Exposição Bienal do Design - 9ª Bienal Brasileira de Design Gráfico no CCSP | abertura: 7 de maçro

CCSP apresenta trabalhos de designers contemporâneos brasileiros
na exposição BIENAL DO DESIGN - 9ª Bienal Brasileira de Design Gráfico
abertura: 7 de março

O Centro Cultural São Paulo apresenta a 9ª BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN
GRÁFICO, uma realização da ADG Brasil - Associação dos Designers Gráficos do
Brasil. A mostra, que tem como uma de suas finalidades promover, difundir e
contribuir para o crescimento e o aperfeiçoamento do design gráfico, reúne
cerca de 800 trabalhos de designers contemporâneos brasileiros, como
cartazes, agendas, livros, embalagens e vídeos, entre outros.
A edição deste ano recebeu 1240 projetos de designers de todos os estados
brasileiros e foram selecionados 283 trabalhos. Ao invés de inscreverem seus
trabalhos a partir de categorias descritivas, os designers tiveram à sua
disposição nove categorias conceituais. Coube a eles decidir em quais delas
seus projetos melhor se encaixavam. A seleção dos trabalhos não foi
realizada por um júri, mas por nove curadores especialmente selecionados
para cada categoria. A curadoria geral é de Cecilia Consolo, designer e
doutoranda em Ciência da Comunicação pela ECA/USP.
A exposição Bienal do Design - 9ª BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN GRÁFICO será
inaugurada no dia 7 de março, às 15h, e permanecerá aberta ao público de 8
de março a 17 de maio, no Piso Caio Graco, de terça a sexta, das 10h às 20h,
e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, com entrada franca.
A ADG E A BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN GRÁFICO:
ADG Brasil - Associação dos Designers Gráficos do Brasil, que está
comemorando 20 anos, responsável pela realização da Bienal Brasileira de
Design Gráfico, é o órgão representativo dos profissionais de design gráfico
atuantes no país - associados, não associados, estudantes e pensadores do
design brasileiro. Esta nona edição da Bienal Brasileira de Design Gráfico
se afirma como um dos maiores veículos de difusão pública do pensamento
contemporâneo sobre o design nacional. A história das bienais brasileiras de
Design Gráfico, promovidas pela ADG Brasil, se conformou no espaço para a
reflexão e desenvolvimento, onde designers gráficos apresentam suas soluções
em comunicação.
A grande transformação desta edição é a busca pelas expressões
contemporâneas, tendências e linguagens do design brasileiro. Ao invés da
inscrição de trabalhos a partir de categorias descritivas, os designers
tiveram à sua disposição nove categorias conceituais. A inscrição dos
trabalhos foi realizada em duas etapas para preservar o acervo dos
designers. Na primeira etapa, foi solicitado o envio de pranchas impressas
com as principais informações dos projetos e uma reflexão sobre sua função
de comunicação. Os designers selecionados nessa etapa submeteram as peças
originais para a segunda e última etapa da seleção.
O tradicional catálogo da mostra foi transformado em um livro, editado pela
Editora Blücher. Ao invés de pequenos textos introdutórios e legendas
sucintas de descrição dos trabalhos selecionados como ocorria anteriormente,
o corpo dessa nova publicação é composto por análises e reflexões
aprofundadas sobre as categorias e os trabalhos participantes. Com essa
ação, a ADG Brasil pretende aumentar o peso crítico do registro da produção
nacional, tornando a publicação muito mais palatável a estudantes e
pesquisadores.

André Stolarski, diretor da ADG Brasil, responsável pela 9ªBienal:
Do ponto de vista histórico, a Bienal é, portanto, nosso maior testemunho
dos últimos vinte anos. Tudo o que aconteceu de lá para cá está, de certa
forma, estampado nas páginas de seus catálogos: o início do amadurecimento
das relações profissionais entre os designers gráficos do país (a bienal foi
sua primeira aparição em público independente de organismos ou instituições
estatais); o salto das formas mecânicas de produção para as tecnologias
digitais; a popularização dos meios de produção e o aumento exponencial do
número de profissionais; a progressiva tomada de consciência da importância
do design gráfico por parte de clientes cada vez mais numerosos e
diversificados; a ampliação de associações, organismos e instituições
profissionais por todo o país; o crescimento das escolas e da importância
dos trabalhos desenvolvidos dentro delas; o aprofundamento da investigação
de repertórios locais; o amadurecimento da relação com a tradição clássica
européia e com os movimentos dos principais centros produtores de design e,
finalmente, a tomada de consciência que resultou, nos últimos anos, num
movimento reflexivo espelhado no aumento geométrico da produção crítica
sobre design gráfico no país.

