Shows no CCSP e na Galeria Olido! Dias 11, 14 e 15 todos grátis!

 

 

 

O grupo procura renovações continuas que contribuam para a evolução do samba

Abaixo releases dos músicos

 

JOSÉ MÁRIO DA SILVA

Zé Mário

 

 

Em uma visita a basílica de Nossa Senhora Aparecida, seu pai comprou um violãozinho de brinquedo, a empolgação foi tanto que criou bolha nos dedos de tanto tocar, seu pai achou que ele levaria jeito pra coisa e meses depois de ter comprado um violão de brinquedo, comprou um violão de gente grande, mais ai ficou comprovado que o entusiasmo era passageiro e o violão ficou guardado em cima do guarda-roupa durante anos até que foi trocado por uma máquina de escrever, e a música ficou esquecida, aos 18 anos seu irmão o convidou para junto com o amigo Rogério Alaor e Gilmar a montarem o Grupo Seqüência, iniciou tocando rebolo e depois comprou uma bateria, teve aulas em conservatório e desde de então desempenha com maestria este instrumento, em apresentações em locais pequenos toca pandeiro.

 

ADRIANO JOSÉ DA SILVA

ADRI

 

 

Nascido em 1979 desde de infância ouvia muito música, através dos seus parentes paternos descobriu o forró, o brega a música nordestina, nossa música regional, e através dos seus familiares maternos descobriu o samba, com Pedrinho da Flor, Partido em 5, Originais do Samba, Jorge Bem, Tim Maia entre outros, nunca almejou estar na música apenas gostava de ouvir, foi aos 16 anos que através do convite do amigo Rogério Alaor, juntamente com mais alguns amigos montaram o Grupo Art do Samba que mais tarde passou a se chamar Grupo Seqüência, no início tocava instrumentos de percussão mas o contato mais direito com a músico o levou a descobrir o cavaquinho, como este instrumento já era tocado pelo Rogério Alaor seu amigo e também fundador do Grupo Seqüência, ele resolveu se afastar e montou um outro grupo chamado Grupo Fora de Hora, tempos mais tarde o Rogério passou a tocar violão no Seqüência e o Adri retorna para tocar cavaquinho e nisso surge a oportunidade cantar passando a ser o vocalista, atualmente ele não toca mais cavaquinho nos shows passando a usar como instrumento de trabalho o microfone, teve aulas de canto com Izabec um dos maiores professor de canto no meio do Samba, foi integrante do Grupo Vocal Ebony Vox, e já deu aula para a maioria dos vocalista de pagode da atualidade.

 

ALEXANDRE COTRIN

Cotrin

 

Iniciou em 1997 com o Grupo Puro Sentimento, tocando até 1999, depois ingressou no Grupo Sem Palavras e foi se aprimorando na percussão e tocou até 2001, aprendeu a tocar mais instrumentos e em 2003 fundou o Grupo 5 por Acaso um grupo voltado ao samba raiz, neste projeto retirou a carteira da OMB, e no 5 por Acaso teve o privilégio de tocar com alguns músicos como Ronaldinho,. Arlindo Cruz, Monarco da Portela, Cláudio Jorge, Marcelinho Sem Compromisso, Chapinha do Samba da Vela, e outros mais, consagrados artistas da nossa música brasileira, atualmente encontra-se como integrante da banda que acompanha o Grupo Seqüência.

 

 GILMAR MEDEIROS DE QUEIROZ

 

Um dos fundadores do Grupo Seqüência, começou tocando Reco-Reco e com poucos meses de inicio na música se encantou pelo banjo, estudou música com um dos integrantes na época, chamado Osmar Baleia, música com formação em violão clássico a necessidade do grupo em encontrar um baixista o levou a aprender mais tarde Contra-Baixo para formar dupla com o Zé Mário que acabara de comprar uma bateria para tocar no grupo, eles que são fundadores, atualmente o Má ( como é chamado no grupo ), toca violão em  apresentações em lugares menores, mas o seu instrumento oficial é o Baixo.

