O Montacargas no Satyros 2, em outubro, as quartas-feiras, 20h

 

Na Cia. dos Homens  & Cooperativa Paulista de Teatro apresentam "O MONTACARGAS"

 

 

O espetáculo O MONTACARGAS, de Harold Pinter, continua a temporada no Satyros Dois, com alteração dos dias e horário: quartas-feiras (dias 07, 14, 21 e 28 de outubro), às 20h.  

 

O texto - terceira obra escrita para o teatro por Harold Pinter (premiado com o Nobel de Literatura em 2005) apresenta-nos dois homens que se encontram num porão à espera de uma terceira pessoa, enquanto conversam sobre futebol e comentam as notícias dos jornais. Aos poucos, sob a aparente banalidade dos diálogos, vai se revelando ao espectador um vasto conteúdo inconsciente, a partir das sutis indicações dos motivos que os levaram ao porão e a tarefa que ali irão realizar. 

 

A encenação, fruto da pesquisa realizada desde o inicio de 2008 pelo grupo Na Cia. dos Homens, cuja principal referencia é a obra do cineasta francês Robert Bresson, constrói-se a partir de um acurado cuidado com a palavra, aliado ao minimalismo e à economia de meios, que permeiam os elementos que compõem a cena (cenários, figurinos, iluminação...) bem como o trabalho do ator que, utilizando-se do silencio e da imobilidade, busca conferir aos seus personagens uma dimensão arquetípica e simbólica. 

 

Bráulio Ferraz: Ator. Formado pela Teatro-Escola Macunaíma. Estudou também no Royal Welsh College of Music and Drama - Cardiff, Reino Unido e no  Mark Keppel High School - Monterey Park-California-USA. Atuou nos espetáculos: Os Possessos, direção de Antonio Abujamra; Insones 3x4, direção de  Ed Anderson Mascarenhas; Happy End e Surabaya, Johnny, direção  Marco Antonio Rodrigues; Ópera dos 500, direção de  Naum Alves de Souza; Oração para um pé de chinelo, direção de Dizoneth; dentre outros.

 

César Maier: Ator, diretor e dramaturgista. Iniciou seus estudos em teatro em 1988 no curso Interpretação a Partir do Trabalho com Máscaras e Maquiagem, com os atores George Bigot e Maurice Durozier do Theatre du Soleil. Fez cursos com Rubens Correia, Aderbal Freire Filho e Antunes Filho, dentre outros. Atuou nos espetáculos: O Defunto, de Renê de Obaldia; Conversação Sinfonieta, de Jean Tardieu; O Claro Abelardo, de Antonin Artaud (este também sob sua direção); dentre outros. Saiba mais: www.cesarmaier.blogspot.com.  

 

O Montacargas, de Harold Pinter – tradução de Bráulio Ferraz - direção de César Maier

Com Bráulio Ferraz e César Maier

Light Designer e operador de luz: Eduardo Córdobhess - Operação de som: Marcos Medeiros

Espaço dos Satyros Dois – Praça Roosevelt, 134 – Tel. 11 3258 6345 – www.satyros.com.br

Até 28 de outubro, as quartas-feiras (dias 07, 14, 21 e 28), às 20h

Ingressos: R$ 20,00; R$ 10,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt) / Bilheteria: 1h antes do espetáculo, aceita dinheiro e cheque.

Duração: 60 min. / Classificação: 16 anos / Lugares: 70 / Acesso universal. / Não possui estacionamento.

Ass. Imprensa: O AUTOR NA PRAÇA

 

Apoio: O Autor na Praça, Seicho-No-Ie do Brasil, Grupo de Teatro Os Satyros,  Espaço Cultural Oficina, Ponto e Vírgula - Assessoria De Imprensa, Nonsense-Camisetas Inteligentes, Nutrisom - Restaurante, Vegetariano, Cantina Luna de Capri, Planeta's, Cantina e Pizzaria Piolin.

Nucleares faz única apresentação, gratuita, na Galeria Olido em outubro

Nucleares faz única apresentação na Mostra de Fomento à Dança

Espetáculo baseado em estudo do artista Helio Oiticica

 

 

Foto: Cláudio Gimenez

 

Dia 7 de outubro, na Mostra do Fomento à Dança, a Galeria Olido recebe o espetáculo concebido pela atriz e bailarina Mariana Muniz: NUCLEARES. O projeto é inspirado no trabalho Núcleos, do artista plástico tropicalista Hélio Oiticica. Na obra original, os núcleos consistem em estruturas de placas de madeira que pendem soltas, geralmente pintadas com cores quentes – laranja, amarelo, vermelho. Estas se prendem a um teto ripado, em posições marcadas e numeradas, como uma planta. Trata-se de uma construção arquitetônica, de diversos níveis. Labirínticos, os núcleos, são cavidades ambíguas, cabines que permitem a visão da obra no espaço e no tempo.

 Nucleares é um projeto de dança contemporânea que aborda, através do movimento e da palavra, questões fundamentais da existência humana. Nessa concepção, a trilha sonora, de Ricardo Severo, inova na utilização da guitarra de Jimmy Hendrix sobreposta a trechos dos textos de H.O., gravados na voz de Mariana Muniz. Aspectos inerentes ao ser humano, como o auto-questionamento, são tratados de forma bastante clara, tais como o medo e a necessidade de correr riscos ou de estar só, no meio da multidão. O rock, segundo o artista plástico Hélio Oiticica, foi a descoberta do corpo, já que é um tipo de música que se dança sozinho e da forma que se desejar.

O samba também foi inserido na trilha e, ainda de acordo com HO, é um ritmo que, diferente do rock, que dispensa apresentações, necessita de certa iniciação para ser corretamente compreendido e praticado, devido a sua influência religiosa. O espetáculo pode ser lido, ainda, como um retrato do homem moderno, vivendo em constante movimento e sofrendo com suas  limitações.

De acordo com Tânia Marcondes, figurinista do projeto, os textos falados, que revivem a fala de Hélio Oiticica, são reverberados pelos movimentos do grupo, não no sentido de redundá-los, mas atualizando-os para o momento social que estamos vivendo, fazendo-nos refletir sobre a relação arte e sociedade.