Cecilia Consolo, curadora geral:
O desafio proposto para a edição da 9ª Bienal Brasileira de Design Gráfico é
estimular a análise e a compreensão do design gráfico contemporâneo, que se
tornou um dos principais vetores da economia, com consequências estratégicas
nas empresas e na sociedade. A análise deveria se concentrar nos atributos
como forma de expressão, eficiência na comunicação e benefício das relações
sociais de produção e de consumo. A reflexão se fixou no processo de
operação, que de forma prática e teórica, resultam em soluções expressivas e
numa orquestração de códigos que propicia uma leitura nada linear das
informações. Para essa análise sobre a linguagem do design é necessário
vê-lo não somente como uma ferramenta de mercado, utilizada para uma
comunicação persuasiva, mas sim como um importante "sinalizador" cultural."

OS CURADORES:
Curadoria geral: Cecilia Consolo
É designer e doutoranda em Ciência da Comunicação pela ECA/USP, tem 30 anos
de experiência em desenvolvimento de projetos de comunicação e consultoria
de identidade de marcas. É sócia diretora da Consolo & Cardinali Design
desde 1986. É professora no curso de graduação em Design da FAAP da FACAMP.
Foi editora e responsável pela realização da Revista ADG, nos seis anos de
sua existência. É responsável pela coordenação brasileira da organização
Tipos Latinos, que atualmente possui sede em nove países latino-americanos:
Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, Paraguai, Uruguai e
Venezuela. A Bienal Tipos Latinos 2008 acontece simultaneamente em 12 países
latino-americanos. Cecília representou o Brasil em várias mostras
internacionais, seus trabalhos já foram expostos em vários países -
Argentina, Chile, México, Portugal, Espanha, França, Bélgica, Croácia,
República Tcheca, Polônia e Japão -, além de em várias mostras no Brasil.
Curadores de área:
João de Souza Leite (Design propulsor da economia)
Designer formado pela ESDI em 1974, é PhD em ciências sociais pelo Instituto
de Filosofia e Ciências Humanas da UERJ. Iniciou sua vida profissional em
1966, como assistente de Aloisio Magalhães. Entre seus projetos estão a
identidade visual do Jockey Club Brasileiro e do Banco Central do Brasil.
Realizou inúmeros projetos na área editorial e foi consultor da Casa da
Moeda, do Iphan e da Presidência da República. Entre suas publicações está
Design: entre o saber e a gramática, premiado pelo Museu da Casa Brasileira
em 2003. Pesquisou e organizou A herança do olhar: o design de Aloisio
Magalhães, também premiado pelo MCB em 2004. Em 2005, fez a curadoria das
exposições Design'20: formas do olhar, em Porto Alegre, e O outro sentido do
moderno: Aloisio Magalhães e o design brasileiro, no Rio. Atualmente é
professor da ESDI e da PUC RJ, desenvolvendo análises sobre as relações
entre design e sociedade no Brasil.
Fred Gelli (Design voltado ao meio ambiente e sustentabilidade)
É formado em design industrial pela PUC RJ, onde atua como professor. É
diretor de criação e, há cerca de 20 anos, um dos sócios da agência Tátil
Design de Idéias. Já conquistou mais de 50 prêmios nacionais e
internacionais do setor, dentre os quais o IF Design Award em 2004, com o
portfólio Book Tátil, e em 2006, com a proposta de identidade visual e
conceito gráfico do Prêmio Tim de Música 2005. Gelli foi um dos convidados,
em 2007, para compor o júri dos projetos inscritos na renomada premiação
britânica D&AD, na categoria embalagens. A experiência revelou ao designer o
longo caminho que ainda temos de percorrer na esteira da sustentabilidade.
Rafael Cardoso (Design e memória)
É PhD em história da arte pelo Courtauld Institute of Art (Universidade de
Londres) e professor do Departamento de Artes & Design da PUC-Rio. É autor
do livro Uma introdução à história do design (2004), adotado em todo o
Brasil como referência básica sobre o tema. Entre seus outros livros estão
Art and the academy in the nineteenth century (2000) e Marcas de valor no
mercado brasileiro (2002), do qual é co-autor. Escreve regularmente sobre
arte na imprensa, sendo colaborador fixo da revista Bravo! e colunista do
Jornal do Brasil. Também é autor de três livros de ficção: os romances
Controle remoto (2002), A maneira negra (2000) e o livro de contos Entre as
mulheres (2007).