 

FÁBIO RODRIGO BARBOSA

Digo

 

 

Por influência de um amigo que tocava no Grupo Seqüência o Digo começou a se interessar por música, a principio acompanha o grupo em todos os shows e em pouco tempo passou a ajudar o grupo carregando os instrumentos, tal feito foi uma ponte para começar a aprender a tocar, em determinado dia faltou um percussionista e então ele se ofereceu a tocar, o resultado foi satisfatório e o grupo o convidou a participar da banda de apoio.

 

Rogério Alaor de Mello

 

O COMEÇO

 

Nascido em 1.978 na cidade de São Paulo, filho de Pai Paranaense e Mãe Mineira ambos envolvidos com a música dando continuidade aos costumes de antigas gerações.

Em ambiente familiar, aos sete anos de idade e já tocando violão fazia parte das rodas de música sertaneja influenciado pelo Pai, violeiro e defensor da música com conteúdo.

Aos 15 anos começou a tocar cavaquinho ( novo presente do Pai ) em grupo de samba formado por amigos de escola.

 

ESTUDOS

 

Estudou  " VIOLÃO " durante 2 anos com o " Só Preto " formado pela ULM.

Por mais 1 ano estudou com " ALMIR AGUIRRA " amante do Jazz e blues.

Esses estudos serviram para criar um estilo diferente de atender aos amantes do Samba, Samba Rock e MPB sem deixar que essas raízes também se percam.

 

ATUAÇÕES

 

Como compositor tem duas músicas gravadas, sendo uma delas produzida pelo Eduardo Neto numa coletânea do Festa Sampa que reuniu mais de cem Grupo num evento que durou alguns meses para finalização.

 

Responsável por parte da produção musical do Grupo Seqüência.

Com os conhecimentos adquiridos ao longo dos 14 anos de Grupo também ensina teoria musical, violão e Cavaquinho para iniciantes.

 

PERSPECTIVAS

 

Atualmente faz parte de um grupo de pessoas que estão concorrendo a uma bolsa para fazer o curso completo de " VIOLÃO CLÁSSICO " na ( MMTS ) Escola Municipal de Música de Taboão da Serra.

 

MARCELO FARIA DE SÁ

Sorriso

 

Começou a estudar cavaquinho aos 8 anos de idade, a principio sozinho e foi pegando toques com os amigos, mais tarde passou a tocar violão e estou 3 anos no conservatório Beethoven, sua precisão como instrumentista o levou a ser convidado a participar de vários grupos da região onde mora,  atualmente faz free-lancer para o Seqüência e estuda para começar a produzir em estúdio.

 

 

THIAGO LEANDRO DOS REIS CONCEIÇÃO

Ti

 

 

Dançarino de Axé e amante do Samba, já tinha familiaridade com  o palco, curtia bastante o Seqüência, inclusive alguns shows do grupo coincidiram de ser no mesmo palco onde Ti se apresentaria com seu grupo de Axé, a amizade o levou a aprender a tocar percussão pois ele era figura assídua nos ensaios do Seqüência, como já era  de se esperar ouvi um convite por parte do grupo e o Ti hoje faz parte da banda de apoio.

 

 

 

Dia 14 de dezembro

Show do Meio-dia no CCSP

Adilson Godoy

Show Piano Solo Vida e Arte

Horário : 12h30

Aproximadamente: 60 minutos

Livre

Entrada franca

Retirar ingressos uma hora antes

Contatos: Maria Inêz

inez@artevivaproducoes.com.br

3564-0684

 

ADYLSON GODOY

 

 

§         Adylson Godoy, compositor, pianista e maestro nasceu em Bauru, São Paulo. Cursou Direito pela Faculdade de Direito de Bauru. Iniciou seus estudos musicais aos dez anos, com os professores Nida Machioni e Efisio Anneda. Transferiu-se para São Paulo onde estudou com a professora Nellie Braga, assistente chefe do curso de alta interpretação pianística "Magdalena Tagliaferro", diplomando-se pelo curso superior de piano.

§         Foi Diretor Musical dos programas "Fino da Bossa", "Corte Rayol Show" e "Programa Hebe Camargo". Comandou o programa "Boa Tarde Cartaz", na TV Excelcior.

§         Fez os arranjos do disco, "Dois na Bossa Volume Dois", de Elis Regina e Jair Rodrigues. Com duas composições suas "Tristeza Que Se Foi" gravada por Elis e "Santuário do Morro" gravada por Jair.