Continuação do projeto iniciado pela Cia. Mariana Muniz de Teatro e Dança,  o trabalho é o passo seguinte ao espetáculo Parangolés (2007/08), que também trouxe para o universo da dança a relação entre palavra e movimento, porém, focalizando o samba como objeto de pesquisa.

 

Mariana Muniz

Nascida em Pernambuco, Mariana começou seus estudos de dança clássica aos sete anos de idade. Formou-se pela Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal, no Rio de Janeiro, e há 35 anos tem se dedicado ao trabalho com dança contemporânea, tendo participado do Grupo Experimental do Balé da Cidade de São Paulo, criado por Klauss Vianna, entre outras companhias e escolas internacionalmente renomadas, como a Sorbonne, na França. Nos dois últimos anos, a bailarina tem desenvolvido, junto à sua companhia, um trabalho fundamentado nas obras do artista plástico brasileiro, Hélio Oiticica.

 

Hélio Oiticica (1939-1980)

Neto do anarquista, professor e filósofo brasileiro, José Oiticica, Hélio enveredou pelo mundo das artes, se tornando um dos artistas mais revolucionários de seu tempo, atuando como pintor, escultor e artista plástico. Nos anos 60, criou o Parangolé, que chamava de "antiarte por excelência".  A obra consistia numa espécie de capa que só apresentava plenamente seus tons, formas e texturas a partir do movimento de quem o vestia, o que foi considerada uma escultura móvel. Hélio Oiticica foi, também, o criador do termo Tropicália – nome que deu a uma de suas obras -, e ajudou a consolidar a estética do movimento tropicalista na música brasileira entre 1960 e 1970. 

 

Ficha Técnica

CIA. MARIANA MUNIZ DE TEATRO E DANÇA

Concepção, Direção e Coreografia: Mariana Muniz

Assistência de direção e cenografia: Cláudio Gimenez Criadores - intérpretes: Bárbara Faustino, Danielli Mendes, Thais Ushirobira, Thalita Souza,  Ronaldo Silva Participação especial: Mariana Muniz Trilha sonora: Ricardo Severo Iluminação: Domingos Quintiliano Figurinos: Tânia Marcondes Fotografia:  Cláudio Gimenez

Design de Imagens: Osmar Zampieri Aprendizes: Murilo de Paula, Natacha Takahashi , Vanessa Gomsant e Lisane Albertini de Souza Professores Convidados: Carlos Avelino de Arruda Camargo, Toninho Macedo,  Frederico Santiago, Karen Müller Design Gráfico: Paula Viana Assessoria de Imprensa: Canal Aberto Mídias Alternativas (cinemas): Massaini Cultural Produção Executiva: José Renato F. de Almeida

 

 

 

Mostra do Fomento à Dança

7 de outubro, Quarta às 20h

Galeria Olido – Sala Paissandu

Av. São João, 473 – República

Entrada Franca

Tel.: (11) 3397-0171

 

 

Informações para imprensa:

Canal Aberto Assessoria de Imprensa

Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770 / 9126 0425

www.canalaberto.com.br email: canal.aberto@uol.com.br

 

 

Juliana Cruz

Canal Aberto Assessoria de Imprensa

Fones: 011 2914 0770/ 3798 9510

Celular: 011 87061195

MSN: julianaecruz@hotmail.com

www.canalaberto.com.br

 

Fotos Nucleares, de Mariana Muniz

 

SHOW CHORO DAS 3

 

"Ramayana: As Aventuras do Príncipe Rama"

"Ramayana: As Aventuras do Príncipe Rama"

Domingos às 11h

Estréia:
21 de junho
Até 04 de outubro de 2009

Teatro Commune
Rua da Consolação, 1218
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (*)

(* meia entrada: estudantes com carteirinha, classe artística, 3a idade)

Venda antecipada de ingressos
(descontos para grupos e projeto-escola):
Informações no Espaço Rasa: (11) 3868 2612 ou 9919-7311


Um épico...
Uma lição de vida...
Uma aventura incomparável!...

RAMAYANA – AS AVENTURAS DO PRÍNCIPE RAMA
PEÇA INFANTIL

Sinopse
O Ramayana, poema épico Hindu de Valmiki é considerado um dos mais antigos da Índia. A estória de Rama faz parte da vida cotidiana hindu, estabelecendo regras de conduta e de vida (o "Dharma") e norteando a vida do indiano desde a infância. A vitória de Rama, símbolo do Bem, sobre Rávana, símbolo do Mal, é ainda hoje celebrado em toda a Índia durante o festival Dassera, que ocorre em meados de outubro.

A estória da peça inicia-se com um mundo devastado pela raça dos rakshasas, liderados por seu Rei, Rávana, um tirano de dez cabeças. Para salvar a humanidade, o próprio Deus Vishnu encarna na Terra como Rama, príncipe herdeiro de Ayodhya, e sua consorte, a deusa Lakshimi, vem ao mundo dos homens como Sita. Rávana vem a saber da beleza de Sita e consegue, ardilosamente, raptá-la. Rama, desesperado, pede ajuda a Hanuman (deus-macaco), que descobre o paradeiro da princesa: a cidade de Lanka, uma ilha ao sul da Índia. Inicia-se a guerra para o resgate de Sita: de um lado, um exército de macacos e ursos, auxiliando Rama, e de outro, o exército dos rakshasas, com Kumbhakarna (o gigante), liderados por Rávana. Rama derrota Rávana e resgata a princesa Sita, retornando para o seu reino.
Duração do espetáculo: 60 min
Recomendado para crianças a partir de 03 anos

PONTO COM

 

 

Programação do II Congresso de Cultura Ibero-Americana

O II Congresso de Cultura Ibero-Americana será transmitido ao vivo pela
internet entre os dias 30 de Setembro a 3 de Outubro de 2009 no SESC Vila
Mariana.

