinC continua com as secretarias de Políticas Culturais (SPC); Audiovisual (SAv); Articulação Institucional (SAI); e de Fomento e Incentivo à Cultura (SEFIC).

Educação e Comunicação para Cultura – A diretoria de Educação e Comunicação também foi criada com o decreto, no âmbito da Secretaria de Políticas Culturais (SPC), com o intuito de desenvolver uma Política Nacional de Integração entre Educação e Cultura que promova o reconhecimento das artes como campo do conhecimento e dos saberes culturais como elemento estratégico para qualificação do processo cultural e educativo; e de reconhecer a importância central ao enlaçamento da Cultura à Comunicação para garantir o fortalecimento da diversidade e pluralidade cultural, fundamentais para o alcance da plenitude cidadã.

O decreto mantém, também, as instituições vinculadas em autarquias – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Agência Nacional do Cinema (Ancine); e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) – e as fundações – Casa de Rui Barbosa (FCRB); Palmares (FCP; Nacional de Artes (Funarte); e Biblioteca Nacional (FBN).

Leia aqui o decreto na íntegra.

*Com informações do site do MinC

São Paulo terá 1º museu da América Latina voltado à cultura LGBT

 

A cidade de São Paulo deve receber o primeiro museu gay da América Latina. O espaço, batizado de Centro Cultural, Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, será sediado na Praça da República, na região central da capital.

O projeto será viabilizado pela Secretaria Estadual da Cultura em parceria com a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e deverá ocupar um espaço de 150 metros quadrados. O governo ainda está em fase de levantamento para decidir a composição do acervo.

O objetivo é resgatar memórias da comunidade LGBT, expor trabalhos que retratem o movimento através das artes e ser uma referência para pessoas que busquem auxílio.

Atualmente, iniciativas parecidas só existem nas cidades de São Francisco (EUA) e Berlim (Alemanha).

A previsão é que o museu seja inaugurado em 2013.

*Com informações do jornal Metro

Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo lança 13 editais do ProAC

 

A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo lançou, nesta quarta-feira (30/5), 13 editais do Programa de Ação Cultural (ProAC). Ao todo, 175 projetos serão contemplados, somando um investimento de R$ 12,1 milhões.

Os editais abrangem cinco expressões artísticas: teatro, dança, circo, artes cênicas para crianças e festivais de artes. O objetivo é fomentar a produção artística independente, selecionando projetos culturais promissores por meio de concursos para linguagens específicas. Os contemplados – escolhidos por comissões de avaliação – recebem incentivo financeiro do Estado para executar as propostas apresentadas.

O ProAC vai destinar dois editais à produção para o público infantil, englobando os segmentos teatro, dança, música e circo – um para produção de espetáculo inédito, outro para difusão e circulação – no valor total de R$ 800 mil.

Além deste, o teatro terá mais três editais, com investimento total de R$ 4,05 milhões, sendo R$ 1,8 milhão para produção de espetáculo inédito, R$ 1,5 milhão para difusão e circulação, e mais R$ 750 mil para primeiras obras. Para dança, o ProAC reservou R$ 2 milhões, também nas modalidades espetáculo inédito, difusão e circulação e primeiras obras.

Já as artes circenses terão três editais no valor total de R$ 1,75 milhão, que contemplam montagem de espetáculo ou manutenção de circo itinerante, montagem de espetáculo e temporada de grupo de circo, além de produção e apresentações de número circense.

Dentro da política de estimular a produção cultural no interior, o ProAC também possui um edital voltado especificamente para artistas de municípios com até 500 mil habitantes, no valor total de R$ 500 mil. Completando a lista dos 13 editais lançados agora, o ProAC tem R$ 3 milhões destinados ao fomento de festivais de arte.

Ainda na primeira quinzena de junho serão lançados também editais para os segmentos Museus, Artes Visuais e Patrimônio Histórico. Até o final do semestre, os editais para Literatura, Cinema/Audiovisual, Música e Diversidade Cultural também estarão publicados.

Os editais estão disponíveis aqui.

*Com informações do site da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Biblioteca Nacional abre edital para coedição de revistas

 

A Biblioteca Nacional abriu chamada pública para entidades sem fins lucrativos interessadas em fazer parcerias para publicar, em sistema de coedição, revistas impressas ou digitais com a FBN.

O edital, que ficará aberto por prazo indeterminado, vale tanto para publicações já existentes como outras que vierem a ser criadas. A entidade parceria será responsável pela produção do conteúdo, a programação visual, produção gráfica e industrial, administração comercial, marketing, publicidade, distribuição e venda e a FBN dará o aval institucional e a autorização do uso dos direitos do nome e da imagem.

Mais informações podem ser obtidas junto a Coordenação-Geral de Pesquisa e Editoração da entidade, pelo e-mail cgpe@bn.br ou pelos telefones  (21) 3095-3806 e (21) 3095-3836.

A íntegra do edital está disponível aqui.

*Com informações do site da Biblioteca Nacional

Comunicação para divulgar e captar recursos para projetos culturais

 

Criar conteúdos que chamem a atenção das pessoas e despertem o desejo delas de consumi-lo. Esse é o principal desafio da comunicação também na área cultural, segundo Bento Andreato, sócio da Andreato Comunicação e Cultura. “Se pegarmos os números de acesso à cultura, ainda temos muito o que avançar”, afirma.

Para ele, as novas mídias têm um papel fundamental, de dar acesso imediato e gratuito a várias manifestações culturais. “Essa é uma porta de entrada fantástica. Recentemente muitos artistas surgiram ao grande público a partir de um vídeo postado na rede”, diz. E além da capacidade de amplificar uma ação ou conteúdo, a internet traz a possibilidade de aferir resultados. “Com a plataforma web, o profissional de comunicação pode medir a qualquer momento se a ação planejada está atingindo os resultados esperados e corrigir os rumos com um custo relativamente baixo”, explica Andreato.

Mas, serão as redes online “o futuro da comunicação”, especialmente na área cultural? “Falar do futuro é muito difícil, ainda mais sobre as redes e ferramentas tecnológicas. O que posso garantir é que cada vez mais as pessoas terão acesso a internet e as redes vão continuar se multiplicando. Vejo isso como um reflexo do que é o ser humano, ele precisa se comunicar, fazer parte de um grupo, se reconhecer. Acho que ainda teremos muitas surpresas apresentadas pelos avanços da tecnologia, por outro lado alguém é capaz de dizer se existirá Twitter? Duvido. O mais importante é saber onde estará a atenção das pessoas, seja nesse ou naquele aplicativo”, afirma.

