Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira (14/8) informa que, desde 2009, o Estatuto de Museus prevê que acervos particulares de relevância possam ser considerados de interesse nacional e, assim, receber ajuda do Estado. O assunto veio à tona depois que um incêndio destruiu parte do acervo do marchand e colecionador Jean Boghici, em Copacabana, no Rio de Janeiro, formado por pinturas famosas de artistas brasileiros e estrangeiros.
Foram destruídas obras como Samba (1925), de Di Cavalcanti, Floresta Tropical (1938), de Guignard e gravuras de Debret. Segundo o Diretor da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, Jones Bergamin, o acervo representa “a mais valiosa coleção particular de arte brasileira”.
Apesar da existência da medida que salvaguarda os acervos particulares, ainda não existe nenhuma coleção sendo beneficiada, pois o estatuto aguarda regulamentação. ”Não se tira a propriedade nem a possibilidade de venda, mas é possível ajudar nos procedimentos de manutenção e prevenção de incêndios”, explicou José do Nascimento Junior, diretor do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
Ele afirmou ao jornal ter oferecido ajuda oficial do governo a Jean Boghici, mas o colecionador teria respondido que não havia essa necessidade.
Clique aqui para ler a íntegra da matéria do Estadão.
*Com informações dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo
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