EPs ganham simpatia de grandes e pequenos artistas

 

Reportagem do jornal O Tempo (MG), mostra como o Extended Play, também conhecido como “mini-disco”, tem alcançado popularidade entre músicos, sobretudo entre bandas independentes, que tem apostado no EP para divulgar seus trabalhos.

A matéria lembra que a origem dos formato remete aos singles, que existem desde quando os discos começaram a ser prensados, em vinil, na década de 1940, e eram uma espécie de cartão de visitas dos artistas. Quando o processo transitou do analógico para o digital e com a chegada dos CDs, os EPs se tornaram mais comuns como um formato palatável, prático e que potencializa a divulgação da produção musical principalmente pela internet.

Atualmente, o modelo é muito utilizado por bandas em início de carreira, que precisam apresentar um material que vá “direto ao ponto”, e também por artistas consagrados que optam por esse caminho por uma escolha conceitual e pelas possibilidades que ele encerra. Na prática, pode ser mais barato produzir um EP que fazer um disco inteiro.

A versatilidade também pesa para o lado positivo. Um Extended Play pode vir antes de um lançamento, para despertar a curiosidade do público, ou funcionar como um disco de entressafra de produções e até mesmo uma seleção de “lados B”.

No entanto, não há de fato um mercado de consumo de EPs físicos no Brasil, diferentemente dos Estados Unidos, segundo Terence Machado, apresentador do programa “Alto Falante”, da Rede Minas. “Single sempre vingou nos EUA, tanto físico quanto virtual. Toda semana tem o single da semana no iTunes, por exemplo. No Brasil, single passou a ser música de trabalho nas rádios e ficou carente do formato físico. Não é um país com esse perfil consumidor”, diz.

A íntegra da matéria está disponível aqui.

*Com informações do jornal O Tempo

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