30ª edição da Bienal de São Paulo começa nesta sexta-feira

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A 30ª Bienal de São Paulo começa nesta sexta-feira (7/8), seguindo até 9 de dezembro, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera. Nesta edição, entitulada “A Iminência das Poéticas”, serão exibidas cerca de três mil obras, criadas por 111 artistas. A curadoria é do venezuelano Luis Pérez-Oramas, curador responsável pelo departamento de arte latino-americana do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York.

A seleção dos artistas e obras da mostra foi feita em conjunto com os curadores-associados André Severo e Tobi Maier e a curadora-assistente Isabela Villanueva. “Fizemos uma mostra como poucas na história da Bienal. Ela propõe uma temática nova de debate, um discurso novo”, analisa o presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Heitor Martins.

Segundo ele, a 30ª edição foi produzida com um orçamento 20% menor que o da edição anterior. “Concluímos toda a captação de recursos, de R$ 22,4 milhões, antes da abertura da mostra.”

No início do ano, a Fundação Bienal teve que lidar com um possível cancelamento desta edição e com as contas bloqueadas, devido alguns questionamentos da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre convênios firmados entre 1999 e 2007. Porém, o Tribunal Regional Federal (TRF) concedeu uma liminar autorizando a realização.

A mostra será dividida em quatro temas: “Sobrevivências”, “Alterformas”, “Derivas” e “Vozes”, além de uma zona transversal, chamada “Reverso”. Pela primeira vez, a Bienal também será levada para outros espaços culturais, entre eles  Museu de Arte Brasileira – Faap, Instituto Tomie Ohtake, Casa do Bandeirante, Estação da Luz e Masp.

Clique aqui para ler entrevista de Heitor Martins à Folha de S. Paulo.

*Com informações da Folha Online, do Estadão.com e do Guia da Semana

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