Mais informações em: http://www.congressoiberoamericano.com.br

O material das palestras estão em:
http://www.congressoiberoamericano.com.br/palestrantes.php

PROGRAMAÇÃO

http://www.congressoiberoamericano.com.br

de 30 de Setembro a 3 de Outubro de 2009 no SESC Vila Mariana

O Congresso visa apresentar as potencialidades da cultura ibero-americana,
reforçando a ação conjunta entre os países participantes, por meio de
intercâmbios de conceitos e de práticas que contribuam para a formação e o
fortalecimento de políticas públicas que considerem a cultura como campo
fértil para o desenvolvimento econômico e social.

Veja a programação completa em:
http://www.congressoiberoamericano.com.br/programacao.php

II Congresso de Cultura Ibero-Americana

O II Congresso de Cultura Ibero-Americana - Cultura e Transformação Social é
uma iniciativa da Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB), Ministério da
Cultura do Brasil e do SESC São Paulo, a ser realizado de 30 de setembro a
03 de outubro de 2009, na cidade de São Paulo. O evento reúne 22 países da
América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica,
Cuba, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá,
Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela) e da Península
Ibérica (Andorra, Espanha e Portugal).
Sua primeira edição ocorreu em 2008 na Cidade do México, tendo como tema "O
Cinema e a Produção Audiovisual". Neste ano, com o tema "Cultura e
Transformação Social", o encontro ressaltará as potencialidades da cultura
ibero-americana a partir do intercâmbio de conceitos e práticas que
contribuem para a formação e o fortalecimento de políticas públicas que
considerem a cultura como campo fértil para o desenvolvimento econômico e
social, a serem discutidas por meio de conferências, mesas de debate,
relatos de experiências, além de contar com uma programação cultural na qual
se destacarão apresentações artísticas, mostra audiovisual e exposições.
Atividades Artísticas
A identidade e a diversidade compõem a essência da cultura ibero-americana,
cujo caráter múltiplo a torna capaz de transformar realidades. Diferentes
matizes, contradições históricas e a construção contínua de um cotidiano
autêntico nos permitem descobrir a nós mesmos e aos outros em busca de um
diálogo comum.
O II Congresso de Cultura Ibero-americana toma como tema "cultura e
transformação social," investigando sobre seus caminhos nos países da
Ibero-América. Traz implícitos os princípios do compartilhamento de culturas
e da convivência pacífica, motivada pela arte, entre pessoas de comunidades
e valores distintos.
Nessa perspectiva, o evento conta com uma programação artística que envolve
artes visuais, artes cênicas e audiovisual.
Transformar com Arte, de Bené Fonteles
A exposição apresenta a cultura brasileira, por meio de fotografias e
objetos, liberta de conceitos que distinguem cultura popular de cultura
erudita, embora permanentemente vinculada à consolidação da identidade
nacional brasileira.
Texto de abertura - Bené Fonteles
SESC Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana - São Paulo
Telefone: (11) 5080-3000
A partir de 1º de outubro.
Lançamento da Rede Latino-Americana de Teatro Comunitário e apresentação do
espetáculo El Quijote
A Rede Latino-Americana de Teatro Comunitário é uma organização criada por
coletivos teatrais de diversos países da América Latina que compartilham
experiências de transformação social e humana por meio do teatro em
comunidade.
O espetáculo El Quijote é uma adaptação do clássico de Miguel de Cervantes,
escrita por Santiago Garcia. Produzido pelo Grupo Pombas Urbanas em conjunto
com artistas de 13 países da Ibero-América, constitui um marco pelo desafio
em si de encenar Cervantes sob os princípios do teatro comunitário.
SESC Pompéia
Rua Clélia, 93 - Pompéia - São Paulo
Telefone: (11) 3871-7700
Dia 2 de outubro, às 20h30