§         Obteve dezessete prêmios em Festivais (FIC Maracanãzinho, TV Excelsior, TV Record). Encerrou sua participação em Festivais após obter primeiro lugar no Festival Mundial da Venezuela, "Onda Nueva", em 1972 com a música "Heróica" interpretada pelo Zimbo Trio e a cantora Sílvia Maria, com arranjo do maestro Ciro Pereira. Vinte e seis países concorreram, bem como músicos de alta importância como Astor Piazzola e Dave Grusin. O júri era composto por nomes internacionais como Franc Purcel, Elmer Bernestain e Charlie Bird.

§         Entre 1998 e 2003 apresentou e dirigiu o "Programa Adylson Godoy - Vida e Arte" na Rede Vida de Televisão levando mais de 200 artistas entre compositores, intérpretes e instrumentistas da música brasileira.

§         Possui mais de 150 músicas gravadas por nomes como Elizete Cardoso, Taiguara, Rosa Maria, Alaíde Costa, Silvia Maria, Maria Odete, Claudya, Walter Santos, Zimbo Trio, Elis Regina, Jair Rodrigues, Agnaldo Raiol, Márcia, Ronie Von, Leni Groves, Joe Pass, Nicolletta, Clara Nunes.

§         Em maio de 2005, apresentou no Teatro Memorial da América Latina em São Paulo, a convite da Orquestra Jovem Tom Jobim, sob direção e regência do Maestro Roberto Sion, sua peça: "Rapsódia Nº 1 Para Piano e Orquestra" .

 

  • Em 2006, viajou pelo Brasil  com o Projeto Sinfônico Erudito, e com o show  " Dia Novo" em homenagem ao Saxofonista José Godinho Filho "Casé", que teve seu lançamento no SESC Vila Mariana no mês de Junho, com a sua banda composta por Manoel Cruz, Ricardo Barreto, Carlos Alberto de Alcantara, Sidmar Jazz e com a participação especial do saxofonista Jerson De Lima.

§         Atualmente, dedica-se à produção de seu catálogo musical, com  sua obra completa: gravações originais remasterizadas, regravações, composições inéditas, songbook e DVD, num total de mais de cento e trinta composições. Participam do projeto artistas renomados que fazem parte de sua história e intérpretes da noite de São Paulo que mantém ativa a cultura de nosso país.

 

RELEASE  SHOW VIDA E ARTE  -  ADYLSON GODOY

 

 

 

 

 

NO SHOW VIDA E ARTE, ADYLSON GODOY FAZ UMA RETROSPECTIVA DE

 

SUA CARREIRA DE PIANISTA E COMPOSITOR EXECUTANDO SUAS OBRAS

 

GRAVADAS PELOS MAIORES NOMES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA.

 

O REPERTÓRIO DO PIANISTA ABRANGERÁ NÃO SÓ TEMAS CONHECIDOS

 

 MAS TAMBÉM ALGUMAS COMPOSIÇÕES SUAS DE CARÁTER ERUDITO,

 

QUE FAZEM PARTE DO SEU ATUAL REPERTÓRIO.

 

REPERTÓRIO

 

 

1)      FANTASIA ESPANHOLA

2)      ARIA

3)      DIA NOVO

4)      SOU SEM PAZ

5)      ZIMBO SAMBA

6)      SAMBA 40º

7)      DÁ-ME

8)      JÁ NÃO HÁ MAIS TEMPO

9)      COMO EU QUERIA QUE O AMOR VOLTASSE

10)  INSOLAÇÃO

11)  ZERO HORA

12)  BATUQUE

 

 

Dia 15 de dezembro

Palavra Cantada

25 anos CCSP

Horário 11h30

Aproxim. 60 minutos

Livre

Entrada franca

Retirar ingressos uma hora antes

A dupla Sandra Perez e Paulo Tatit  apresentam o espetáculo "Pé com pé", no qual a tônica é uma música infantil, lúdica e moderna.

 

A Palavra Cantada

O selo Palavra Cantada foi criado em 1994 por Sandra Peres e Paulo Tatit com o objetivo de produzir uma música infantil moderna que fosse ao mesmo tempo lúdica e poética.  

