"O Sonho não acabou Especial John Lennon"
homenageia o ex-Beatle no SESC Consolação
Vanguart, The Mockers, Stela Campos e Laura Lavieri apresentam releituras dos discos Imagine, Double Fantasy, Plastic Ono Band e Wall and Bridges respectivamente.
homenageia o ex-Beatle no SESC Consolação
Vanguart, The Mockers, Stela Campos e Laura Lavieri apresentam releituras dos discos Imagine, Double Fantasy, Plastic Ono Band e Wall and Bridges respectivamente.
No ano em que se completa os 70 anos de nascimento (outubro) de John Lennon e os 30 anos de sua morte (dezembro), o SESC Consolação presta uma homenagem a este artista que foi considerado em 2008 pela revista Rolling Stones o quinto melhor cantor de todos os tempos, com a série de shows O Sonho não Acabou - Especial Lennon.
Diferentes artistas convidados se apresentam em releituras de discos de John Lennon como Imagine (1971), Double Fantasy (1980), Plastic Ono Band (1970) e Wall and Bridges (1974).
A abertura acontece no feriado de 7 de setembro, às 15h, com a apresentação da banda mato-grossense Vanguart e segue com The Mockers (dia 8), Stela Campos (dia 9) e Laura Lavieri (dia 10). Abaixo quem são os artistas e depoimentos de como eles conheceram a obra de John Lennon. Confira:
Dia 7/9. Terça, às 15h. Convivência. Grátis. 60 minutos. 150 lugares. Livre.
Vanguart Imagine (1971)
"Imagine, a música, foi a primeira canção que me fez aprender a mexer num toca-discos. Ouvia e voltava, repetidamente. Aos 8 anos, era uma sensação então desconhecida. Depois de algum tempo, comecei a deitar no chão e o disco a partir dali começava a tocar na íntegra. Jamais fui o mesmo. "Oh my Love" era puro amor, era libertação, já "Jealous Guy" era tão confessional que mostrava que Lennon já não precisava de rodeios nem de imagens fortes pra mostrar o que se passava dentro dele. Eu já era fã dos Beatles e sem diminuir o brilho dos Fab Four, John solo era mais livre, era um homem liberto, e com ele aprendi que a música, a arte e os sentimentos giram em torno disso. "Imagine" traz o retrato de um homem adulto, disposto a lutar pelo mundo, pregando ideais simples calcadas no amor e em uma companheira ao seu lado. Senti, adulto, que a melancolia que John trazia nos Beatles foi curada por Yoko e por isso "Oh Yoko" é tão importante para se conhecer o músico. Tocar o álbum na íntegra vai ser um mergulho na alma simplória e absurdamente humana de John." Helio Flanders.
A banda mato-grossense - que se destaca com visibilidade crescente no atual panorama dos grupos brasileiros pela forte personalidade de seu folk-rock caboclo - faz uma releitura de Imagine, de 1971. Com Hélio Flandres (violão e voz), David Dafre (guitarra e voz), Reginaldo Lincoln (baixo e voz), Luiz Lazzaroto (teclados) e Douglas Godoy (bateria).
Dia 8/9. Quarta, às 19h30. Convivência. Grátis. 60 minutos. 150 lugares. Livre.
The Mockers - Double Fantasy (1980)
"Fomos convidados a tocar o último álbum que John Lennon gravou em vida e posso dizer que ficamos lisonjeados e ao mesmo tempo desafiados. Gostamos muito do "Double Fantasy" pelas canções e pelo que o álbum significou para Lennon. Era um retorno aos discos após alguns anos de reclusão e dedicação a família. Algumas das músicas tocaram bastante nas rádios, como "(Just like) Starting over", "Woman" e "Watching the wheels" e foram pra nós muito importantes. Nossa apresentação tentará fazer jus ao disco, iremos tocá-lo na íntegra, dessa vez com a ajuda da cantora Juliana R, fazendo a parte de Yoko Ono. Será um show especial e marcante, no ano em que Lennon completaria 70 anos de vida." The Mokers
Foi por amor aos Beatles que Rian Batista (baixo e voz), Regis Damasceno (guitarra, violão, synth e voz) e Clayton Martin (bateria e voz) se juntaram para este projeto intitulado The Mockers, que tem esse nome "batizado" por Ringo Starr que, quando perguntado se os Beatles eram "mods" (modernos) ou "rockers" (roqueiros), afirmou: "somos mockers". Na apresentação relembram Double Fantasy, de 1980, e contam com a participação da cantora Juliana Rr., fazendo as partes de Yoko Ono.
Dia 9/9. Quinta, às 19h30. Convivência. Grátis. 60 minutos. 150 lugares. Livre.
Stela Campos - Plastic Ono Band (1970)
"É o álbum mais visceral do John Lennon. Ele estava naquela onda da terapia do
"grito primal". Tudo é confessional ao extremo, desesperado. "I Found Out", com aquela guitarra percussiva, parece antecipar algo do punk; e a sessão gritada de "Well Well Well" certamente foi bem ouvida por Kurt Cobain do Nirvana. O álbum tem também um lado mais introspectivo, folk, com o qual me identifico muito coisas como "My Mummy's Dead" e "Working Class Hero". Stela Campos.
A cantora-compositora paulista, dona de uma voz inconfundível, equilibra senso vanguardista com um apurado talento para compor melodias memoráveis. Embora sempre amparada por músicos extraordinários, Stela possui um diferencial: é arranjadora e multiinstrumentista, e aqui apresenta Plastic Ono Band, de 1970. Com Stela Campos (voz, violão e teclado), Clayton Martin (guitarra), Missionário José (baixo) e Vinicius Pardinho (bateria
Dia 10/9. Sexta, às 19h30. Convivência. Grátis. 60 minutos. 150 lugares. Livre.
Laura Lavieri - Wall and Bridges (1974)
"A verdade é que eu pouco conhecia a carreira solo de John Lennon. Esse projeto me obrigou a antecipar essa experiência e eu topei desde o início, às cegas, por saber que ao me comprometer com o trabalho de Lennon estaria comprando uma ótima descoberta.
Posso dizer que Beatles foram grandes responsáveis pela minha formação musical. Fui ouvindo os CDs aos poucos, e Wall and Bridges já me chama atenção pelo título e pelas ilustrações, além de já mostrar na capa um John Lennon leve e sorridente. Me agrada a volta que esse CD faz às expressões mais "simples" (no melhor sentido) dos seus sentimentos e questões. Sem recorrer ao experimental, e pouco se aprofundando nas questões literalmente políticas, gosto quando músicos talentosos abdicam de grandes teorias, temas ou métodos para produzir coisas mais simples, nos lembrando que elas são tão importantes quanto as coisas mais grandiosas, e podem afetá-las (e nos afetar) tanto quanto." Laura Lavieri
A jovem de apenas 22 anos toca violoncelo e canta desde criança, e num cenário rico em cantoras como é o da música brasileira atual, Laura Lavieri desponta com sua voz firme e suave e afinação precisa, interpretando Wall and Bridges, de 1974. Com Laura Lavieri (Voz), Regis Damasceno (baixo, violão e guitarra), Marcelo Jeneci (teclados e sanfona), Tim Bernardes (guitarra e voz) e Richard Ribeiro (bateria e metalofone).
Música na Convivência apresenta
O Sonho não Acabou - Especial Lennon.
Convivência. Grátis. 60 minutos. 150 lugares. Livre.
SESC Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 245
Tel: 3234-3000
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