Programação
Abertura Solene
Dia 30 de setembro, às 19h
Conferência de Abertura - Cultura e transformação social
Dia 1º de outubro, das 10h às 11h
A cultura e alguns valores a ela associados no mundo contemporâneo, como
identidade, diversidade e cidadania, estão inseridos em processos de
transformação social que, fortalecendo indivíduos e grupos, têm um papel
relevante na configuração de novas realidades sócio-culturais e políticas.
Refletir sobre as relações entre sociedade e cultura e sua importância como
instrumento para a transformação social é hoje um desafio comum a governos e
sociedades.
Participantes
» Ministro Juca Ferreira, Ministro da Cultura do Brasil
» José Antonio Pinto Ribeiro, MInistro da Cultura de Portugal
Mesa-redonda: As perspectivas da cultura na Ibero-América
Dia 1º de outubro, das 11h às 13h
O objetivo dessa mesa é discutir o atual panorama da cultura na
Ibero-América de maneira ampla, levando em conta suas várias dimensões, bem
como a herança do passado e os desafios do presente, de modo a permitir o
confronto de diferentes pontos de vista. Para isso, serão convidadas
personalidades de notória bagagem intelectual, com trânsito pela teoria e a
prática da cultura, para abordar assuntos que perpassam o Congresso como um
todo: globalização, identidade e diversidade cultural, indústria cultural,
produção local e consumo da cultura, democracia, cooperação etc. Espera-se a
partir daí esboçar possíveis cenários da cultura na Ibero-América nas
próximas décadas e, eventualmente, sugerir caminhos que permitam lidar de
modo eficaz e criativo com os dilemas atuais.
Participantes
» Enrique Iglesias (Uruguai)
Secretario Geral da Segib
» Tício Escobar (Paraguai)
Curador, professor, crítico de arte, promotor cultural e diretor do Museu de
Arte Indígena do Centro de Artes Visuais, em Assunção, no Paraguai. È
Ministro da Cultura do Paraguai.
» Carlos Lessa (Brasil)
Economista. Foi Reitor da Universidade Federal Fluminense e Presidente do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Lançamento da Campanha contra a violência contra a mulher
Dia 1º de outubro, 9h30
Nilcéia Freire (Brasil) - Ministra da Secretaria Especial de Políticas para
as Mulheres
Painel 1: O audiovisual e a identidade
Dia 1º de outubro, das 15h às 17h
Os meios audiovisuais de comunicação e de expressão constituem uma área
fértil para a problematização de questões relacionadas à identidade e à
diversidade cultural. Este é um campo em que as contradições entre
padronização e diversidade cultural mostram-se mais nítidas, evidenciando as
esferas de poder e as trocas simbólicas envolvidas no processo. Nessa
perspectiva, este painel pretende retomar a memória e aprofundar as
discussões ocorridas no I Congresso de Cultura Ibero-americana, que esteve
focado precisamente nas linguagens audiovisuais e, em especial, no cinema.
Participantes
» Fernando Solanas (Argentina)
Cineasta e roteirista. Dirigiu Sur e El Exílio de Gardel (Tangos), entre
outros filmes.
» Jorge Ruffinelli (Uruguai)
É professor na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Autor de livros
sobre crí¬tica literária e cinema, entre eles a Enciclopedia del Cine
Latinoamericano.
» Omar Gonzáles Jiménez (Cuba)
Presidente do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica. Poeta e
jornalista, foi editor do jornal El Caimán Barbudo, do Instituto Cubano do
Livro, do Conselho Nacional de Artes Plásticas e vice-ministro de Cultura.
» Orlando Senna (Brasil)
Cineasta e jornalista, foi Secretário do Audiovisual do Ministério da
Cultura (2003-07), e diretor geral da TV Brasil (2007-08)
Painel 2: Cultura, educação e desenvolvimento sustentável
Dia 1º de outubro, das 15h às 17h
Pensada como fator de transformação social, a cultura pressupõe a existência
de um complexo sistema de inter-relações nas quais algumas instâncias têm um
papel decisivo. Neste painel pretende-se debater a cultura sob a ótica da
educação e do desenvolvimento sustentável, compreendendo-se a educação como
base para esse sistema e o desenvolvimento sustentado como um de seus
objetivos norteadores.
Mediação
Breni Hasel Cuenca, Secretária de Cultura de El Salvador
Participantes
» Guillermo Foladori (México)
É antropólogo e economista. È consultor da OIT para o Brasil e o México.
Coordena o programa de Estudos do Desenvolvimento na Universidade de
Zacatecas, no México.
» José Pacheco (Portugal)
Mestre em Educação da Criança pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da
Educação da Universidade do Porto. Professor e idealizador da Escola da
Ponte, em Portugal.
» Pedro Jacobi (Brasil)
É sociólogo. Professor Titular da Faculdade de Educação e do Programa de
Pós- Graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo
(PROCAM-USP).
Painel 3: Arte e transformação social
Dia 1º de outubro, das 15h às 17h
Ao analisar a fortuna crítica acumulada em torno da produção artística e de
sua circulação na contemporaneidade, deve-se considerar a contribuição
efetiva de artistas para essa reflexão. Sem confundir a reflexão teórica
sobre a arte com práticas e poéticas individuais, pretende-se neste painel
mostrar a associação do trabalho artístico a uma reflexão conceitual
elaborada, preferencialmente, pelos próprios artistas, entendendo a arte
como uma das formas de expressão da cultura e o artista como detentor de uma
visão privilegiada para essa análise.
Mediação
Paulina Urrutia Fernández, Ministra da Cultura do Chile
Participantes
» Georg Engeli (Argentina)
Coordenador da Rede Latino-americana para Arte e Transformação Social Crear
vale la pena.
» Kurt Wootton (Estados Unidos)
Diretor e co-fundador do projeto ArtsLiteracy no Departamento de Educação da
Brown University, EUA. É responsável pela HABLA, centro internacional
voltado ao ensino da linguagem, leitura e escrita através da arte.
» Ivaldo Bertazzo (Brasil)
Coreógrafo. Dirigiu os espetáculos Dança das Marés (2002), com o Complexo da
Maré, e Samwaad - Rua do Encontro (2003) e Milágrimas (2005), com o projeto
Dança Comunidade, realizado em parceria com o Sesc.
Painel 4: Pontos de Cultura, casas de cultura, missões culturais e outras
experiências de protagonismo sociocultural
Dia 2 de outubro, das 9h às 10h50
O engajamento cultural dos indivíduos em suas comunidades e a eficácia da
mobilização comunitária em torno de práticas culturais ali existentes têm
