OFICINAS GRATUITAS EM SÃO PAULO
OFICINA DE DANÇA
De todas as artes, a dança é a única que dispensa materiais e ferramentas, dependendo apenas do corpo. Por isso dizem-na a mais antiga, aquela que o ser humano carrega dentro de si desde sua existência.
Dentre as manifestações da cultura brasileira, o maracatu deve seu ritmo e vibração ao elemento negro. Entre os séculos XVI e XIX milhões de africanos foram trazidos como escravos. Vieram de diferentes partes do seu continente, representando diversos graus de cultura. Com eles veio o extraordinário senso de ritmo e um tipo de movimento corporal que os portugueses não tinham. Tal como os índios, os africanos dançavam descalços, com sentido religioso e mágico, chegando ao transe. No cativeiro e apesar da forçada cristianização, eles mantiveram esse costume que serviam também como válvula de escape para seus sofrimentos e humilhações.
Essas expressões de danças étnicas riquíssimas (conservadas através de gerações e vinculadas a um modo de viver próprio) inspiraram a dança do maracatu, e esta vem sendo reproduzida espontaneamente em Pernambuco por comunidades com laços culturais em comum, resultantes de um longo convívio e troca de experiências, funcionando como fator de integração social.
No entanto a dança do maracatu é uma das tantas riquezas mal exploradas no Brasil e raramente é conhecida fora dos seus redutos e que, portanto pode se tornar um das tantas danças que vão desaparecendo junto com outras antigas tradições.
Descrição da dança do maracatu, segundo Mário de Andrade: "... embebedadas pela percussão, dançam lenta, num passinho curto, quase inexistente. Os braços, as mãos é que se movem mais, ao contorcer preguiçoso do tronco. Vão se erguendo, se abrem, sem nunca se estirarem completamente no ombro, no cotovelo, no pulso, aproveitando as articulações com delícia, para ondularem sempre..."
Desenvolvimento:
- Alongamento e aquecimento corporal.
- Sensibilização ao som do tambor e aos impulsos corporais que serão induzidos.
- Exercitar o equilíbrio corporal e a postura.
- Seqüência de exercícios educativos para iniciação à dança.
- Séries de exercícios para membros superiores e inferiores.
- Criação de movimentos e liberdade na dança através de dinâmicas propostas.
A oficina acontecerá aos sábados das 15:00 às 17:30 hrs.
Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.
OFICINA DE PERCUSSÃO
A percussão refere-se diretamente ao ritmo e tudo em nossa vida tem ritmo (quando respiramos, andamos e até mesmo em nosso batimento cardíaco).
A oficina de percussão dará ênfase ao maracatu de baque virado. O maracatu apresenta uma pequena orquestra de percussão que percorre as ruas, sob a forma de cortejo, cantando e dançando sem coreografia especial. O ritmo é mais ou menos lento, executado com bastante violência.
O instrumento abe produz um som de freqüência alta/aguda, sendo tocado com um movimento feito na diagonal, subindo em direção ao ombro esquerdo e descendo em direção à perna direita.
A caixa é o instrumento responsável pelo andamento (pulso) da música, produz uma freqüência média-alta/média-aguda. Além disso, ele faz chamada de introdução do baque. Para cada baque tocado, o tarol tem sua condução de base e variações.
O ganzá tem influência do sincretismo do Catimbó com o Candomblé. Nos baques, o ganzá tem a função da marcação das freqüências altas/agudas.
A alfaia, por ser o maior tambor da orquestra da percussão, tem a função de emitir as freqüências graves/baixas.
O gonguê é um instrumento essencial para manter o andamento dos baques e conduzir todos os outros instrumentos, pois com sua freqüência aguda, e sendo tocado na altura da cabeça, ele tem que ser respeitado (ouvido) tanto quanto o mestre (pessoa que puxa o maracatu).
Desenvolvimento:
- Técnicas de aquecimento e alongamento das partes do copo a serem trabalhadas (como pulsos, braços e ombro).
- Aquecimento das pregas vocais e apresentação das toadas (canções), tradicionais do maracatu.