Andreato alerta que falta preparo por parte dos profissionais de comunicação, que têm direcionado as verbas e fazem os projetos existirem sempre no mesmo, no seguro. “As pessoas estão assumindo cada vez mais cedo cargos decisórios em empresas e instituições mas esquecem de se preparar para tal. Eles arriscam pouco, porque conhecem pouco da cultura e preferem algo que sabem que vai dar retorno com pouco esforço”, afirma o especialista, que ministrará o módulo Comunicação em Projetos Culturais, parte do curso Mercado Cultural, que o Cemec promove a partir do próximo dia 29 de maio, em São Paulo.

Captação - Outro especialista que estará no curso Mercado Cultural e também na Jornada de Captação de Recursos (de 19 a 28 de junho), é Guilherme Afif, fundador da Guaimbé Bureau de Cultura. Ele lembra que a captação de recursos – “apesar da expressão infeliz” – nada mais é do que um processo de venda. “E uma venda é um exemplo clássico de comunicação daquelas do primeiro dia da graduação em Comunicação, onde o professor fala em Emissor, Receptor, Canal, Código e Mensagem”, diz.

A multiplicação de canais e o aumento da velocidade dos mesmos nos últimos tempos, obviamente têm um impacto sobre a captação de recursos que não passa desapercebido. E Afif elenca três aspectos que afetam significativamente o dia-a-dia da captação de recursos:

1) O advento das redes sociais, mecanismos de pesquisa e websites permitiu ao produtor cultural angariar muito mais informações sobre o “alvo” que ele busca para captar recursos. “Não há mais desculpa para quem quer captar, chegar à frente de um executivo de empresa para apresentar um projeto e não saber nada sobre a empresa, os executivos responsáveis pela área de patrocínio e a política cultural da empresa. Está tudo aberto e disponível para quem quiser ver, com raríssimas exceções. Isso facilita bastante por um lado, mas exige um trabalho intenso e minucioso antes de marcar visitas, preencher o formulário ou mesmo enviar um e-mail”, explica.

2) Enviar e-mails e adicionar alguém à sua rede social é justamente o segundo aspecto. “Se por um lado, pesquisar sobre a empresa, sua política cultural e os valores disponíveis para patrocínio ficou mais fácil, por outro, acessar pessoas, ainda que pareça mais fácil, ficou mais difícil. Sempre recomendo a quem esteja em um processo de captação: evite enviar um e-mail ou adicionar no Facebook, LinkedIn, Instagram, Ueedo ou outro, uma pessoa que você não conhece, mas com quem deseja agendar uma apresentação do seu projeto. No e-mail, é quase certo que você vai cair em uma caixa de spam, ou será deletado sem que sua mensagem chegue até o destino. O seu projeto vai parar no último lugar que você deseja: o lixo. A rede social vai sempre perguntar se você conhece a pessoa. Se insistir, acabará, mentindo. Poupe-se de constrangimentos. É preferível usar sempre os canais de comunicação que a empresa dispõe para a finalidade que você procura.”

3) A prestação de contas. “Não há espaço para amadores. Tenho visto prestações de contas deslumbrantes, verdadeiros projetos em si mesmos. Livros, filmes, documentários, sites, fan pages, apps para iPad e iPhone, vale tudo para fidelizar o patrocinador. Nós somos todos artistas em diferentes graus, por isso é fundamental colocarmos nesta comunicação final do projeto toda a emoção que ele gerou, além, claro, dos dados concretos, clippings e relatórios de desempenho. O patrocinador dificilmente vai acompanhar de perto ou estar presente ao projeto cultural. Cabe ao produtor moderno, além de realizá-lo com competência, tentar comunicar esta emoção através da prestação de contas”, ensina Afif.

Pergunto a ele o que falta ao mercado brasileiro quando falamos em comunicação na área cultural. “Hoje li no Estadão uma entrevista com o Antônio Fagundes onde ele qualifica o patrocínio como uma ferramenta paliativa e critica a falta de recursos para a cultura. E era o Antônio Fagundes! Se ele tem essa dificuldade, imagine nós, meros mortais!”, responde.

Ele acredita que a carência de patrocínio mencionada pelo Fagundes pode ser sensivelmente minimizada com informação. “A empresa precisa se abrir para a cultura, ouvir os interlocutores deste importante e valioso mercado, informar ao produtor qual é sua política cultural, a sua estratégia para aquele ano, a disponibilidade de recursos incentivados ou não.”

Da mesma forma, a empresa precisa conhecer quais são as leis de incentivo de que ela dispõe, como funcionam e de quanto ela dispõe para investir. “Para que aumente seus investimentos em recursos próprios, precisa aprender também, conosco, os produtores e artistas, as maneiras como ela pode se beneficiar da cultura, a via de mão dupla que é o patrocínio, onde a empresa divulga a sua marca, mas também obtém um fundamental termômetro social e comportamental do mercado onde ela deseja atuar. Assim como nas teorias econômicas do Fernando DeSoto, a riqueza precisa se transformar em capital, na cultura os recursos de incentivo precisam se converter em patrocínio, e as ferramentas para que isso aconteça são informação e regras claras, ou seja, comunicação”, conclui Afif.

Clique aqui para saber a programação completa do curso Mercado Cultural, que traz ainda Ana Carla Fonseca Reis, Ronaldo Bianchi, Claudia Taddei, Rodrigo Salinas, Fábio de Sá Cesnik, Erick Krulikowski e Leonardo Brant.

Para saber mais e se inscrever na Jornada de Captação de Recursos, clique aqui.

Fonte Cultura e Mercado

Henilton Menezes faz balanço da Lei Rouanet no Seminário #Procultura

 

O Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, fez um balanço do atual mecanismo de financiamento, a Lei Rouanet, durante o Seminário #Procultura, promovido no último sábado (19/5), em São Paulo, pelo Cemec e Cultura e Mercado. De acordo com ele, é importante entender que mesmo que as mudanças sugeridas pelo novo projeto de lei ocorram, elas ainda devem demorar três ou quatro anos até serem totalmente aplicadas.

