USP - Teatro da USP & Cia. Independente de Teatro apresentam
"O Abajur Lilás" na Mostra Plínio Marcos 2008
"Ninguém é malandro por vocação, mas por necessidade. Se o cara não consegue estudar, se não arranja logo trabalho, tem que aprender a se virar pra não morrer de fome." (Plínio Marcos)
Sinopse: Três mulheres sobrevivem como prostitutas a beira da marginalidade. Apesar das incontestáveis dificuldades deste cotidiano, tudo está como deveria. Até que um dia, tomada por um súbito acesso de raiva e o árduo desejo de provocar o proprietário do covil, uma delas quebra um abajur. Seu ato impulsivo inicia um grande conflito que aos poucos desemboca numa terrível tragédia.
Ficha Técnica:
Texto: Plínio Marcos
Direção Geral: Fernanda Levy / Co-Direção e Fotografia: Eduardo Sofiati
Elenco: Daniel Jorge, Luciana Espósito, Mari Nogueira, Paulo Américo, Renata Laurentino, Thiago Barros, Carolina Mesquita / Figurinos: O Grupo / Trilha Sonora, Ambientação e Iluminação: Fernanda Levy / Produção Executiva: Eduardo Sofiati e Fernanda Levy / Produção Administrativa: Mari Nogueira / Elaboração de Projeto de Lei: Marcella Guttmann / Realização: Cia. Independente de Teatro.
TUSP - Teatro da USP / Rua Maria Antônia, 294 – Consolação – Tel. 3255 7182 r. 41 e 53
De 22 de agosto a 07 de setembr de 2008 / Sextas e Sábados às 19h, Domingos às 18h.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia) / Classificação: 16 anos.
A bilheteria abre duas horas antes do espetáculo
Ficha técnicas, imagens e mais informações: www.oautornapraca.com.br/pliniomarcos
Sítio oficial do Plínio Marcos: www.pliniomarcos.com
Contato Imprensa: Edson Lima – 11 3746 6938 / 9586 5577 – oanp@uol.com.br
Apoio: Cooperativa Paulista de Teatro, O Autor na Praça, Pablo Orazi Webdesigner, Cachaça Tábua, Gráfica Lançamento, Sociedade da Sucata, Cantina e Pizzaria Piolin, Studio Caverninha, Planeta's, Cantina Luna de Capri, Stage Luz e Magia e Barão de Itararé.
Comentários:
"A peça é feita com tamanha verdade que causa impactos profundos em nós, todos voyers da violência daquele submundo em que não há espaço para a 'luz difusa do abajur lilás'." Michel Fernandes (Aplauso Brasil).
"O que faz a Cia. Independente de Teatro na mais recente montagem de O Abajur Lilás, é o ato da transcriação, não da catarse pura e simples... O resultado agradaria Plínio – é inquietante." Ruy Jobim Neto (Bigorna).
Plínio Marcos (1935-1999) pode ser considerado o mais inquietante dramaturgo da história do teatro contemporâneo do país. Nascido em Santos, começou sua vida profissional como palhaço de circo, trabalhou também na televisão e várias rádios como comediante, até se engajar ativamente no núcleo santista de teatro amador. Teve ainda diversas poesias e artigos publicados em jornais locais e paulistanos. Iniciou sua vocação como autor de teatro por acaso, ao ouvir uma história verídica que o deixou intrigado, despejou-a no papel como forma de desabafo. Daí em diante não parou mais, obteve sucessos e fracassos, sem se deixar deslumbrar ou abater. Como todo grande artista, convicto de suas idéias e amante de seus pensamentos, retratava sem julgamento os universos crus dos excluídos pela sociedade e a indiferença transparente do poder com relação a este panorama. Entretanto, não se livrou da hipocrisia "terrorista" que permeou (e ainda permeia) os conceitos de livre nação, e foi proibido de exprimir-se diversas vezes pela censura militar, e por muitos anos teve suas obras engavetadas. Sua trajetória é marcada pela contundência de seus textos, que revelam sem pudores o cotidiano de personagens profundamente realistas e marginalizados em busca de sobrevivência. Como ele mesmo dizia: "... Eu apenas chateio quem acha que está tudo muito lindo...". Saiba mais sobre Plínio Marcos no síte oficial.
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