O Analista de Bagé reestréia em São Paulo

APÓS TEMPORADA DE SUCESSO, "O ANALISTA MACHÃO DE BAGÉ – O FILHO GAY" REESTRÉIA DIA 19 DE SETEMBRO NO TEATRO EVA WILMA EM SP

 (Texto e direção - de Claudio Cunha) 

...Pai Doto, o nosso Freud dos Pampas, assessorado pela sua noiva Margarida e pelo filho Olegário, recebe o público para uma sessão de "risoterapia", quando  surge na platéia uma sexóloga  decidida a seduzi-lo...  

Machão convicto, apegado às suas tradições, autêntico, conservador, sem complicação alguma, sincero, mais grosso que rolha de poço... Eis aqui algumas facetas do "Pai Doto", caracterização criada pelo cineasta paulistano Claudio Cunha, aplaudida por mais de 2 milhões de espectadores nos palcos de todo o Brasil.  2 recordes no Guinness Book. 

"No inicio representávamos os causos do livro de Luís Fernando Veríssimo, "O Analista de Bagé", aos poucos o personagem foi criando vida própria distanciando-se do original", diz Claudio Cunha, e assume: "hoje a figura do machão gaúcho é meu Alter Ego".

Em 1998 o espetáculo já aparecia no Guinness Book com 2 recordes: a peça a mais tempo em cartaz e o ator a mais tempo permanente num personagem. Cunha reclama um outro recorde: o ator que mais viaja no Brasil. Em 26 anos de andanças pelos palcos do país, as várias adaptações da peça fizeram rir mais de 2 milhões de espectadores. No espetáculo acumula ainda as funções de autor e diretor - seguindo a Escola do Teatro de Revista, para ele a grande linguagem de cena brasileira. "Pai Doto" já esteve na Casa da Dinda, numa animada terapia com o casal Fernando e Rosane Collor. Participou da CPI do PC Farias, já foi candidato à presidência da republica, teve um caso com uma super fêmea e agora esta às voltas com um filho gay.

Sobre a Analista Machão de Bagé e o Filho Gay"

Cláudio Cunha - na pele do "Pai Doto" - assessorado pela sua recepcionista Margarida (Adriani Richter) e pelo filho Olegário (Fausto Saez), recebe o público para uma palestra cujo tema è a "terapia do riso". Num verdadeiro tratado do humor - de Aristóteles que disse ser o homem o único animal que ri - a Millôr Fernandes que completou a frase dizendo: rindo ele mostra o animal que é –  "Pai Doto" fala das propriedades e efeitos da endorfina, conta causos, anedotas, aponta soluções para problemas do dia-a-dia, reafirmando a primazia da piada bem contada. Subitamente chega a terrível noticia (para um gaúcho macho, uma tremenda barbaridade): seu filho é gay. E para complicar ainda mais, irrompe pela platéia uma sexóloga travando-se uma batalha verbal. Está travada a guerra dos sexos.
Felizmente, a briga das bombachas com os "bons bichas" já acabou. Diante dessa constatação, o negócio é conquistar a sexóloga. Então ela tira a mascara e o riso acaba sendo a melhor terapia.