Enquanto isso, a Lei Rouanet, há duas décadas em vigor, continuará operando em paralelo. ”Quando o Procultura chegar, ele vai criar dois mundos: o da lei antiga e o da nova. Teremos alguns anos de coexistência de ambas. Por isso é preciso continuar desenvolvendo a Lei Rouanet”, afirmou.

O secretário destacou o trabalho da Sefic junto aos 10 parceiros que interagem na lei – entre sociedade civil, instituições privadas e instâncias políticas – e ressaltou a importância de haver diálogo entre os setores para que ela funcione.

Menezes também ressaltou a importância do trabalho da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura. “No ínicio do mandato, a ministra Ana de Hollanda convocou a CNIC para uma reunião em que prometeu atender a todas as recomendações da comissão” explicou, destacando que o trabalho da comissão não se reserva apenas à análise e aprovação dos projetos que pedem o benefício da Lei Rouanet, mas também a qualificação das propostas. Também destacou que hoje a comissão é nacional e itinerante.

Menezes afirmou que o Procultura busca aprimorar e trazer soluções para os problemas do atual mecanismo, como a diferenciação de projetos de magnitude diferentes. “O Cirque de Soleil está na mesma categoria do circo do Seu Zé e a lei não me permite diferenciá-los”, exemplificou. “É necessário que tenhamos um instrumento que possa enxergar patrocinadores e proponentes, nas diferentes regiões”, concluiu.

No momento, a Sefic trabalha para que todo processo de apresentação de projetos seja informatizado, segundo Menezes. ”O Salic é único processo onde você começa no virtual e termina no analógico”, brincou o secretário. O novo formulário também deve possibilitar que os proponentes indiquem a cidade-alvo do projeto – onde ele será realizado -, não apenas a cidade sede, onde a empresa patrocinadora está localizada.

O secretário afirmou também que está em estudo a abertura de um edital para a região Norte, voltado exclusivamente a produtores culturais do própria região, visando tirar a concentração de recursos do Sudeste, que atualmente tem 79% do incentivo fiscal.

Conclusão - Henilton Menezes voltou a discursar no fechamento do seminário, quando pediu que houvesse serenidade nas discussões para que se pudesse chegar a um consenso benéfico a todos os envolvidos. “O texto do Procultura é um texto bastante contemporâneo”, afirmou.

Segundo ele, o aprimoramento da nova lei é algo que pode e deve acontecer mesmo quando o texto já tiver sido aprovado. ”A versão anterior do Procultura eu não conseguia ver sendo implantada, mas vejo agora”, concluiu.

Veja abaixo a apresentação feita pelo secretário, que destacou que todas as informações são públicas e podem ser consultadas no MinC.

Palestra #Procultura (Henilton Menezes)

 

View more presentations from Cemec .

Acompanhe durante a semana mais cobertura do Seminário #Procultura.

Secretaria promove concurso sobre diversidade cultural brasileira

 

Em virtude das comemorações do Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, celebrado nesta segunda-feira (21/5), a Secretaria de Cidadania Cultural está lançando cartazes e uma ação na sua fanpage no Facebook, convidando a sociedade a mostrar seu próprio olhar sobre a diversidade cultural brasileira. O intuito do projeto é promover o diálogo a respeito do tema.

Os usuários da rede social poderão postar fotos na página da secretaria e votar em sua foto preferida. A imagem mais votada vai se tornar capa da fanpage, em comemoração à data.

De acordo com a secretaria, a data é uma oportunidade para a mobilização por parte de governos, organizações da sociedade civil e comunidades culturais a fim de promover a cultura na sua diversidade e em todas as suas formas: patrimônio material e imaterial, indústrias criativas, bens e serviços culturais.

Clique aqui para acessar a página da secretaria no Facebook.

*Com informações do site Cultura Viva

Fundação norte-americana financia artistas com carreira consolidada

A recessão abalou a maior comunidade de artes dos Estados Unidos – a do estado de Washington – e os artistas individuais do país perderam apoios financeiros importantes tanto do setor público quanto do privado.

Para tentar preencher a lacuna deixada por estes investimentos, a Doris Duke Charitable Foundation – instituição filantrópica criada a partir da herança da filha do magnata do fumo e da energia elétrica James Buchanan Duke, morta em 1993 – anunciou, no fim do mês passado, a doação de US$ 50 milhões de dólares a artistas performáticos nos próximos 10 anos.

Além do alto valor, o que chama atenção é sua destinação. Os primeiros 21 contemplados com uma parcela do montante – que pode chegar a US$ 275 mil – são artistas com carreiras consolidadas no jazz, na dança e no teatro contemporâneo, muitos deles surgidos nas décadas de 60 e 70. “Pense nisso como um voto radical de confiança na criatividade de mais de 200 artistas, que agora têm liberdade de fazer experimentos, refletir, tentar algo novo sem medo de falhar”, afirmou Ed Henry, presidente da Doris Duke foundation, ao jornal Washington Post.

O fundo também inclui o financiamento (superior a 20% da quantia) para o desenvolvimento do público. Como se sabe, é fácil encontrar pessoas nos EUA com vontade de criar obras de arte interessantes. O desafio é encontrar um público para o trabalho de tais artistas.

A maior aposta, no entanto, está na ideia de que, melhor do que criar alguns vencedores, é fomentar a tradição das artes nos Estados Unidos. Dando força a medalhões da cultura americana, a doação pretende garantir que mais pessoas vejam e apreciem estes trabalhos para serem inseridos neste mundo.

O novo programa começará em 2012, marcando o 100º aniversário de nascimento Doris Duke. O valor do legado de Duke para a fundação está agora estimado em US$1,6 bilhão.

Clique aqui para ler o artigo da revista inglesa e aqui para conferir o texto do jornal americano.

*Com informações da The Economist e do The Washington Post

Captador de recursos deve ter visão do todo e código de ética

“Captadores de recursos da área cultural deveriam se organizar e produzir um código de ética da prática profissional que regulamentasse as suas atividades, assim como os da área social fizeram por meio da ABCR (Associacao Brasileira de Captadores de Recursos).”

A afirmação é de Carla da Nóbrega, coordenadora de Mobilização de Recursos do escritório regional para a América Latina e Caribe da ONG Habitat for Humanity International, fundadora e membro do Conselho Consultivo da ABCR. Carla já atuou em diversas organizações que trabalham como projetos sociais e culturais e acredita que a promoção e a difusão de boas práticas éticas no setor cultural é urgente e fundamental.