Com seus dez CDs autorais, o selo conquistou um enorme público formado por pais e filhos, e passou a fazer parte do cotidiano de inúmeras escolas do Brasil, graças à qualidade com a qual as canções são produzidas, no âmbito das letras, melodias e arranjos.

A Palavra Cantada tem o orgulho de ajudar com seu trabalho musical a formação  da criança do nosso tempo.

O Selo Palavra Cantada existe desde 1994, quando os músicos Sandra Peres e Paulo Tatit propuseram-se a criar canções infantis dentro de um novo padrão de qualidade que julgavam merecer as crianças de nossos dias. Dentro dessa perspectiva, procuraram elevar a música infantil a um patamar superior construindo suas melodias, letras e arranjos com extremo cuidado e minuciosidade.

Para surpresa da dupla, o resultado bastante poético e lúdico acabou por agradar igualmente não só as crianças como os adultos, fossem estes pais ou educadores. Nos shows de grande porte que nos dias de hoje os músicos realizam toda a família se diverte e se emociona. E escolas públicas e particulares de muitos Estados têm adotado os produtos do catálogo da Palavra Cantada em suas atividades cotidianas.

O selo, neste período de doze anos, já ultrapassou a marca de quinhentas mil cópias vendidas, e, ao sucesso de público, soma-se o da crítica que vem destacando em inúmeras matérias elogiosas o trabalho diferenciado da Palavra Cantada na esfera da música infantil. Dos dez lançamentos produzidos até o presente momento, cinco receberam os maiores prêmios dedicados a esse gênero musical, o que os incentivam ainda mais a cumprir a difícil missão de unir sucesso com qualidade.

Discografia e DVDs: "Canções de Ninar" (1994); "Canções de Brincar" (1996); "Cantigas de Roda" (1996); "Canções Curiosas" (1998); "MilPássaros"(1999); "Noite Feliz" (1999); "Canções do Brasil" (2001); "Meu Neném" (2003); CD e DVD "Palavra Cantada 10 anos" (2004); DVD "Clipes da TV Cultura"; "Pé com Pé" (2005).  

Prêmios: SHARP pelo "Canções de Ninar" (1994); SHARP pelo "Canções de Brincar" (1996); SHARP pelo "Canções Curiosas" (1998); CARAS pelo CD-LIvro "Canções do Brasil" (2001); TIM pelo "Pé com Pé" (2005). 

Outros lançamentos do selo Palavra Cantada: "Dois a Dois" (1994) , "Murucututu" (2000), "Pandalelê" (2001) e "Nigun" (2006) , todos produzidos pela dupla mineiro Roda Pião integrada por Eugênio Tadeu e Miguel Queiroz. 

  

DIA 15 DE DEZEMBRO

CHICO CÉSAR

25 ANOS CCSP

SALA ADONIRAN BARBOSA

LIVRE

ENTRADA FRANCA

HORÁRIO 19 HORAS

BILHETERIA ABRE DUAS HORAS ANTES

 

CHICO César nasceu em Catolé do Rocha, na Paraíba, em 1964. Aos 16 anos, foi  para João Pessoa, onde se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, enquanto participava do grupo Jaguaribe Carne, que fazia poesia de vanguarda. Aos 21, mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista, aperfeiçou-se no violão, multiplicou as composições e formou seu público. Hoje tem uma carreira artística de repercussão internacional.

 