Fátima Finizola (Popular, regional, vernacular)
É designer, Especialista e Mestranda em Design da Informação pela UFPE, onde
desenvolve o projeto "Tipos Populares Digitais - Uma análise da transposição
dos letreiramentos populares para a produção tipográfica digital".
Professora do curso de design da UFPE no período de 2000-2004, onde
coordenou o grupo de estudo "Design Vernacular". Sócia-diretora da Corisco
Design Gráfico e colaboradora da fonthouse Crimes Tipográficos e do site
Tipos Populares do Brasil. Possui projetos expostos na 3ª Mostra Tipografia
Brasilis, Bienal Letras Latinas 2006, Salão Pernambuco Design 2004 e 2008 e
8ªBienal da ADG. Curadora da Mostra Vernaculares - Integração entre Design
Formal e Vernacular, realizada durante o Salão Pernambuco Design 2004.
Mateus de Paula Santos (Design e interfaces visuais)
É designer formado em comunicação visual pela FAAP e atua como diretor de
criação da Lobo, seu próprio estúdio de design e animação com sede em São
Paulo e Nova Iorque. É responsável por projetos premiados dentro e fora do
Brasil, dentre os quais figura o clipe "Video Computer System", eleito
melhor clipe de música eletrônica no VMB 2000 da MTV. A Lobo também foi
premiada no Art Directors Club de Nova Iorque, na Bienal Brasileira de
Design Gráfico ADG Brasil e no The One Show, D&AD, Clio Awards, New York
festival e Cannes com projetos de identidade corporativa para as emissoras
Rede Globo, TV Bandeirantes, e demais projetos comerciais para as agências
F/Nazca, Diesel e Almap/BBDO.

Alécio Rossi (Poéticas visuais)
É mestre em Comunicação Midiática pela Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho (2005). Atualmente é coordenador do Bacharelado em Design
Gráfico e Comunicação Visual do Centro Universitário Senac e também de
projeto para novos cursos. Tem experiência na área de Comunicação, com
ênfase em Design Gráfico, e atua principalmente com os seguintes temas:
códigos, marcas, design, criação, produção e mercado.

Chico Homem de Melo (Comunicação sintética)
É designer, arquiteto, mestre e doutor pela FAU USP, onde leciona
disciplinas na área de programação visual; é diretor da Homem de Melo &
Troia Design e um dos fundadores da ADG Brasil. Importante crítico do design
gráfico brasileiro, marcou presença em vários júris da bienal e de diversas
mostras no país. Os livros de sua autoria são referências acadêmicas nos
cursos de design.

Celso Longo (Fluxos)
É arquiteto formado pela FAU USP, com mestrado na área de Design e
Arquitetura. Colaborou com importantes escritórios de programação visual,
dentre eles o pioneiro Cauduro Martino onde, como designer sênior, foi
responsável pela nova marca da Imprensa Oficial de São Paulo (premiada na 7ª
Bienal de Design Gráfico da ADG). Sua pesquisa historiográfica desenvolvida
na pós-graduação da FAU USP abordou os pioneiros projetos sistêmicos de
identidade visual e ambiental do escritório onde trabalhou.

Paulo Moreto (Manifesto)
É arquiteto/mestre pela FAU USP (1991/2004). Desde sua graduação, atua como
designer gráfico. Entre 1996 e 2005, trabalhou no Instituto de Pesquisas
Tecnológicas, desenvolvendo sites institucionais de grande porte para a
ItautecShop, a Deca, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e o próprio IPT.
Além de responsável pelo projeto gráfico e pela arquitetura da informação
desses sites, criou material impresso para a FAU USP, o CCBB entre outros.
Como artista gráfico, tem especial interesse pela gráfica urbana (grafites,
pichações etc). Criou vários cartazes explorando a linguagem do
"lambe-lambe" (tipografia tradicional), alguns dos quais expostos em
renomadas mostras internacionais, como o Festival International de L'affiche
et des Arts Graphiques de Chaumont - França, a Internacional Biennale of
Graphic Design Brno - República Tcheca e a Internacional Poster Biennale -
Varsóvia, Polônia. Foi artista convidado de "Handmade" (Museu do Design -
Zurique) e "Brasil em Cartaz" (Chaumont), ambas em 2005.
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SERVIÇO:
Bienal do Design - 9ª Bienal Brasileira de Design Gráfico
Realização: ADG Brasil - Associação dos Designers Gráficos do Brasil
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso
Abertura: dia 07 de março, às 15h
Período: de 08 de março a 17 de maio de 2009
Visitação: de terça a sexta das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados,
das 10h às 18h
Entrada franca
Informações ao público: 3397-4002

Informações para a imprensa:
Centro Cultural São Paulo
Emi Sakai
3397-4063/4064
imprensaccsp@prefeitura.sp.gov.br

ADG | Bienal Brasileira do Design Gráfico
Cecília Consolo ou André Stolarski
bienal@adg.org.br | andre.stolarski@gmail.com |
cecilia@consoloecardinali.com.br

PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE CULTURA
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
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Atendimento ao público: tel. (11) 3397-4002
E-mail: imprensaccsp@prefeitura.sp.gov.br
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Emi Sakai

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