Ela diz que, em primeiro lugar, o captador de recursos deve se orientar por metas financeiras claras, desafiadoras e factíveis. Além disso, precisa conseguir realizar um bom trabalho em equipe com os implementadores do projeto e desenvolver habilidades técnicas e pessoais de planejamento, relacionamento, organização, orçamento, comunicação e a captação de recursos em si.

“A principal dificuldade que vejo é a cobrança permanente do setor por resultados que deveriam ser compartilhados entre todos na organização. O peso da responsabilidade de captar recursos muitas vezes recai somente nos ombros do captador, o que não é uma boa prática para ninguém. Por essa razão, o captador deve desde cedo se acostumar a trabalhar sob pressão.”

Segundo Lucimara Letelier, coordenadora do grupo de cultura da ABCR e Diretora Assistente de Artes do British Council Brasil, uma pessoa que pretende ser captadora precisa conhecer as técnicas e profissionais que já estão no mercado. “Acho importante que quem quer se tornar captador hoje esteja conectado à evolução da profissão que está acontecendo neste momento, transicionando entre o perfil que tem sido até o momento e o que está em formação”, afirma.

Para ela, o modelo de atuação dos captadores no setor cultural no Brasil foi muito pautado pelas regras da lei Rouanet, que limita a atuação por projeto, foca em uma única fonte de recurso (empresas) e estipula um teto de remuneração associada ao sucesso da captação (“em risco”). “Este modelo acabou estimulando um perfil específico de captadores e limitando a percepção do mercado sobre o potencial de atuação deste profissional, em impactar o desenvolvimento institucional e a sustentabilidade no longo prazo das organizações culturais”, explica.

O perfil de captação de recursos em diversas partes do mundo, conta Lucimara, está mais relacionado a estruturas internas das organizações culturais e sociais do que ao perfil terceizado e comissionado que conhecemos aqui no Brasil. Dentro desse modelo, os captadores , muitas vezes denominados “profissionais de desenvolvimento”, são parte da estratégia de longo prazo das organizações e trabalham a captação conectada às ações em todas as áreas (Marketing, Comunicação, Finanças, Programação e curadoria, etc) da instituição.

“No Brasil, temos visto uma mudança significativa, apesar de lenta e gradual. Aos poucos as organizações culturais passam a adotar um modelo mais interno, com estratégias de captação de recursos alinhadas ao posicionamento institucional e de marca de cada instituição. Trata-se de uma mudança de cultura organizacional e de paradigmas de mercado, portanto levaremos um tempo para estabilizar esta nova realidade”, afirma.

Para Frederico Barletta, coordenador de Sustentabilidade do Museu da Pessoa, para ser um captador de recursos tem que conhecer bem os programas e projetos da instituição, estar envolvido ou comprometido com a sua sustentabilidade a médio e longo prazo e ser capaz de traduzir para o mercado aquilo que a instituição faz e quer alcançar. “Um captador de recursos não é um vendedor simplesmente, se não estiver envolvido com a causa não consegue mobilizar outras pessoas ou construir relações. As dificuldades são enormes: temos um cultura avessa ao dinheiro, ao mecenato, etc.”

Ele é mais um que acredita que não podemos ter uma perspectiva que privilegia somente os mecanismos de incentivo. “É preciso ir além, provocar o mercado e as pessoas para que novas formas de colaboração possam ser criadas – as redes virtuais, os sites de financiamento coletivo são exemplos disso”, afirma.

Independentes - E quem não está ligado a uma organização? É natural que existam captadores para dar suporte a artistas e produtores, por exemplo. Segundo Lucimara, esse perfil de captador será sempre necessário para realizar uma atividade quando artistas e curadores não estiverem aptos a desempenhar sozinhos. “O modelo ideal combina profissionais dentro das estruturas organizacionais fixas das organizações, com profissionais ou empresas com equipes que atuem em áreas específicas, como captação para projetos internacionais, projetos de itinerância, projetos que envolvam uma rede ampla de parceiros ou outros temas cuja exerpertise não se encontra dentro da organização”, diz ela.

Lucimara acredita que as soluções não são simples, porque o atual modelo está bastante enraizado, mas há um novo caminho que nasce dos aprendizados e experiência da caminhada até aqui. “Será uma mudança a longo prazo, que promete uma atuação do captador muito mais integral e significativa para o momento do mercado cultural brasileiro, que na próxima década será ainda mais globalizado, institucional e economicamente relevante”, conclui.

Para Carla, apesar de todas as dificuldades, o que compensa neste trabalho é a capacidade que o captador tem de viabilizar ótimos projetos, que sem recursos financeiros não existiriam. Outra compensação é a demanda do mercado por bons captadores de recursos. “O bom captador nunca ficará sem emprego.”

Curso - Para quem deseja entrar nessa área ou se aperfeiçoar para ser um bom captador – e nunca ficar sem emprego! – de 19 a 28 de junho, o Cemec promove, em São Paulo, mais uma Jornada de Captação de Recursos, uma abordagem sobre o financiamento de projetos a partir do negócio cultural.

A Jornada de Captação de Recursos auxilia o participante a organizar fontes de financiamento, carteira de clientes, argumentação de venda, além de estruturar a comunicação, o projeto comercial e a negociação com clientes e patrocinadores. O objetivo final do curso é habilitar o participante a desenvolver um plano de captação de recursos a partir do negócio, em direção ao mercado.

Clique aqui para ver a programação completa e se inscrever.

Fonte: Cultura e Mercado

Crowdfunding Eroticos

 

Em tempos de vazamento de fotos íntimas e sex tapes amadoras circulando livre e gratuitamente pela rede, é difícil pensar que ainda se ganha dinheiro investindo em conteúdo erótico. A verdade é que todos os segmentos envolvidos com a “indústria do prazer” sofreram uma baixa depois da chegada da internet.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico, o faturamento dos filmes do gênero, que chegou a representar 50% da área, hoje não chega a 30%.

O lado positivo é que onde existe um mercado em crise, o crowdfunding penetra (com perdão do trocadilho) para inverter a lógica do mercado (clique aqui para saber sobre o curso que o Cemec promove sobre o tema em junho). Tendo em vista o vasto leque de possibilidades que o financiamento coletivo abre – afinal, é só jogar uma ideia na rede e ver se tem mais gente por aí que simpatiza com sua proposta – já era de se esperar que um grupo de meninos iria se juntar para pensar em algo como o Nake it.