contribuído efetivamente para a transformação da realidade social,
constituindo um importante recurso para a solução de problemas locais.
Abre-se assim um novo espaço para o protagonismo sócio-cultural, em
iniciativas que podem ampliar-se além da escala local e que têm
influenciando a criação de novas políticas públicas no âmbito da cultura.
São muitas as iniciativas que associam cultura e transformação social nos
países ibero-americanos e neste painel poderemos conhecer algumas delas.
Mediação
Rafael Bernal, vice-ministro primeiro de Cultura (Cuba)
Participantes
» Célio Turino (Brasil)
Historiador e autor de Na Trilha de Macunaíma - ócio e trabalho na cidade".
È de Secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura do Brasil.
» Eduardo Balan (Argentina)
Coordenador do grupo El Culebrón Timbal de Teatro Popular Juvenil e da
Escola de Arte Popular para Jovens.
» Rúben Dario Suárez Arana (Bolívia)
Diretor geral do Sistema de Coros e Orquestras - SICOR, de Santa Cruz de la
Sierra, Bolívia.
Painel 5: Povos, diálogos, apropriações e mestiçagem intercultural
Dia 2 de outubro, das 9h às 10h50
A afirmação das identidades culturais na Ibero-América pressupõe o
reconhecimento e a valorização das matrizes culturais que as formaram. Tendo
em vista a relação entre as matrizes culturais formadoras e a configuração
atual das sociedades e das culturas ibero-americanas em tempo de
globalização, cabe perguntar: como a memória é elaborada e qual a sua
relação com as transformações culturais ocorridas entre os grupos
considerados formadores da cultura das nações ibero-americanas? O que
permanece, o que muda e como esses processos ocorrem? Quais são as formas de
apropriação, ressignificação e mestiçagem cultural que ocorrem nesses
processos e como se inscrevem a formação cultural das nações
ibero-americanas?
Participantes
» Arturo Arias (Guatemala)
É escritor e professor nas Universidades de Austin e San Francisco. Foi
agraciado com o Prêmio Nacional de Literatura "Miguel Angel Astúrias", em
2008.
» Marcelo Paixão (Brasil)
É sociólogo, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro e coordenador do Observatório Afro-brasileiro.
» Marcelo Velazquez (Peru)
Mestre em Literatura Peruana e Latino-americana pela Universidade Nacional
Mayor de San Marco, no Peru, onde é professor na Faculdade de Letras e
Ciências Humanas.
» Eduardo Miralles (Espanha)
Presidente do Conselho de Administração da Interarts, consultoria sobre
políticas culturais. Colabora habitualmente como consultor em materia de
cultura, cooperação e desenvolvimento com organismos como FEMP, AECID, OEI e
UNESCO.
Painel 6: Mapeamento, indicadores e observatórios de políticas
socioculturais
Dia 2 de outubro, das 9h às 10h50
Discutir a relevância dos mapeamentos e a obtenção de indicadores
sócio-culturais na Ibero-América, bem como apresentar metodologias de
trabalho e as tecnologias desenvolvidas a partir daí são os objetivos deste
painel. O levantamento e a formação de bancos de dados mostram a diversidade
cultural local e suas possibilidades; identificam demandas e ofertas
existentes em determinada região para um melhor planejamento das políticas
culturais, além de fornecer subsídios para o planejamento de políticas
públicas em diversos setores, considerando-se o caráter multidimensional da
cultura e a abertura de novas possibilidades de ações conjuntas e parcerias.
Participantes
» Mario Hernan Mejia Herrera (Honduras)
Foi diretor de planejamento da Secretária de Cultura, Artes e Esportes de
Honduras e professor na Universidade Tecnológica Centroamericana. Consultor
da UNESCO para Honduras. De 1994 a 1999, foi embaixador no México.
» Sylvie Duran (Costa Rica)
Especialista em Indústrias Criativas, presidente da Associação Cultural
Incorpore e assessora do Ministério de Cultura, Juventude e Desportos da
Costa Rica.
» Cissi Montilla (México)
É responsável pela coordenação nacional de estratégia e perspectiva da
CONACULTA, junto à Secretaria Executiva de Políticas Culturais e
Desenvolvimento da Infra-estrutura Cultural, no México.
Painel 7: Carta Cultural Ibero-americana e ações de identidade e diversidade
cultural
Dia 2 de outubro, das 11h às 12h50
A globalização contemporânea pôs em relevo questões ligadas à identidade e à
diversidade cultural dos diferentes povos, abrindo-se para a possibilidade
de organizar uma nova agenda de igualdade social, de emancipação e
realização humana, em contraposição às hegemonias produzidas com base em
assimetrias econômicas, políticas e culturais. Trata-se de pensar o direito
à diferença para assegurar a permanência de marcas fundamentais da
identidade dos mais diversos grupos sociais, garantindo a diversidade
cultural sem incorrer na "guetificação" da cultura e sem transformá-la em
conjunto de exemplares exóticos disponíveis para a comercialização. A
elaboração da Carta Cultural Ibero-americana, efetivada na XVI Reunião de
Cúpula Ibero americana de Chefes de Estado e Governo (Montevidéo, 2006) é
uma etapa importante dessa agenda.
Participantes
» Américo Córdula (Brasil)
Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura
do Brasil.
» Carlos Moneta (Argentina)
Especialista em políticas culturais. Foi Secretário Executivo do Sistema
Econômico Latino-americano (SELA) e fundador e coordenador da Red
Iberoamericana de Estudios de Asia del Pacífic - REDEALAP. Foi membro do
Grupo de Redação das Bases da Carta Cultural Ibero-americana.
» Jésus Prieto de Pedro (Espanha)
Diretor do Instituto para a Comunicação Cultural da Universidade Carlos III/
Universidade Nacional de Educação à Distância. Foi titular da Cátedra Andrés
Bello de Direitos Culturais. Consultor da administração cultural espanhola e
européia em projetos de legislação cultural. Considerado inspirador da carta
Cultural Iberoamericana.
Painel 8: Propriedade intelectual, direitos do autor e acesso à cultura
Dia 2 de outubro, das 11h às 12h50
Uma das conseqüências da dependência crescente da cultura em relação aos
modelos de produção da economia é o aumento da complexidade de questões
ligadas à propriedade intelectual e aos direitos dos produtores de bens
culturais.A expansão da internet, a criação de redes sociais e as discussões
acerca de ferramentas de comunicação como o software livre vem trazendo
novos e perturbadores elementos à discussão desses temas Estabelece-se nesse