Sobre Claudio Cunha

Nasceu em São Paulo em 29 de julho de 1946. Após concluir dois cursos de teatro - um com Eugênio Kusnet, introdutor do método Stanislavski no Brasil e outro na FAAP - foi trabalhar na  extinta TV Excelsior (SP).  Seus primeiros passos como ator, foram dados na novela "Sangue do Meu Sangue", de Vicente Sesso, dirigida por Sérgio Brito. Estreou no teatro com a peça "A Irmandade dos Maridos Puros" (1969), a convite de Atila Iorio, no Teatro das Nações (SP). Fez "Hair", sob a direção de Ademar Guerra e em seguida a novela "Meu Pedacinho de Chão", de Benedito Ruy Barbosa, dirigida pôr Dionisio Azevedo, produzida pela TV Cultura (SP). Estreou no cinema como ator, no filme "As Mulheres Amam pôr Conveniência", de Roberto Mauro e produziu o filme "O Poderoso Machão" (1970), roteiro escrito em parceria com o novelista Silvio de Abreu, com direção de Roberto Mauro. Sua estréia na direção foi com o filme "O Clube das Infiéis" (l972), roteirizado por Marcos Rey. Convidado pelo autor Benedito Ruy Barbosa, associado ao ex-governador Laudo Natel, dirigiu "O Dia Em Que O Santo Pecou" (l973). Depois vieram: "Vítimas do Prazer - SNUFF" (l974 – 4 milhões de espectadores), escrito em parceria com Carlos Reichenbach; "Amada Amante" (1976 – 5 milhões de espectadores) e "Sábado Alucinante" (1978), ambos roteirizados por Benedito Ruy Barbosa; "O Gosto do Pecado" (1979), escrito em parceria com Inácio Araújo e "Profissão Mulher" (1982), adaptado do livro Animal dos Motéis, de Márcia Denser e "OH! Rebuceteio" (1983), escrito em parceria com Mário Vaz Filho.  Voltou às suas origens de ator com a peça "O Analista de Bagé", baseado no "best-seller" de Luís Fernando Veríssimo. Foi parar no Guinness Book, com 2 recordes: a peça há mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo permanente num personagem.  Para o teatro produziu "Ricardão SOS" - escrito em parceria com Marcelo Madureira (Casseta & Planeta)" . Com Gugu Olimecha, escreveu e produziu: "A Cama Cor de Rosa", "O Brasil de Cuecas", "Eu Te Amo Mensalmente " "Atrás do Susexo",
"Um Avião na Minha Cama" e "É Tudo Piada", acumulando as funções de diretor e ator.  Na televisão, teve um quadro fixo no programa "A Praça é Nossa", formando dupla com Edna Velho e Paola Rodrigues, "Benzão e Nenezona". Na TV Globo, participou da mini-serie "Araponga", vivendo o personagem  "Coruja". Protagonizou o caso intitulado "O Sedutor", no programa Linha Direta, além de participações no programa "Zorra Total", (TV Globo).
Depois de vários sucessos no Cinema Brasileiro, o cineasta paulistano Cláudio Cunha voltou as suas origens de ator, na pele do Analista de Bagé. Aos poucos o personagem foi criando vida própria distanciando-se do original. Cunha usa a caracterização do machão gaúcho para dar vazão ao exercício de palco desenvolvido em anos de estrada, fazendo as pessoas rir. "Visto-me de gaúcho para ganhar a vida. E isso me dá um grande prazer". Fã da cultura gaúcha, ele acaba de escrever um livro de anedotas "As Melhores Piadas de Bagé", editado pela Matrix, em fase de lançamento. "É pra rachar o bico!" Quanto ao cinema, pretende voltar muito breve, para isso esta trabalhando na adaptação do livro "Bom Crioulo", romance naturalista de Adolfo Caminha. E conclui: "Meia idade é essa fase da vida em que o trabalho dá mais prazer e o prazer mais trabalho". 

Ficha técnica

Texto e Direção - Claudio Cunha

Elenco - Claudio Cunha, Adriani Richter e Fausto Saez

Produção – Jade Mattei

Fotos – Fausto Saez

Assessoria de Imprensa – Sonia Kessar 

Serviço

"O Analista Machão de Bagé e o Filho Gay"

Gênero - Comédia
Reestréia dia 19 de setembro / temporada até 08 de novembro de 2008
Teatro Eva
Wilma – Rua Lucena, 146, Tatuapé - São Paulo-SP
Fones: (11)  3828-1940 / 2090-1650 / 2293-8766 - Site: http://www.teatroevawilma.com.br/
Sextas às 21h30 / sábados às 21h / domingos às 20h
Ingressos: sextas e domingos 30,00 / sábados 30,00 (meia-entrada para estudantes, aposentados e pessoas acima de 60 anos)
Capacidade: 700 lugares / ar condicionado / Acesso para portadores de necessidades especiais.Estacionamento no próprio  teatro – 10,00 / Duração: 90 minutos / Classificação etária -14 anos / Venda antecipada de ingressos: Bilheteria de terça a domingo das 14h às 20h

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