Veja bem: sabe aquela sua bela vizinha, a colega de faculdade ou ainda aquela menina que você encontra no ônibus todo os dias? Então, elas são os alvos da plataforma de financiamento coletivo. Utilizando o fetiche de 10 entre 10 homens – o de imaginar peladas pessoas que eles conhecem – o Nake it pretende mostrar pessoas interessadas em posar do jeito que vieram ao mundo e gente que queira pagar por tal exibicionismo.

“Chegamos à conclusão de que as pessoas que nós mais desejávamos ver nuas estavam no nosso círculo social refletimos e tivemos a convicção de que milhares de cabeças pensavam parecido com a gente”, afirma Daniel Matos que, junto com Rodrigo Nery e Ricardo Dullius, criou o site.

A primeira empreitada do site foi arrecadar R$ 300 mil para financiar o ensaio nu da apresentadora e blogueira Pietra Príncipe. Apesar da meta não ter sido atingida, a iniciativa gerou burburinho nacional e internacional, além de juntar uma leva de pessoas (garotos em sua maioria, em contagem não oficial) que simpatizaram com o objetivo da plataforma.

A reverberação foi suficiente para garantir a sobrevivência do site, que planeja os próximos passos. Segundo os organizadores, já existem seis garotas no casting para os próximos projetos de financiamento. “A cada semana, vamos colocar uma menina no ar, durante um mês, e a cada R$ 500 arrecadados, liberaremos uma foto. Quanto mais dinheiro conseguirmos, mais fotos serão disponibilizadas e mais apimentadas” afirmou Rodrigo Nery em entrevista à Agência O Globo.

A meta a ser arrecadada inclui os cachês de modelo, fotógrafo, produção (maquiador, figurinista, locação, entre outras coisas), investimento em mídia e premiação para a equipe. Segundo Daniel Mattos, a ideia é que o resultado tenha um nível profissional, mas com mais naturalidade e menos photoshop.

“O consumidor é esperto e já sacou que na maior parte dos ensaios das revistas mais famosas o photoshop é exagerado e torna o ensaio falso. Estamos trabalhando para propor ensaios de pessoas comuns e seria contraditório seguir esse padrão de manipulação usado no mercado atual”, explica. Enquanto os ensaios não saem, o grupo trabalha em novos recursos para a plataforma, como um aplicativo que divulga nas redes sociais por quanto você toparia se exibir sem pudor e nem roupa.

Meninos e meninas interessados em fazer parte da brincadeira podem se inscrever por e-mail e quem quiser também pode indicar beldades anônimas para fazer parte da empreitada.

Exterior – Lá fora, o site Offbeatr quer ajudar criadores a levantar fundos para seus filmes, livros e ensaios voltados para o público adulto. A plataforma informa, na home do site, que os colaboradores dos projetos receberão recompensas “especiais”. Entre elas, a visita a um estúdio de gravação e ainda a possibilidade de ser adicionado como produtor executivo da obra.

Outra opção para os interessados em apoiar o mercado pornocinematográfico é o GoGoFantasy. O serviço já arrecadou mais de US$ 26 mil de 600 colaboradores para mais de 24 projetos, em três meses. Dentre os projetos presentes no GoGoFantasy, estão um filme centrado em dedos de pés e uma garota disposta a fazer sexo com o maior número possível de homens em uma só posição.

*Com informações do site The Next Web e da Agência O Globo e Cultura e Mercado

Teatro da Vertigem leva o público para vagar pelo Bom Retiro - SP

 

Teatro da Vertigem leva o público para vagar pelo Bom Retiro - SP

É igual, mas é diferente. O Teatro da Vertigem, que completa 20 anos de trajetória em 2012, ganhou notoriedade pela maneira como se apropria de espaços públicos. Uma igreja, um presídio e até um rio já se tornaram palco para seus espetáculos. Vista por esse prisma, a estreia de Bom Retiro 958 Metros não constitui exatamente um desvio de rota. Trata-se de uma criação em que a companhia exercita aquilo que sabe fazer de melhor: ocupar e ressignificar áreas da cidade.

Mas a nova montagem, que abre temporada hoje (15/06), guarda suas particularidades. Aqui, não existe um único lugar a ser explorado. Há um bairro inteiro. O público também não está encerrado em uma sala. Ao contrário. Por quase um quilômetro, precisa seguir os atores. Faz um percurso que inclui uma galeria comercial, ruas desertas e um teatro abandonado. Submerge em uma improvável e desconhecida metrópole em ruínas.

Outra diferença, explica o diretor Antonio Araujo, é a relação que Bom Retiro 958 Metros estabeleceu com esse cenário. “O sentido nasce do próprio diálogo entre esses espaços. É uma obra que coloca em confronto diferentes lugares”, diz ele. “Em outros espetáculos havia um longo tempo de ensaio prévio antes que entrássemos nos espaços de apresentação. Agora, não. É uma mudança gritante. Tudo foi criado na rua, nesses lugares.”

Foi a partir das cenas improvisadas no bairro que o escritor Joca Reiners Terron construiu o texto do espetáculo. Um processo semelhante àquele experimentado por outros ficcionistas que já trabalharam ao lado do Vertigem, como Fernando Bonassi (Apocalipse 1,11) e Bernardo Carvalho (BR-3).

A ação começa diante de um pequeno shopping center, típica galeria comercial do Bom Retiro, com dezenas de lojas de confecção. Eis um chamariz para a questão do consumo desenfreado, para o descarte de humanos e objetos sem serventia. É, porém, quando sai desse espaço fechado e asséptico, e ganha as ruas ermas e escuras, que a peça encontra sua potência maior. Na fricção entre a cena e o real. A presença de um morador de rua, a intervenção de um policial desavisado, a passagem de algum carro. Pequenos acontecimentos que acabam alterando as feições da montagem a cada apresentação. “Existe um controle relativo do que acontece. O espetáculo está aberto para o imprevisto”, observa Araujo.

Fonte: Estadão

Número de casas não acompanha crescimento de peças de teatro

Reportagem do jornal Valor Econômico desta segunda-feira (14/5) mostra como o crescimento exponencial de peças tem criado gargalos em salas de teatro no Brasil.