terreno uma equação cujo mecanismo é delicado e às vezes contrapõe posições
igualmente legítimas: as necessidades econômicas de autores e instituições e
os anseios de grupos sociais em busca de um amplo acesso à cultura.
Mediação
Marcos Alves de Souza, Diretor de Direitos Intelectuais do Ministério da
Cultura do Brasil
Participantes
» Ariel Vercelli (Argentina)
Doutor em Ciências Sociais e Humanas pela Universidade Nacional de Quilmes e
líder do Creative Commons na Argentina.
» Gonzalo Carámbula (Uruguai)
Ex-secretário de cultura e Diretor Geral do Departamento de Cultura de
Montevidéu. É co-autor de leis como Fundo Nacional de Teatro, Fundo Nacional
de Música e de incentivos fiscais para a produção artística uruguaia.
» Carlos Afonso Pereira de Souza (Brasil)
Professor da FGV-RJ (Direito RJ) e da PUC-Rio. Membro da Comissão de Direito
Autoral da OAB/RJ e Conselheiro eleito da ICANN como representante dos
usuários não-comerciais da Internet (2008-2009).
Painel 9: Migrações, fronteiras e novos territórios culturais
Dia 2 de outubro, das 11h às 12h50
A intensa movimentação de pessoas e grupos humanos para além das fronteiras
geográficas nacionais, uma das características fundamentais da
contemporaneidade, nos obriga a considerar como objeto de estudo as
dinâmicas culturais oriundas dessa mobilidade. Sabemos que essas dinâmicas
estão ligadas a contextos que se apresentam ora como férteis e promissores
do ponto de vista das hibridações produzidas, ora como tensos no que se
refere aos quadros de instabilidade social que marcam esses novos
territórios. Este painel pretende debater essas dinâmicas e suas
contradições.
Participantes
» Helion Póvoa Neto (Brasil)
Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo. Professor do
Instituto de Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, onde coordena o Núcleo Interdisciplinar de Estudos Migratórios
(NIEM).
» Oriana Jara Maculet (Chile)
Socióloga e Mestre em Sociologia da Educação pelo Instituto Latino-americano
de Doctrinas y Estúdios Sociales (ILADES), Chile. É presidente da
organização não governamental Presença de América Latina (PAL).
» Silvia Rodrigues Maeso (Portugal)
É Doutora em Ciência Política e Sociologia pela Universidade do País Basco.
Professora no Programa de Doutoramento Democracia no Século XXI, do Centro
de Estudos Sociais, em parceria com a Faculdade de Economia da Universidade
de Coimbra.
Painel 10: Mecenato Privado
Dia 2 de outubro, das 15h às 17h
As formas de fomento à cultura podem ser divididas em duas categorias
básicas, que se referem de um lado ao incentivo do Estado e de outro ao
mecenato privado. Existe, atualmente, um intenso debate em torno dos
diferentes objetivos e missões que devem ser desempenhados pelo poder
público e pelas instituições da iniciativa privada. Ainda, discute-se de que
forma são mobilizados os recursos dos agentes de patrocínios culturais. É
importante ressaltar ainda um terceiro elemento frente ao qual essas
iniciativas devem ser pensadas: as Leis de Incentivo à Cultura,
regulamentadas pelo Estado, que visam beneficiar a produção cultural,
incentivando os investimentos privados por meio da renúncia fiscal. Em que
medida tais ações mimetizam a lógica do incentivo genuinamente público ou
pendem para o interesse privado e quais os limites destas práticas?
Mediação
Alfredo Manevy, Secretário Executivo do Ministério da Cultura do Brasil
Participantes
» Yacoff Sarkovas (Brasil)
Presidente da Significa e da Articultura, consultor de atitude de marca nas
áreas social, ambiental, cultural e esportiva.
» Clemência Poveda Motta (Colômbia)
Fotógrafa, diretora e organizadora do Festival de Fotología de Bogotá.
» Rafael López de Andújar (Espanha)
Diretor Executivo da Fundação Cultural Hispano-brasileira.
» Alexandre Melo (Portugal)
Painel 11: Economia da cultura e indústrias criativas
Dia 2 de outubro, das 15h às 17h
As esferas da economia e da cultura guardam um histórico de relações. No
século XX, o impacto do desenvolvimento tecnológico sobre os meios de
comunicação redimensionou as relações humanas com esses meios, tornando
ainda mais complexas as relações da cultura com a esfera econômica às quais
essas inovações tecnológicas estão historicamente ligadas. Cabe, assim,
perguntar se ainda podemos pensar essa dinâmica utilizando ferramentas
conceituais elaboradas há décadas. Como avaliar o potencial da cultura
enquanto fator de desenvolvimento econômico a partir da configuração de um
cenário cooperativo e colaborativo, marcado, especialmente, pela presença e
expansão, cada vez mais desejada, de redes de produtores culturais e
artistas na Ibero-América, observando que, em termos globais, a cultura é
considerada o negócio mais rentável da atualidade?
Mediação
Jorge Coscia, Secretário da Secretaria de Cultura da Presidência da Nação
Argentina.
Participantes
» Carlos Guzman (Venezuela)
Sociólogo, presidente da Innovarium Inteligencia del Entorno e professor da
Universidade Católica Andrés Bello. Especialista em Gerencia de Projetos de
Pesquisa e Desenvolvimento.
» Octavio Arbeláez (Colômbia)
Fundador e presidente da Rede de Promotores Culturais da América Latina e do
Caribe, diretor do Festival Latino-americano de Teatro de Manizales e
responsável pelo Mercado Cultural de Bogotá.
» Octavio Getino (Argentina)
Cineasta. Coordenou o Observatório de Indústrias Culturais de Buenos Aires e
o Observatório Mercosul de Audiovisual da RECAM. Autor de El capital de la
cultura: Las industrias culturales en Argentina y en la integración del
Mercosur, entre outros.
Painel 12: Cultura e transformação urbana e social
Dia 2 de outubro, das 15h às 17h
As intervenções urbanas operadas nas cidades por setores públicos e privados
ocorrem a partir de dois campos de ação. De um lado, temos ações instituídas
agressivamente, com privilégio de interesses econômicos particulares, em
detrimento de possíveis impactos sócio-culturais e ambientais daí
decorrentes. Por outro lado, há intervenções empreendidas após a
consideração sistêmica de seus possíveis efeitos, preocupadas com impactos
sobre os modos de vidas locais e os dispositivos de garantia da
sustentabilidade ambiental e humana. Pretende-se refletir sobre essas
intervenções e suas influências nas transformações urbanas e sociais.
Participantes
» Ana Rosas Mantecón (México)
Professora do Departamento de Antropologia da Universidade Autónoma
