Teatro - Burlescas, da Cia. Silenciosa, estreia em Curitiba e na net, em tempo real

 

Companhia Silenciosa, de Curitiba, estreia Burlescas para o mundo

 

Cia. revisita o teatro burlesco em peça inédita de seis horas de duração.

Temporada será ao vivo e com transmissão simultânea pela internet.

 

Após uma polêmica e divertida participação no Festival de Curitiba em março de 2009, a Companhia Silenciosa, do Paraná, estreia "BURLESCAS", uma releitura da trajetória do Teatro Burlesco através dos tempos, utilizando-se de uma linguagem moderna e alinhada com o contemporâneo. Os atores/performers Henrique Saidel, Giorgia Conceição, e Léo Glück, prepararam uma montagem impactante, com ingredientes de crítica social, ironia, reflexão e entretenimento em um espetáculo multimídia, com performances, dança, esquetes teatrais, projeção de vídeo e música eletrônica.

Adeptos de propostas nada convencionais, a trupe apresentará a peça no Espaço Cultural 92 Graus, em Curitiba, e pela primeira vez em seus sete anos de existência transmite um espetáculo ao vivo pela internet, pelo endereço www.companhiasilenciosa.com, nos dias 13, 20 e 27 de novembro e também nos dias 12, 17 e 19 de dezembro, a partir das 23h. O tempo de duração de BURLESCAS é de seis horas.

 

Sobre o espetáculo

O grupo desenvolve um trabalho estritamente autoral com forte influência da metalinguagem. Cada um dos integrantes de BURLESCAS tem uma linha de pesquisa muito bem definida, fato este que influencia diretamente no processo de construção e personificação dos gêneros criados pelos atores.

O espetáculo começa com alguns números teatrais para introduzir o espectador no universo da construção da imagem. Depois, volta-se para números performáticos onde o grupo "encarna" suas personificações de gênero. Giorgia Conceição trabalhou com gêneros que enaltecem a brasilidade, como Carmem Miranda e Elke Maravilha, Léo Glück aborda a violência, a dominação e questões ligadas ao corpo.  Henrique Saidel trabalha com a ironia, a dominação, manipulação de bonecos, brinquedos e uso de máscaras. As performances, por vezes, são concomitantes, aliadas a projeções de imagens de vídeos produzidas especialmente para o espetáculo. A sonorização e discotecagem – elementos com papel importante no contexto do espetáculo - têm a assinatura de Jô Mistinguett, sucesso entre o público underground e uma das apostas mais promissoras do electro e disco house eletrônico nacional.

  BURLESCAS propõe uma relação mais ativ entre obra e público, que circula livremente pelo ambientes, assiste às apresentações, interage com os atores/performers e outros espectadores, elemento que torna as apresentações diferentes entre si. Quem acompanha pela internet tem o poder de optar ao que assistir. As câmeras ficarão distribuídas nos vários ambientes do espetáculo e o internauta seleciona a atração, escolhendo, através de um clique, qual câmera ele deseja acionar.

 

O burlesco no trabalho da Companhia Silenciosa

              A arte do burlesco - apresentação teatral que consiste em uma paródia ou sátira - surgiu em diversos momentos no processo criativo da Companhia Silenciosa. Ao perceber essa constante, iniciaram um trabalho de pesquisa em torno das linguagens que receberam influências desse estilo, como o Vaudeville francês, os espetáculos de variedades, o teatro sintético. Assim começou a nascer o projeto. "É uma revisitação do burlesco, o espetáculo segue a história desse estilo teatral e ganha características nacionais, como o teatro de revista e o teatro de rebolado, até chegar ao que temos nos dias de hoje. Contamos o que aconteceu no teatro burlesco, que sofreu interferências e não pode mais ser apresentado da mesma forma atualmente", explica Léo Glück.

 

A Companhia

A Companhia Silenciosa, integrante do Movimento de Teatro de Grupo de Curitiba, foi fundada em início de 2002 por jovens artistas com influências distintas e um interesse comum: criar um ambiente de pesquisa e produção artística que se tornasse referência à cena do sul do Brasil, a partir de um projeto claro e continuidade de trabalho. A Companhia Silenciosa se desenvolve a partir de vertentes que problematizam fisicalidade e virtualidade, visualidade e relação entre arte e espectador, criação de ficções e estudo da linguagem e estruturações dramatúrgicas alternativas, bem como relativiza tópicos recorrentes como relações de poder.

BURSLESCAS, cujo projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2008, tem concepção, direção e atuação de Giorgia Conceição, Henrique Saidel e Léo Glück, atores e diretores de trabalhos como Los Juegos Provechosos (intervenção urbana elogiada por Luis Fernando Ramos, Nelson de Sá e Valmir Santos), Jesus Vem De Hannover (aprovada em 1º lugar no Edital do Teatro Novelas Curitibanas 2008, e também apontada por Nelson de Sá e Valmir Santos como destaque do Festival de Curitiba), Parasitas (estreia brasileira do texto do alemão Marius von Mayenburg), DUCK and HEAD, Mecânica – Do Tropical Ao Radical e Rebecca (destaques da Mostra Cena Breve Curitiba 2007, 2006 e 2005, respectivamente).

 

Ficha Técnica

Concepção, Direção e Atuação:               Giorgia Conceição, Henrique Saidel e Léo Glück Direção Musical: Jô Mistinguett  Direção de Movimento: Angelo Luz Figurino:   Amabilis de Jesus Cenário: Henrique Saidel Maquiagem:            Léo Glück Iluminação: Wagner CorreaAssistentes de Palco: Ricardo Nolasco e Marina Nucci Produção: Dayana Zdebsky (Meio-Fio Cultural).  Realização: Companhia Silenciosa.

 

Serviço

Quando:  13, 20 e 27 de novembro; 12, 17 e 19 de dezembro.

Horário: a partir das 23h.

Duração: 6 horas

Onde: Espaço Cultural 92 Graus (Rua Des. Benvindo Valente, 280, Curitiba-PR)

Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia)

Na Internet (ao vivo):   www.companhiasilenciosa.com

 

Informações para imprensa:

Canal Aberto Assessoria de Imprensa

Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425

www.canalaberto.com.br

 

 

Material de apoio

 

(a direção)"..... Sabe o que faz, ergue cenas com invenção visual e dramática que faz lembrar Zé Celso ou Gerald Thomas."

Nelson de Sá em 26/03/08, sobre o espetáculo Jesus vem de Hannover, da Cia. Silenciosa

 

(...) que transborda em citações e excitações globalizantes, sob dramaturgia de Léo Glûck e direção sempre inquieta de Henrique Saidel.

Valmir Santos sobre o espetáculo Jesus vem de Hannover, da Cia. Silenciosa

Folha de São Paulo, Ilustrada, 31/03/2008

 

 

 

 

 

 

 

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