Chico César, hoje, já tem seu lugar na história da música popular brasileira. Suas canções são para tocar no rádio e nas salas de concertos, e são para todos os públicos, da sua paraibana Catolé do Rocha às grandes metrópoles. Poesia cantada, música falada, no trabalho deste artista brasileiro-planetário confluem a herança dos trovadores e menestréis e a modernidade do pop, do reggae, da música eletrônica. Sua MPB não tem exotismo. É "música do mundo", no sentido de um mundo caracterizado cada vez mais pela translação, pela troca de informação e pela dissolução de fronteiras entre culturas, gêneros e estilos.
A originalidade, a força e a qualidade de sua produção como compositor seriam suficientes para incluir Chico César entre os grandes poetas da MPB, cuja lista é bastante longa e prescinde de exemplos. No entanto, o formato da música popular, o registro fonográfico ou a difusão pelos meios de comunicação impõem limites tanto à forma da composição poética como à sua apreensão pelo público. A sonoridade, a estrutura, a rima, as figuras de estilo, enfim, as condições que indicam aquilo que chamamos de linguagem poética, ou poesia, embora presentes na música popular, não se esgotam nela. Daí este livro.
Cantáteis: cantos elegíacos de amozade foi realizado no contexto de vivências, leituras e contatos de Chico César na São Paulo dos anos 80-90, quando  amadureceu seu trabalho musical, ao mesmo tempo em que trabalhava como jornalista, estudava música e participava de atividades culturais, artísticas e intelectuais. Foi neste ambiente de criação e aprendizado que Chico encontrou Tata Fernandes, a musa deste poema que, "mais que pessoa em si", com o tempo acabou se revelando, segundo o poeta, como "representação de um tipo de mulher de São Paulo". Por isso estes cantos elegíacos de amozade, celebrando o amor e a amizade, constituem também, nas palavras do autor, "um canto de afeto abismado à cidade de São Paulo".
Ao mesclar elementos da sua própria experiência, da vida cotidiana, com referências eruditas, da filosofia à política, e da cultura popular, do cinema, do pop, da comunicação de massas e do brega, entre outras, Cantáteis dialoga com uma rica vertente da literatura e da poesia contemporâneas.  Mais além, na própria estrutura, por sua proposta cênica, musical (encontra-se em parte musicado) e midiática, o poema se insere no registro multimídia, característica marcante da criação poética a partir do século XX. 
Essa afinação com a produção literária e poética da atualidade revela que Chico César é não só um leitor atento, como um estudioso e experimentador das diferentes linguagens. A pesquisa e a experimentação estão presentes no seu trabalho desde o início da carreira: aos dezesseis anos, quando se mudou para João Pessoa, conheceu os irmãos Paulo Ró e Pedro Osmar, que formavam o grupo Jaguaribe Carne, voltado para experimentação estética em diferentes modos de expressão.
A partir desse encontro, Chico continuou dialogando com diversas vertentes da poesia e com obras de poetas como Ezra Pound, João Cabral de Melo Neto, Vicente Huidobro, Souzândrade, Dante Alighieri, entre muitos outros, incluindo a produção dos anos 70-80. Esse diálogo, a convivência com artistas de diferentes estilos, e influências tão diversas como a música aleatória, a poesia concreta, o cinema novo, a poesia pornô e o dodecafonismo estão presentes nesta obra. Cantáteis reflete de certa forma a experiência de trânsito do autor entre as leituras, os círculos artísticos e culturais da metrópole e a herança trazida da Paraíba.
São Paulo, como disse outro poeta da MPB, é como o mundo todo. Daí que Cantáteis é uma experiência de linguagem que ultrapassa as fronteiras das culturas, do popular, do erudito, dos gêneros, das identidades, da própria língua. É uma obra que tem que ver com a condição mundializada, trânsfuga e transcultural que caracteriza nossas realidades. Na voz de Chico César poeta, como na do Chico  cantor e compositor, pulsam como matéria significante nossos cotidianos e nossas realidades. Esta característica satisfaz um critério importantíssimo para se avaliar uma obra literária
ou poética nos dias atuais: tocar a carne viva do contemporâneo.

 

DIA 16 DE DEZEMBRO

Show Interfluxo Hip-hop

Chicaõ e DJ Xangaia, Ca.Ge.Be e Pentágono

Sala Adoniran Barbosa

Horário 18 horas

Retirar ingressos uma hora antes

Livre

Entrada franca

Contatos: Chicão

Chico@pantinhagem.com

9655-9055 - 3115-0154

 

GRUPO PENTÁGONO

 