Metropolitana-Iztapalapa.
» Armando Silva (Colômbia)
Professor da Universidade Nacional da Colômbia. Autor de Investigation of
the urban imagination in Latin America e Cultura Italiana en Colombia -
Reflexión sobre etnias y mestizajes culturales.
Painel 13: Cooperação cultural ibero-americana como fator de coesão social
Dia 2 de outubro, das 15h às 17h
É pouco razoável concebermos uma idéia de nação que busque se desenvolver
sem estabelecer contatos efetivos e políticas de integração e cooperação com
outras nações. A cultura é um ambiente propício para favorecer essa
integração: ela nos permite conceber a interdependência das nações como
pressuposto de uma transformação social pensada para além de demandas
econômicas. A cooperação cultural entre os países ibero-americanos é
entendida como instrumento essencial para a formação de um posicionamento
unificado e próprio da região frente ao contexto mundial. Daí a importância
de pensar em que medida e de quais formas essa cooperação atua na construção
de mecanismos de participação social e minimização de conflitos,
fortalecendo laços que contribuam para a coesão social.
Mediação
Leonor Esguerra Portocarrero, Diretora da Divisão de Assuntos Culturais da
SEGIB
Participantes
» Albino Rubim (Brasil)
Sociólogo. Professor Titular da Universidade Federal da Bahia. Publicou
Mídia e autor de Brasil e Políticas culturales en Ibero-América, entre
outros.
» Clara Mônica Zapata (Colômbia)
Professora da Faculdade de Artes da Universidade de Antioquia, Medelin, e de
Gestão de Políticas Culturais e Desenvolvimento na Universidade de Girona,
na Espanha.
» Eduardo Nivon Bolan (México)
Doutor em Antropologia e professor do Departamento de Antropologia da
Universidade Autónoma Metropolitana de México. Autor de Culturas Urbanas y
Movimientos Sociales (1998) e Territorio y Cultura en la Ciudad de México.
» Inma Turbau (Espanha)
Jornalista, escritora, especialista em gestão cultural e Diretora da Casa de
América de Madri.
Relatos de Experiências dos Países Ibero-americanos
Apresentação de relatos de experiências no que se refere à implantação de
políticas e ações culturais que têm impacto sobre a transformação social de
países ibero-americanos.
» Mingasocial Comunicación (Equador)
Espaço de comunicação alternativa que realiza vídeo- documentários, CDs
interativos, páginas web, desenho de materiais impressos e workshops de
capacitação em comunicação e informação alternativa. Todo com o propósito de
contribuir com ferramentas de discussão e reflexão que aportam para criar e
fortalecer processos sociais, culturais e políticos que idealizam uma
comunidade social eqüitativa, democrática y más humana.
» Eloísa Cartonera (Argentina)
Cooperativa do bairro da Boca, em Buenos Aires, Argentina, que se dedica à
fabricação de livros com tapas de papelão. Para isso compram o papelão que
os catadores pegam da rua. Seus livros são de literatura latino-americana,
"dos autores mais belos que temos conhecido em nossa vida de trabalhadores e
leitores".
» Lugar a Dudas (Colombia)
Espaço independente e sem fins lucrativos, ubicado em Cali, Colômbia. Seu
propósito é promover e difundir as práticas artísticas contemporâneas, como
um laboratório de pesquisa, confrontação, reflexão e crítica. Um espaço que
privilegia a pesquisa, desde seu próprio âmbito. Que seus programas,
eventos, exibições e workshops, buscam estimular a discussão e propiciar
experiências que acompanhem as transformações dos setores culturais de Cali
e da região.
» Corporación Cultural Nuestra Gente (Colombia)
Instituição sem fins lucrativos, de direito privado que nasce em 1987.
Animada pela necessidade de unir esforços de jovens da zona Norte-leste de
Medellín, a corporação mostra o positivo de nossos bairros, acercando a arte
e a cultura de seus moradores.
» Grupo de Teatro do Oprimido (Moçambique)
Associação cultural que movimenta mais de 3.000 atores com atividades em
áreas de desenvolvimento comunitário. O GTO trabalha com variados temas,
desde HIV/SIDA, Drogas, Meio ambiente, Direitos Humanos, Criança, Cidadania,
Democracia e Corrupção dentre outros.
» Escuela de la Comedia y el Mimo (Nicarágua)
Projeto inovador para educar às pessoas jovens de Granada, Nicarágua com sua
vida diária ameaçada pela pobreza extrema, as drogas, o abuso físico e
sexual, as gangues e à delinqüência. Nicarágua é o segundo país de maior
pobreza na América-Latina e através do teatro, o clown, o mimo, a comedia e
o circo, os participantes descobrem o respeito por se mesmos y pelos outros,
quando aprendem que também é possível viver da arte.
» Ignite as Américas
O governo canadense, através do Ministério do Patrimônio Cultural,
apresentará o Fórum sobre a Política das Artes Juvenis". Planejado e
produzido em plena parceria com líderes do setor das artes juvenis e em
colaboração com o Comitê Inter-americano da Cultura (CIC), da Organização
dos Estados Americanos (OEA), "Ignite as Américas" reunirá líderes e
artistas jovens, responsáveis de políticas culturais e líderes do setor de
todos os Estados membros da OEA, sendo um passo importante na criação de
parcerias sólidas e de novas oportunidades de intercâmbio cultural,
profissional e criativo entre os setores das artes juvenis e culturais.
» Projeto Cidades Invisíveis
Pontão de Cultura em Minas Gerais que se relaciona ao Programa Cultura e
Juventude - Diálogos entre a África, Europa e América Latina. Cidades
Invisíveis fomentou a conexão entre os Pontos de Cultura do projeto Cultura
Viva (MinC) localizados no interior mineiro às TVs públicas afiliadas à Rede
Minas de Televisão. O Projeto busca novos olhares e promove, por meio da
produção audiovisual, a diversidade cultural de cada região. O Programa
Cultura e Juventude, diálogos entre África, Europa, Américas do Sul, Central
e Caribe articula redes sócio-culturais para a realização de projetos de
co-produção artística, intercâmbio entre artistas e produtores dos países
participantes, residências criativas, além de trocas de conhecimentos e
experiências entre organizações não-governamentais, TVs Públicas, fóruns,
empresas e representantes dos governos.
» Museu da Pessoa
Fundado em 1991 e desde o início o objetivo era construir uma rede de
histórias de vida que contribuísse para a transformação social. A missão do
Museu da Pessoa é contribuir para tornar a história de cada pessoa