Segundo produtores e donos de casas de espetáculos, o aquecimento fomentado por editais públicos e leis de dedução fiscal tem contribuído para o aumento da quantidade de peças, musicais ou não, gerando um gargalo no setor nos últimos anos. Apesar do crescimento ser um dado positivo para o setor cultural do país, falta espaço para dar vazão a essa programação.

As filas enfrentadas pelas produções para conseguir horários ultrapassam os seis meses de espera. Segundo a reportagem, são comuns os casos de peças que já encerraram a fase de captação de recursos, mas não iniciam o período de ensaios porque não têm onde estrear.

Não existe uma pesquisa que quantifique o crescimento no número de espetáculos teatrais em São Paulo. Mas foi essa percepção que influenciou, por exemplo, a decisão da GEO Eventos de locar o teatro instalado no complexo cultural Tomie Ohtake, onde está em cartaz a peça “Vermelho”, com Antônio Fagundes. Pelo contrato, a GEO adquire direito de comercialização do espaço.

Segundo o diretor da empresa, Leonardo Ganem, o gargalo atinge a própria empresa, que teve problemas para estrear o musical “Priscilla – A Rainha do Deserto”. “O único espaço aqui de São Paulo com condições técnicas para receber o espetáculo era o Teatro Bradesco. No Rio, não estamos encontrando espaço”, diz Ganem.

Outro problema é que, por conta da falta de teatros, os musicais que têm estreado em São Paulo não conseguem fazer ensaios nas salas onde vão estrear. “Priscilla”, por exemplo, foi inteiramente concebido em uma sala do complexo cultural Tomie Ohtake. E Marisa Orth e Daniel Boaventura ensaiaram “A Família Addams” em uma sala do Colégio Salesiano Liceu Coração de Jesus.

A íntegra da matéria está dispónível aqui.

*Com informações do jornal Valor Econômico e Cultura&Mercado

Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do MinC recebe inscrições junho2012

 

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), abriu a fase de seleção para viagens a serem realizadas no mês de julho pelo Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural.

Coordenado pela Sefic e com recursos do Fundo Nacional da Cultura (FNC), o programa consiste na concessão de auxílio financeiro para o custeio de despesas relativas à participação de artistas, técnicos, agentes culturais e estudiosos em atividades culturais promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras.

O objetivo é estimular a difusão e o intercâmbio da cultura brasileira em todas as áreas culturais: artes cênicas, artes visuais, música, audiovisual, memória, movimento social negro, patrimônio museológico, patrimônio cultural, novas mídias, design, serviços criativos, humanidades, diversidade cultural, dentre outras expressões.

As inscrições são realizadas exclusivamente por meio do Sistema SalicWeb.

Para conferir a íntegra do edital clique aqui .

*Com informações do site do MinC

São Paulo lança edital do Programa Municipal de Fomento ao Teatro

A Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo abriu inscrições para a 21ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. O objetivo é selecionar e apoiar a manutenção e a criação de projetos de trabalho continuado de pesquisa e de produção teatral de grupos profissionais, visando o desenvolvimento e acesso da população ao teatro.

Para as inscrições, os interessados devem apresentar os objetivos a serem alcançados, a justificativa da execução do trabalho, além dos dados pessoais do representante do núcleo artístico e responsável pela pessoa jurídica.

No ato da inscrição também deve ser apresentado o orçamento, que não poderá ser superior a R$ 756.683,78, valor máximo do subsídio. Ao todo, serão 13 grupos selecionados, totalizando um investimento de R$ 2.810.100,05.

As inscrições só podem ser feitas presencialmente, no Núcleo de Fomentos Culturais – Fomento ao Teatro (Avenida São João, 473, 9º andar).

Clique aqui para conferir o edital na íntegra.

*Com informações do site da Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo e Cultura&Mercado

Iphan abre concurso de monografias sobre folclore e cultura popular

Estão abertas as inscrições para a edição 2012 do concurso Sílvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura Popular. O prêmio é concedido anualmente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por intermédio do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP).

Os prêmios, nos valores de R$ 13 mil e R$ 10 mil, serão concedidos aos autores dos trabalhos classificados em primeiro e em segundo lugares, respectivamente. A critério da comissão julgadora ainda poderão ser indicadas até três menções honrosas, agraciadas exclusivamente com o título de destaque.

As monografias concorrentes deverão ser inéditas e ter por objeto temas do campo de estudos da cultura popular e do folclore brasileiro. O trabalho poderá ser individual ou de equipe, e cada autor só poderá concorrer com uma monografia.

As inscrições vão até 31 de julho.

O regulamento está disponível no site www.cnfcp.gov.br.

*Com informações do site do MinC

MinC abre inscrições para eleitores do CNPC

 

Já está disponível no site do Ministério da Cultura o formulário para o cadastramento de eleitores que participarão dos fóruns estaduais setoriais. O processo eleitoral ocorrerá com a formação de colégios eleitorais estaduais para a escolha de delegados dos estados, que por sua vez formarão colégios eleitorais nacionais, para a escolha dos membros dos colegiados setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC).

Os novos representantes da sociedade civil vão exercer seus mandatos no período de 2012 a 2014. As reuniões dos fóruns estaduais setoriais para a eleição dos delegados estaduais estão previstas para acontecer entre os dias 28 de julho e 19 de agosto, por meio de plataforma virtual disponibilizada pelo MinC.

Os delegados estaduais eleitos irão se reunir nos fóruns nacionais setoriais, a serem realizados nos dias 19 e 20 de setembro de 2012, para a eleição dos membros dos colegiados setoriais. Cada fórum nacional também irá debater as políticas do setor com vistas à revisão e elaboração dos planos setoriais e suas metas decenais em consonância com o PNC.

Para participar como eleitores, os interessados deverão ter, no mínimo, 18 anos, preencher o formulário de cadastramento, comprovar a atuação de três anos no setor em que desejam participar e apresentar cópia digitalizada dos documentos pessoais e do currículo profissional.

As inscrições vão até o dia 24 de junho.

Mais informações sobre o processo eleitoral do CNPC estão disponíveis aqui.

