Temporadas teatrais apresentam afinidades entre Rio e São Paulo

 

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As temporadas de teatro paulistana e carioca apresentam mais afinidades do que divergências, quando o assunto é criação, produção e recepção, segundo reportagem do Jornal Valor Econômico.

A cidade do Rio perdeu vários teatros nos últimos anos – como o Copacabana Palace, o Teatro de Arena, o da Praia e o Princesa Isabel -, mas vários outros surgiram por meio da iniciativa privada, como o Teatro Poeira (2005), o Solar de Botafogo (2007) e o Galpão Gamboa (2010), além dos centros culturais, como o dos Correios, o do Banco do Brasil e o Oi Futuro.

“Com esse novo panorama, acho que o Rio de Janeiro tende a formar uma plateia mais diversificada, como acontece com São Paulo”, disse ao Valor o produtor Fernando Libonati.

Assim, as produções transitam pelas duas cidades. E, em relação aos artistas, eles existem em quantidade e qualidade tanto em uma cidade quanto na outra, segundo Aury Porto, discípulo de José Celso Martinez Corrêa no Teatro Oficina. A dissonância:, segundo ele, é que “o Rio produz a maioria dos programas de ficção da televisão brasileira, paga cachês superiores aos do teatro e pode dar enorme popularidade aos atores por ter presença e força indiscutíveis no dia a dia dos brasileiros. Isso leva os atores residentes na cidade a se dedicar mais a esse veículo do que à prática do teatro, arte na qual as exigências são maiores”.

Nos últimos 10 anos, o setor teatral das duas capitais foi impulsionado por editais públicos para grupos de pesquisa e investimentos privados por meio de leis de incentivo. Criado em 2002, o Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo destinou, neste ano,  R$ 14,6 milhões para 30 grupos voltados ao teatro de pesquisa. Já a Prefeitura do Rio entregou, através do Fundo de Apoio ao Teatro (Fate), R$ 14 milhões, distribuídos entre 64 produções teatrais ou circenses de todos os tipos – em 2006 foram R$ 850 mil para 11 projetos.

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*Com informações do site do jornal Valor Econômico

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