Em entrevista ao jornal Valor Econômico desta segunda-feira (16/7), o atual secretário de Estado da Cultura de São Paulo, Marcelo Araújo, falou sobre suas metas à frente do cargo e o diálogo com o governo federal. Araújo afirmou preocupar-se com a continuidade das políticas culturais exercidas em gestões anteriores. “Os programas que vão acontecer até o fim do ano seguem essa determinação pré- existente”, disse.
Sobre as mudanças que devem ocorrer no Programa de Ação Cultural (Proac), o secretário declara que o intuito é aprimorar os trâmites e a avaliação dos projetos, para tornar o processo mais ágil. “O mecanismo é eficiente e democrático e notamos a entrada de um universo de pequenas e médias empresas, inclusive no interior”, conta.
Araújo indica cautela quanto à dimensão dos investimento e do aumento de recursos para os editais e programas da Secretaria, principalmente, por causa do momento instável da economia no Brasil e no mundo, que pode ter reverberações no orçamento da pasta. “Já conversei com o governador sobre esse desejo de significativo aumento. Mas prefiro não arriscar nenhuma indicação de valores, porque seria irresponsável”, explica, sobre os recursos para editais para o próximo ano, cuja previsão é de ampliação.
No setor de museus, a meta é estimular o trabalho em rede. “É inviável (…) programar a vinda de uma grande exposição internacional sem a articulação entre diversas instituições. No Estado de São Paulo, 70% dos municípios não possuem museus. Claro que é um dado chocante e precisa ser enfrentado. Mas a inauguração de equipamentos deve ser feita com cuidado, de acordo com a demanda e a possibilidade de assumir a gestão”.
A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.
Clique aqui para ler a entrevista concedida pelo secretário ao Cultura e Mercado, logo após assumir o cargo.
*Com informações do jornal Valor Econômico e C&M
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