*Com informações do site do MinC

Comissão do Senado aprova maior controle sobre uso da Lei Rouanet

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou nesta terça-feira (12/6) um projeto de lei que torna obrigatória a publicação de dados sobre projetos culturais que captaram recursos de renúncia fiscal, mas não passaram pela avaliação final do Ministério da Cultura.

O projeto em questão (PLS 22/12) é do senador Alvaro Dias (PSDB-PR). Segundo ele, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades no acompanhamento e na prestação de contas de iniciativas financiadas pela Lei Rouanet.

A principal inovação do projeto é a obrigatoriedade de publicação da relação completa dos projetos cuja execução já tenha sido concluída sem avaliação final do Ministério da Cultura. A proposta determina ainda a especificação do nome do projeto, do responsável por sua execução, do número de registro no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), da data de conclusão, dos recursos captados e da justificativa para a não realização da avaliação final dentro do prazo.

Esses dados deverão ser publicados mensalmente no Diário Oficial da União e no site do Ministério da Cultura. Com isso, comporiam um “portal da transparência” na área de incentivo à cultura, permitindo a fiscalização permitindo a fiscalização pela sociedade.

*Com informações da Agência Senado

EPs ganham simpatia de grandes e pequenos artistas

 

Reportagem do jornal O Tempo (MG), mostra como o Extended Play, também conhecido como “mini-disco”, tem alcançado popularidade entre músicos, sobretudo entre bandas independentes, que tem apostado no EP para divulgar seus trabalhos.

A matéria lembra que a origem dos formato remete aos singles, que existem desde quando os discos começaram a ser prensados, em vinil, na década de 1940, e eram uma espécie de cartão de visitas dos artistas. Quando o processo transitou do analógico para o digital e com a chegada dos CDs, os EPs se tornaram mais comuns como um formato palatável, prático e que potencializa a divulgação da produção musical principalmente pela internet.

Atualmente, o modelo é muito utilizado por bandas em início de carreira, que precisam apresentar um material que vá “direto ao ponto”, e também por artistas consagrados que optam por esse caminho por uma escolha conceitual e pelas possibilidades que ele encerra. Na prática, pode ser mais barato produzir um EP que fazer um disco inteiro.

A versatilidade também pesa para o lado positivo. Um Extended Play pode vir antes de um lançamento, para despertar a curiosidade do público, ou funcionar como um disco de entressafra de produções e até mesmo uma seleção de “lados B”.

No entanto, não há de fato um mercado de consumo de EPs físicos no Brasil, diferentemente dos Estados Unidos, segundo Terence Machado, apresentador do programa “Alto Falante”, da Rede Minas. “Single sempre vingou nos EUA, tanto físico quanto virtual. Toda semana tem o single da semana no iTunes, por exemplo. No Brasil, single passou a ser música de trabalho nas rádios e ficou carente do formato físico. Não é um país com esse perfil consumidor”, diz.

A íntegra da matéria está disponível aqui.

*Com informações do jornal O Tempo

MinC divulga Indicadores de Preços da Cultura do mês de maio

 

O Ministério da Cultura divulgou mais uma pesquisa atualizada dos indicadores nacionais de preços da cultura, levantados segundo parâmetros e técnicas de mercado, relativos ao mês de maio, para os estados de Pernambuco e Pará.

O levantamento detecta os valores médios de 255 itens, entre serviços e mão de obra do universo da produção cultural. Os itens são os mais diversos, indo desde preços de hospedagem, locação de veículos e espaços, frete e alimentação, até preços de serviços prestados por cinegrafistas, coreógrafos, diretores e técnicos em variados segmentos.

Até a pesquisa ser lançada, o mercado não dispunha de parâmetros para análises com identificação desses dados. O trabalho, utilizado para lastrear e avaliar propostas candidatas à renúncia fiscal pela Lei Rouanet, foi lançado pelo MinC, em outubro do ano passado. A pesquisa vem sendo atualizada a cada mês.

Os indicadores são resultado do contrato do ministério com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Belém, Recife, Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, as capitais-base da pesquisa, são consideradas como representativas das regiões brasileiras. Entre as fontes consultadas, estão tabelas de sindicatos e associações, de fornecedores e taxas de serviços públicos.

Clique nos links abaixo e acesse os indicadores atualizados:

Serviços

Mão de Obra

*Com informações do site do MinC

Ancine publica manual para aprovação de projetos online

 

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) publicou em seu site um manual para auxiliar na utilização do novo módulo do Sistema Ancine Digital, que permitirá ao proponente solicitar a aprovação de seus projetos de forma eletrônica.

O módulo foi criado para simplificar e tornar mais ágeis os procedimentos de análise de projetos na agência, de acordo com a Instrução Normativa 99, que entra em vigor na próxima segunda-feira (18/6). O novo sistema ajuda no preenchimento de formulários, apresentando orientações sobre a correta utilização dos mecanismos de incentivo federais, e permite o upload de documentos.

O passo a passo simula situações e possíveis erros que podem ocorrer durante o cadastramento, além de mostrar as telas correspondentes a cada momento do processo. A IN 99 prevê que os projetos protocolados na Ancine até o dia 15 de junho, e que ainda não tenham sido aprovados, poderão ser reapresentados a partir do dia 18 de junho, e possam usufruir assim das novas regras.

Com a nova Instrução Normativa, a aprovação é simplificada, com redução de informações prestadas nesta fase. O proponente deverá apresentar somente sinopse, argumento, estimativa de custos e documentos relativos aos direitos para a realização da obra. O prazo de aprovação diminui dos atuais 45 dias para 20 dias.

Clique aqui para mais informações.

*Com informações do site da Ancine

Claro inaugura biblioteca virtual

 

 

A operadora Claro lançou oficialmente o serviço de biblioteca virtual que permite aos clientes ler até três livros por semana ao custo de R$ 3,99. Batizado de Claro Leitura, o serviço permite baixar arquivos e ler mesmo quando não há conexão com a internet.

Por enquanto, existem 1,5 mil títulos divididos em 11 categorias: artes, autoajuda, biografia, direito, literatura brasileira, medicina e saúde, infantojuvenil, religião, filosofia, obras gerais e ciências sociais. “Em uma pesquisa realizada com usuários de smartphone, foi identificado que 57% dos usuários utilizam o aparelho para leitura e o lançamento desse serviço vem atender esse público”, disse Fiamma Zarife, diretora de serviço de valor agregado da operadora, em comunicado divulgado nesta quinta-feira (14/6).