- Reconhecimento dos ritmos.
- Memorização de movimentos e células rítmicas.
- Dinâmica para estimular a criação coletiva de toadas próprias e de solos.
- Revisão de técnicas desenvolvidas de formas diferentes (aprofundamento).
- Aumento do grau de dificuldade em relação ao conteúdo.
A oficina acontecerá aos sábados das 15:00 às 17:30 hrs.
Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.
OFICINA DE CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS
A oficina de construção de instrumentos (lutheria), dará ênfase na construção de instrumentos tradicionais do maracatu de baque virado (abes e alfaias).
O termo "luthier" refere-se ao profissional que restaura e confecciona instrumentos musicais, num processo totalmente artesanal. Este processo de criação vai desde a secagem da madeira ao ar livre até a afinação final dos instrumentos.
Desenvolvimento:
- Construção de fôrmas para a obtenção dos tambores.
- Construção do corpo dos tambores.
- Desenvolvimento dos arquilhos.
- Técnicas para empachar.
- Técnicas para afinação das alfaias.
- Manutenção e reparos.
- Tratamento de cabaças.
- Técnicas de trançados com miçangas.
- Técnicas artísticas para decoração dos instrumentos.
A oficina acontecerá aos sábados das 12:30 às 15:00 hrs.
Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.
Objetivo geral
Promover a valorização e o resgate das manifestações populares brasileiras, tornando este conhecimento comum aos membros da comunidade.
OFICINA DE CORDAS
Dentro desta oficina serão tratados assuntos como manutenção de instrumentos (violão, guitarra, cavaquinho e contra baixo), e técnicas de aprendizado musical (teoria musical, leitura rítmica e melódica, solfejo e técnicas específicas dos instrumentos).
A oficina acontecerá aos sábados das 10:00 às 12:30 hrs.
Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.
Todas as oficinas são gratuitas e acontecem na escola:
E.E. PROF. MILTON CRUZEIRO
Av. Ernesto Souza Cruz, 36 - Cidade A.E. Carvalho - São Paulo/SP
Próximo ao Metro Itaquera
Telefones de Contato:
(11) 2074-6980
(11) 9694-5660
OFICINA DE DANÇA
De todas as artes, a dança é a única que dispensa materiais e ferramentas, dependendo apenas do corpo. Por isso dizem-na a mais antiga, aquela que o ser humano carrega dentro de si desde sua existência.
Dentre as manifestações da cultura brasileira, o maracatu deve seu ritmo e vibração ao elemento negro. Entre os séculos XVI e XIX milhões de africanos foram trazidos como escravos. Vieram de diferentes partes do seu continente, representando diversos graus de cultura. Com eles veio o extraordinário senso de ritmo e um tipo de movimento corporal que os portugueses não tinham. Tal como os índios, os africanos dançavam descalços, com sentido religioso e mágico, chegando ao transe. No cativeiro e apesar da forçada cristianização, eles mantiveram esse costume que serviam também como válvula de escape para seus sofrimentos e humilhações.
Essas expressões de danças étnicas riquíssimas (conservadas através de gerações e vinculadas a um modo de viver próprio) inspiraram a dança do maracatu, e esta vem sendo reproduzida espontaneamente em Pernambuco por comunidades com laços culturais em comum, resultantes de um longo convívio e troca de experiências, funcionando como fator de integração social.
No entanto a dança do maracatu é uma das tantas riquezas mal exploradas no Brasil e raramente é conhecida fora dos seus redutos e que, portanto pode se tornar um das tantas danças que vão desaparecendo junto com outras antigas tradições.
Descrição da dança do maracatu, segundo Mário de Andrade: "... embebedadas pela percussão, dançam lenta, num passinho curto, quase inexistente. Os braços, as mãos é que se movem mais, ao contorcer preguiçoso do tronco. Vão se erguendo, se abrem, sem nunca se estirarem completamente no ombro, no cotovelo, no pulso, aproveitando as articulações com delícia, para ondularem sempre..."
Desenvolvimento:
- Alongamento e aquecimento corporal.
- Sensibilização ao som do tambor e aos impulsos corporais que serão induzidos.
