Novo reduto para o cinema
Paulínia (SP). "O cinema também pode ser um bom negócio." A frase é dita e repetida várias vezes pelo crítico Rubens Ewald Filho durante visita guiada ao pólo cinematográfico de Paulínia, na última sexta-feira. Ao lado da secretária de Cultura da cidade, Tatiana Quintella, Rubens é o principal nome por trás de uma verdadeira revolução que tem ocorrido neste município do interior paulista de 73.014 habitantes, distante 118 km da capital. O projeto tem nome pomposo - Paulínia Magia do Cinema.
A ambição é transformar a cidade numa referência de formação de profissionais e de produção ligados ao cinema. Para tanto, um verdadeiro templo está terminando de ser erguido no local. Há a construção de um teatro, de um estúdio de filmagens, de uma escola preparatória, de salas de pós-produção, de um museu e - a cereja desse grande bolo - um festival.
A administração não esconde a fartura de condições e intenções. "Paulínia é muito rica. O prefeito decidiu usar o dinheiro gerado aqui em outras atividades e diversificar nossas fontes de receitas", afirma Tatiana. O administrador atual é Edson Moura (PMDB), e o investimento total destinado ao pólo bate na casa dos R$ 100 milhões num período de quatro anos. O projeto, iniciado há três, está em sua fase final. Mas, mesmo ainda em construção, o pólo está à toda.
Por meio de concurso, uma comissão selecionou no ano passado nove produções a receberem incentivo de Paulínia. Entre elas, algumas se sobressaem - casos de "Ensaio sobre a Cegueira", filme que levou Fernando Meirelles à competição do Festival de Cannes, em maio; "Budapeste", adaptação do romance de Chico Buarque, com direção de Walter Carvalho; e "Hotel Atlântico", retorno de Suzana Amaral às câmeras após sete anos. Os selecionados - escolhidos pelas pomposas Comissão do Fundo Municipal da Cultura e Comissão do Mecenato - recebem incentivos fiscais e liberação de infra-estrutura para a realização de suas produções.
Como "moeda de troca", e na tentativa de investir também na população local, o agraciado deve cumprir uma série de exigências. Cada filme precisa ter em sua equipe dez estudantes da escola de formação do pólo, como estagiários; contratar um mínimo de 50% de figurantes que sejam residentes no município; e gastar um mínimo de 40% do valor recebido pelas comissões no comércio da cidade. "Com isso a gente pretende formar mão-de-obra qualificada no município para os filmes que vierem a ser feitos aqui", destaca a secretária de Cultura. Rubens Ewald completa: "Vai ser um reduto de bons profissionais de cinema".
Paulínia (SP). "O cinema também pode ser um bom negócio." A frase é dita e repetida várias vezes pelo crítico Rubens Ewald Filho durante visita guiada ao pólo cinematográfico de Paulínia, na última sexta-feira. Ao lado da secretária de Cultura da cidade, Tatiana Quintella, Rubens é o principal nome por trás de uma verdadeira revolução que tem ocorrido neste município do interior paulista de 73.014 habitantes, distante 118 km da capital. O projeto tem nome pomposo - Paulínia Magia do Cinema.
A ambição é transformar a cidade numa referência de formação de profissionais e de produção ligados ao cinema. Para tanto, um verdadeiro templo está terminando de ser erguido no local. Há a construção de um teatro, de um estúdio de filmagens, de uma escola preparatória, de salas de pós-produção, de um museu e - a cereja desse grande bolo - um festival.
A administração não esconde a fartura de condições e intenções. "Paulínia é muito rica. O prefeito decidiu usar o dinheiro gerado aqui em outras atividades e diversificar nossas fontes de receitas", afirma Tatiana. O administrador atual é Edson Moura (PMDB), e o investimento total destinado ao pólo bate na casa dos R$ 100 milhões num período de quatro anos. O projeto, iniciado há três, está em sua fase final. Mas, mesmo ainda em construção, o pólo está à toda.
Por meio de concurso, uma comissão selecionou no ano passado nove produções a receberem incentivo de Paulínia. Entre elas, algumas se sobressaem - casos de "Ensaio sobre a Cegueira", filme que levou Fernando Meirelles à competição do Festival de Cannes, em maio; "Budapeste", adaptação do romance de Chico Buarque, com direção de Walter Carvalho; e "Hotel Atlântico", retorno de Suzana Amaral às câmeras após sete anos. Os selecionados - escolhidos pelas pomposas Comissão do Fundo Municipal da Cultura e Comissão do Mecenato - recebem incentivos fiscais e liberação de infra-estrutura para a realização de suas produções.
Como "moeda de troca", e na tentativa de investir também na população local, o agraciado deve cumprir uma série de exigências. Cada filme precisa ter em sua equipe dez estudantes da escola de formação do pólo, como estagiários; contratar um mínimo de 50% de figurantes que sejam residentes no município; e gastar um mínimo de 40% do valor recebido pelas comissões no comércio da cidade. "Com isso a gente pretende formar mão-de-obra qualificada no município para os filmes que vierem a ser feitos aqui", destaca a secretária de Cultura. Rubens Ewald completa: "Vai ser um reduto de bons profissionais de cinema".
Fonte: DUO / O Tempo - Marcelo Miranda
Um comentário:
OLÁ WELLINGTON,
PARABENS PELO BLOG.
TRABALHO COM MARIO CAMPIOLI
E ESTOU DIVULGANDO NOSSO CURSO DE MAQUIAGEM FX EM DVD, SAO 10 MODULOS E JA VEM COM MATERIAL PARA INICIAR OS TRABALHOS
SE PUDER DIVULGAR AGARADEÇO
PATRICIA CHIATTONE
fxcampioli@hotmail.com
www.mariocampioli.com
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