A Xeriph é a agregadora digital que fornece os títulos. Por enquanto são 10 editoras envolvidas, mas o objetivo é “aumentar bastante esse número”, segundo Duda Ernanny, diretor executivo da distribuidora. A Xeriph congrega, no total, 200 editoras e dez mil títulos.

*Com informações da Publishnews

CNIC debate a democratização do acesso a produtos culturais

CNIC debate a democratização do acesso a produtos culturais

A 199ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), encerrada nesta quarta-feira (13/6), em Brasília (DF), analisou mais de 400 projetos culturais que pleitearam a autorização para captação de recursos com apoio na Lei Rouanet.
A discussão do tema “democratização de acesso aos produtos culturais” foi destaque na reunião, que reconheceu a complexidade da questão e a necessidade de reflexão e construção de um instrumento legal que traga um parâmetro e institucionalize o assunto.
A maior repercussão está na acessibilidade do preço dos ingressos dos espetáculos apoiados pela Lei Rouanet, como cobrança de ingressos por proponente pessoa jurídica sem fins lucrativos e existência de distinção de preços derivada de projetos incentivados pelo artigo 18 ou 26.
O secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), Henilton Menezes, apresentou material direcionado sobre o assunto, reunindo o que existe na legislação vigente, mais especificamente na Lei Rouanet.
Também foi debatido com os comissários o cenário cultural atual para a acessibilidade dos preços, abordando questões como o percentual do volume captado em cada projeto, as exigências das casas de espetáculos e estabelecimentos comerciais, a renda per capita diferenciada em cada região do Brasil, a existência de mais de uma fonte de financiamento em um mesmo projeto, a dificuldade de controle e a meia entrada, entre outras.
A expectativa é que, com os novos elementos, assim como com as contribuições que estão sendo encaminhadas pelas associações, o debate continue nas próximas reuniões.
O próximo encontro da CNIC está previsto para acontecer em Fortaleza (CE), nos dias 9, 10 e 11 de julho, dando continuidade à itinerância dos encontros e com o objetivo de incorporar a diversidade brasileira na pauta.
Clique aqui para conferir os pareceres dos projetos analisados na 199ª reunião.
*Com informações dos site do MinC

Livro tenta explicar supervalorização de obras de arte

Livro tenta explicar supervalorização de obras de arte

O economista Don Thompson, professor de marketing da Schulich School of Business, na Universidade York, em Toronto (Canadá), falou ao jornal Valor Econômico sobre o lançamento nacional de seu livro “O Tubarão de 12 Milhões de Dólares – A Curiosa Economia da Arte Contemporânea”, que tenta explicar a origem dos altos valores atribuídos a obras de arte.
“Comprar arte a preços altíssimos é um torneio jogado pelos supermilionários, no qual o prêmio é publicidade e prestígio cultural”, escreve ele. Thompson afirma que a arte contemporânea não é um bom investimento. ”Arte com qualidade de leilão como um todo valoriza cerca de 3,5% ao ano, enquanto o custo de manter uma obra como investimento, incluindo custos de transação, é perto de 15% ao ano. Algumas obras valorizam tremendamente, a maioria não”, explica.
“Essas obras com preços elevados representam apenas 1% do mercado. O valor é definido pela lei de oferta e procura: há menos obras icônicas chegando ao mercado, e mais colecionadores querendo comprar”. O grande mistério, e um dos fatores que levaram o autor a escrever o livro, é entender como artistas como Damien Hirst conseguem se inserir nesse seleto grupo visado pelos milionários.
“Meu livro não é uma crítica. O mercado é o que é, com ‘dealers’, casas de leilão, feiras de arte, críticos, museus e colecionadores interagindo entre si para estabelecer artistas de sucesso e os preços pelas suas obras”, afirma Thompson. “Pode parecer surreal para aqueles que têm problemas em entender o preço de US$ 10 milhões ou US$ 100 milhões por uma pintura. Eu sou uma dessas pessoas.”
Clique aqui para ler a íntegra da reportagem.
*Com informações do jornal Valor Econômico

Livro tenta explicar supervalorização de obras de arte

Livro tenta explicar supervalorização de obras de arte

8º Encontro Nacional do Terceiro Setor / MG - Inscrições Abertas

8º Encontro Nacional do Terceiro Setor

Terceiro setor no Brasil importância da gestão e da participação cidadã


No mês de junho, Belo Horizonte será a capital nacional da sociedade civil organizada. Nos dias 25 e 26 acontece o 8º Encontro Nacional do Terceiro Setor de Minas Gerais, que irá colocar em debate diversas formas de construírmos uma sociedade melhor e mais solidária.

Com o tema “Terceiro Setor no Brasil – Gestão e Participação Cidadã”, o evento é promovido pela Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (FUNDAMIG), o Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CeMAIS), com apoio do Centro de Apoio Operacional às Alianças Intersetoriais do Ministério Público de Minas Gerais (CAO-TS / MPMG).

A solenidade de abertura já tem confirmadas a presença do Governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia e de outras personalidades de destaque no cenário nacional.

O evento acontece no Teatro Ney Soares - rua Diamantina, 463, Lagoinha. Inscrições e informações pelo site www.encontroterceirosetor.org.br ou pelo telefone (31) 3274-6522.

 

Sobre os organizadores

A Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado - FUNDAMIG, primeira organização representativa de Fundações no Brasil, nasceu em 30 de novembro de 1994 e permanece até hoje, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade, promovendo o fortalecimento, a multiplicação e o intercâmbio entre Fundações e Associações em Minas Gerais, como mecanismo de transformação social. A FUNDAMIG surgiu a partir da experiência de seminários mineiros sobre fundações, realizados no início da década de 90, com o objetivo de criar uma entidade que congregasse todas as Fundações e que, além de falar em nome delas, pudesse promover o desenvolvimento do Setor.

O CeMAIS – Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais é uma associação privada sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo governo de Minas Gerais desde dezembro de 2006, que tem como principal objetivo promover a intersetorialidade. O CeMAIS trabalha para o fortalecimento dos instrumentos formais de participação da sociedade nas decisões sobre as políticas públicas, além de atuar na profissionalização da gestão de projetos sociais desenvolvidos com a sociedade civil organizada e municípios, de forma a otimizar as parcerias em prol do desenvolvimento socioeconômico de Minas Gerais.