Pentágono é Rael da Rima, Dodiman, Apolo, Massao e M.Sário.
Microfonicamente Dizendo chegou às ruas apenas no final de 2005, por iniciativa dos próprios integrantes do grupo através do selo Time do Loko. São 17 faixas construídas com muito cuidado e paciência. O resultado é um disco de alto nível, no mesmo patamar de grupos como SNJ e o finado Sabotagem.
Depois de uma breve introdução, é a voz de Rappin Hood que surge tendo um loop de pandeiros ao fundo. Como quem anuncia um programa de rádio, Hood pede a todos para aumentarem o volume que "é rap do bom" que vem. Assim o Pentágono chega com a pesada "Abre Alas", a faixa tem beats firmes apoiados por samples de percussão (pandeiro, cuíca) formando uma base dançante e o cartão de visitas ideal para a seqüência.
A proposta do grupo vai ficando cada vez mais clara conforme o disco rola. "Pense O Que Quiser" alerta: "Eu vou rimar o que puder, pode pensar o que quiser", indicando com ritmo e palavras que o Pentágono tem como objetivo ampliar as margens do rap - seja na temática das letras, seja no direcionamento musical das bases.
"Me Diz Pra Quem", por exemplo, é uma bela canção de amor. "Soul", como o nome já indica, mergulha em cada "eu" das cinco pontas da figura geométrica. Sombria, "Franco Atirador" cobre a demanda dos adeptos ao estilo mais tradicional. A letra faz um paralelo entre a potência do calibre das armas e o das rimas, privilegiando a segunda opção.
Mas o ponto marcante no som do Pentágono é a riqueza de melodias que eles conseguem empregar ao rap. A cada canção somos apresentados a linhas vocais inteligentes, as rimas são construídas fugindo das métricas básicas e a soma das cinco vozes atuando em conjunto dão uma dimensão ainda maior a estes traços. Todos os elementos vêm embalados em bases instrumentais com arranjos bem elaborados, em que violões e teclados disputam harmoniosamente espaço com a métrica ditada pelo bumbo e caixa.
A faixa "Na Moral" foi escolhida para virar clipe, e ainda na versão demo, concorreu ao prêmio de melhor clipe de rap no Vídeo Music Brasil da MTV. O vídeo, muito bem realizado, é um plano seqüência de cinco minutos e vinte sete segundos no qual os integrantes vão surgindo e rimando pelos becos e vielas de uma comunidade. A música define o clima de positividade que percorre todo o disco: "O que vai mudar em nós/ Quando a rima e a consciência não andarem mais a sós/ Se tornando uma só voz, de resistência e entretenimento para vós".
No interlúdio "Tem Como?", o grupo ironiza: acontece o diálogo com um DJ que não toca o som do Pentágono porque na festa só toca rap gringo - existe uma linha de pensamento que defende que o rap brasileiro não é dançante o bastante para esquentar as pistas. Na faixa seguinte, "Eu Quero Ver", a resposta chega com um golpe sonoro violento. No final, o DJ pede o disco pra tocar na festa.
Definitivamente, MF tem êxito - é um disco provocador. Um disco que questiona os clichês existentes no rap, conseguindo apontar novas possibilidades ao gênero, adicionando doses cavalares de melodia à sigla do ritmo e poesia. É a constatação do hip hop trabalhando em uma constante evolução. Fazendo pensar e fazendo dançar pra, como diz a letra, acabar com a tristeza, a mágoa e deixar o clima na moral.


Ouça o som do Pentágono:
www.pentagono5.com.br
http://www.myspace.com/pentagono5  


 

 

 

 

A PANTINHAGEM BRASILEIRA (Chicão e Xangaia)

 

Somos uma Organização Cultural Independente, criado por produtores culturais, comunicadores, atores, cineastas, músicos, artistas plásticos. Junto assumimos a missão de dividir o nosso conhecimento, proporcionar acesso à tecnologia (inclusão digital) através de produções áudio-visuais, oficinas, workshops, fotografias, programa de estágios, serviço voluntário etc. Nossa proposta é oferecer acesso à cultura, informação e tecnologia, como fator preponderante de re-inserção social. O projeto Pantinhagem Brasileira já vem sendo desenvolvido há 5 anos, sempre difundindo a cultura Hip Hop e o seu compromisso social para o mundo.