- Exercitar o equilíbrio corporal e a postura.
- Seqüência de exercícios educativos para iniciação à dança.
- Séries de exercícios para membros superiores e inferiores.
- Criação de movimentos e liberdade na dança através de dinâmicas propostas.
A oficina acontecerá aos sábados das 15:00 às 17:30 hrs.
Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.
OFICINA DE PERCUSSÃO
A percussão refere-se diretamente ao ritmo e tudo em nossa vida tem ritmo (quando respiramos, andamos e até mesmo em nosso batimento cardíaco).
A oficina de percussão dará ênfase ao maracatu de baque virado. O maracatu apresenta uma pequena orquestra de percussão que percorre as ruas, sob a forma de cortejo, cantando e dançando sem coreografia especial. O ritmo é mais ou menos lento, executado com bastante violência.
O instrumento abe produz um som de freqüência alta/aguda, sendo tocado com um movimento feito na diagonal, subindo em direção ao ombro esquerdo e descendo em direção à perna direita.
A caixa é o instrumento responsável pelo andamento (pulso) da música, produz uma freqüência média-alta/média-
O ganzá tem influência do sincretismo do Catimbó com o Candomblé. Nos baques, o ganzá tem a função da marcação das freqüências altas/agudas.
A alfaia, por ser o maior tambor da orquestra da percussão, tem a função de emitir as freqüências graves/baixas.
O gonguê é um instrumento essencial para manter o andamento dos baques e conduzir todos os outros instrumentos, pois com sua freqüência aguda, e sendo tocado na altura da cabeça, ele tem que ser respeitado (ouvido) tanto quanto o mestre (pessoa que puxa o maracatu).
Desenvolvimento:
- Técnicas de aquecimento e alongamento das partes do copo a serem trabalhadas (como pulsos, braços e ombro).
- Aquecimento das pregas vocais e apresentação das toadas (canções), tradicionais do maracatu.
- Reconhecimento dos ritmos.
- Memorização de movimentos e células rítmicas.
- Dinâmica para estimular a criação coletiva de toadas próprias e de solos.
- Revisão de técnicas desenvolvidas de formas diferentes (aprofundamento)
- Aumento do grau de dificuldade em relação ao conteúdo.
A oficina acontecerá aos sábados das 15:00 às 17:30 hrs.
Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.
OFICINA DE CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS
A oficina de construção de instrumentos (lutheria), dará ênfase na construção de instrumentos tradicionais do maracatu de baque virado (abes e alfaias).
O termo "luthier" refere-se ao profissional que restaura e confecciona instrumentos musicais, num processo totalmente artesanal. Este processo de criação vai desde a secagem da madeira ao ar livre até a afinação final dos instrumentos.
Desenvolvimento:
- Construção de fôrmas para a obtenção dos tambores.
- Construção do corpo dos tambores.
- Desenvolvimento dos arquilhos.
- Técnicas para empachar.
- Técnicas para afinação das alfaias.
- Manutenção e reparos.
- Tratamento de cabaças.
- Técnicas de trançados com miçangas.
- Técnicas artísticas para decoração dos instrumentos.
A oficina acontecerá aos sábados das 12:30 às 15:00 hrs.
Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.
Objetivo geral
Promover a valorização e o resgate das manifestações populares brasileiras, tornando este conhecimento comum aos membros da comunidade.
OFICINA DE CORDAS
Dentro desta oficina serão tratados assuntos como manutenção de instrumentos (violão, guitarra, cavaquinho e contra baixo), e técnicas de aprendizado musical (teoria musical, leitura rítmica e melódica, solfejo e técnicas específicas dos instrumentos)
A oficina acontecerá aos sábados das 10:00 às 12:30 hrs.
Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.
Todas as oficinas são gratuitas e acontecem na escola:
E.E. PROF. MILTON CRUZEIRO
Av. Ernesto Souza Cruz, 36 - Cidade A.E. Carvalho - São Paulo/SP
Próximo ao Metro Itaquera
Telefones de Contato:
(11) 2074-6980
(11) 9694-5660
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