 

 

Ca.Ge.Be

O rap nacional vem colecionando há pouco mais de 20 anos uma série de artistas que elevaram (e ainda elevam) os níveis de qualidade, identidade e popularidade do gênero. Enfim, gente que joga a rima pra frente. A lista é grande, diversa e segue aumentando com uma freqüência cada vez maior: estão em São Paulo, como os Racionais, Thaíde, Rappin Hood, Mzuri Sana, DJ Hum, Z'África Brasil, Mamelo Sound System, Dexter, Negra Li, Helião, Projeto Manada e Elo da Corrente; estão no Rio de Janeiro, como Marcelo D2, BNegão, MV Bill, Gabriel o Pensador, De Leve, A Filial e Black Alien. O rap também começa a sair do eixo como é o caso dos pernambucanos do Inquilinus. Mas o caso aqui é de mais um grupo de artesões das rimas e batidas, os paulistanos do Ca.Ge.Be., que estréiam em CD com o excelente Lado beco (Equilíbrio Discos, 2007). É a turma pegando corpo.
A história, como sempre, é bem anterior. O Ca.Ge.Be. (abreviação de "Cada Gênio do Beco") foi criado em 1999 e tem como integrantes César Sotaque, Shirley Casa Verde, Branco da 12, André 29 e DJ Paulinho. Todos moradores da Zona Norte de São Paulo, a maioria do Jardim Peri. Já o disco começou a surgir quando César Sotaque conheceu em 2002 o DJ KL Jay (Racionais), dono do selo Equilíbrio Discos. A partir daí começou a produção, sob o comando do DJ QAP (SP Funk), das 18 faixas que levaram pouco mais de três anos para chegar a este disco. Ótima produção, diga-se de passagem.
A surpresa do Ca.Ge.Be. e de seu Lado beco vem tanto das excelentes letras em fluxo quebrado que falam sobre as dores e alegrias da periferia quanto das bases com samplers de artistas nacionais como Tim Maia, Paulo Diniz, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Gerson King Combo, Raul Seixas, Aguinaldo Timóteo, Altemar Dutra e Barros de Alencar, entre outros. O discurso do grupo é forte, como tem que ser, mas as melodias trazem violões, pianos, violinos e outras pegadas acústicas que acrescentam sutilezas ao trabalho e uma vontade de construir uma identidade brasileira para o rap. Outro fato impressionante do disco é a regularidade, pois metade das 18 faixas está acima da média de qualquer gênero.
O repertório do disco investe em críticas sociais ("Combustível para viver", "Lado beco", "Barracão" e "Erros") e intimidades ("A gente briga" e "Relacionamento"), sempre com um olho para fora e outro para dentro. Outros destaques do disco são "Ninguém vai te impedir" (um emocionante idílio sobre um fim de semana na periferia), a visceral "Curta vida", a delicada "Menina" e a espetacular "Missão cumprida" com sua base repleta de violinos. Todos os quatro MCs dão conta do recado, vozes ótimas, mas César Sotaque e Shirley Casa Verde saem na frente com muita personalidade, e o disco traz ainda as participações de Nego William (ex-Vírus), Teto, Hélcio (Comando Criminal), Juarez, Vande (ex-Voz da Zona Norte) e DJ Cabeça (Estilo da Crítica), além do mestre KL Jay nos scratches.

Ca.Gê.Be

 

Shirley Casa Verde - Voz
Branco - Voz
André - Voz
César Sotaque - Voz
Paulinho - DJ

Repertório


Lado Beco
Combustível para Viver
Manhã Sequente
Relacionamento
Barracão
Erros

 

Chicão e Xangaia

 

Chicão - Voz

Xangaia - Voz e Discotecagem

 

Repertório

 

Sonhos

C ta nadado

Realidade é assim

Traição

Só uma chance

A vida do meu jeito

Só um salve

 

 

Grupo Seqüência

Dia 11 de dezembro

Galeria Olido

Série Roda de Samba

Horário 19 horas

Aproximadamente 70 minutos

Livre

Entrada franca

Retirar ingressos uma hora antes

 

PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE CULTURA

CENTRO CULTURAL SÃO PAULO - Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso - CEP 01504-000 - São Paulo - SP

<http://www.centrocultural.sp.gov.br>

Atendimento ao público:  tel. (11) 3383-3402

E-mail: imprensaccsp@prefeitura.sp.gov.br

Galeria de fotos: www.centrocultural.sp.gov.br/imprensa

                                                                                             ATENDIMENTO À IMPRENSA: NELSON

                                                                                                                   3383-3463

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