valorizada pela sociedade: "Visamos um mundo mais justo e democrático
baseado na história de pessoas de todos os segmentos da sociedade".
» Culturaperu.org
Projeto de investigação e desenvolvimento realizado a partir da Área de
Desenvolvimento Cultural de Realidade Visual. O projeto inclui a relação
entre as Tecnologias da informação e Comunicação (TICs) e a gestão cultural
para o desenvolvimento. Seu objetivo principal é promover a articulação
entre agentes culturais independentes através das TICs. O projeto inclui o
fortalecimento das destrezas digitais entre agentes e associações culturais.
» Fundación Casa Taller
É a mais ampla expressão social do labor criativo de Casa Taller,
instituição educativa onde se geram e aplicam processos criativos no campo
do desenvolvimento social. Desde então a Fundação tece sua história de
projetos na forma de redes comunitárias para o desenvolvimento. Criada em
2000 desenvolve programas e projetos no nível local, nacional e
internacional, vinculados aos diferentes aspectos do desenvolvimento do ser
humano criativo e a participação cidadã.
» Centro Cultural da Espanha em São Paulo
A ênfase deste trabalho não se limita a promoção da cultura espanhola, mas
reside no desenvolvimento de iniciativas que agreguem diferentes atores
ibero-americanos em assuntos de interesse comum. Trata-se, de fomentar o
encontro de experiências e recursos para apoiar espaços de reflexão,
intercâmbio e diálogo, e assim, apoiar a produção artística e cultural e o
seu papel como fator de desenvolvimento. Busca-se assim dinamizar e
descentralizar a atividade cultural, no intuito de contribuir com o
exercício dos direitos de produção e fruição de todos os agentes do campo da
cultura.
Exposição Programas Mais Cultura e Cultura Viva
A exposição dos Programas Mais Cultura e Cultura Viva tem o objetivo de
divulgar por meio de painéis fotográficos as ações de ambos os programas do
Ministério da Cultura do Brasil.
O programa Mais Cultura foi lançado em outubro de 2007 com o objetivo de
marcar o reconhecimento da cultura como necessidade básica, direito de todos
os brasileiros, tanto quanto a alimentação, a saúde, a moradia, a educação e
o voto. A partir desse programa, o Governo Federal incorpora a cultura como
vetor importante para o desenvolvimento do país, incluindo-o na Agenda
Social - política estratégica de estado para reduzir a pobreza e a
desigualdade.
O programa Cultura Viva foi criado em julho de 2004, a partir da
constituição de uma rede orgânica de criação e gestão cultural, que exercita
novas práticas na relação entre Estado e sociedade, mostrando que quem faz
cultura é a sociedade e, portanto, cabe ao Estado potencializar essas
iniciativas.
A exposição apresentará os três eixos que estruturam as ações do Mais
Cultura:
» Cultura e Cidadania
Promover melhoria da qualidade de vida à medida que protege e promove a
diversidade cultural e amplia o acesso a bens e serviços culturais. Integram
esse eixo as seguintes ações: Pontos de Cultura, Cine Mais Cultura,
Conteúdos para TV Pública, Pontinhos de Cultura/Espaço de Brincar, Pontos de
Leitura, Agentes de Leitura, Livros Mais Cultura e Vale Cultura.
» Cultura e Cidades
Qualificar o ambiente social das cidades e do campo, por meio da construção,
reforma modernização e adaptação de espaços culturais. Compreendem este eixo
as ações: Espaço Mais Cultura, Bibliotecas Mais Cultura (implantação e
modernização) e Pontos de Memória.
» Cultura e Economia
Melhorar o ambiente econômico para investimentos no setor cultural, a fim de
gerar oportunidades de negócio, emprego e renda para trabalhadores do
mercado cultural brasileiro, por meio das seguintes ações: Microprojetos
Mais Cultura, Microcrédito Cultural e Promoart - Programa de Promoção do
Artesanato de Tradição Cultural.
Dentre as ações do programa Cultura Viva, a exposição destacará:
» Griôs
Educadores da tradição oral - por meio da provisão de bolsas trabalho e
instrumentalização do Griô, o MinC reconhece a importância de valorizar o
lugar social, político e econômico desse mestre do saber popular e do seu
conhecimento inestimável.
» Escola Viva
Cultura, comunidade e educação em reencontro - a partir das experiências
culturais de cada Ponto, os estudantes podem identificar signos e códigos da
cultura local e, na troca de experiências, apropriar-se do conhecimento
estético e ético da cultura brasileira, e de como ela se relaciona com
outras culturas.
» Cultura Digital
Dar visibilidade e circulação à produção dos Pontos de Cultura. Cada Ponto
recebe um estúdio multimídia para produção de vídeos, programas de rádio ou
páginas na internet, tudo isso com programas de software livre.
» Interações Estéticas
O Cultura Viva, em parceria com a Funarte, lançou o prêmio Interações
Estéticas - residências artísticas em Pontos de Cultura. O prêmio visa
estimular o intercâmbio cultural e estético.
» Pontões de Cultura
O grande nó articulador da rede Cultura Viva, que conecta e mobiliza não só
instituições que são Pontos de Cultura como diversas outras entidades da
sociedade civil, criando um movimento amplo, orgânico e integrador.
» Pontos de Mídia
A ação Pontos de Mídia Livre da Secretaria de Cidadania Cultural visa
desenvolver e acompanhar a construção de políticas públicas para iniciativas
de comunicação livre e compartilhada, ou seja, que não estão atreladas ao
mercado.
Mostra de documentários Doc.TV Ibero-América
De 1º a 4 de outubro
» CineSESC
Rua Augusta, 2075 - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3087-0500
Destaques
» Dia 1º de outubro, às 20h
» Lançamento do filme O Rosto no Espelho
O documentário indaga sobre a importância dos movimentos culturais para a
transformação social. Para isso, envereda por pontos de cultura indígenas,
afro-brasileiros, pertencentes ao MST - Movimento dos Sem Terra e a
comunidades carentes Renato Tapajós no Brasil, bem como por organizações
culturais na Bolívia e na Colômbia. Direção de Renato Tapajós.
» Dia 3 de outubro, às 20h
» Pré-estréia do filme Dawson - Ilha 10
Produção chileno-brasileira. Longa metragem de ficção em 35 mm sobre o golpe
militar que depôs o presidente Salvador Allende. Direção de Miguel Littin.
Reunião de Ministros da Cultura da Ibero-América
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Mapeamentos Socioculturais, Território e Diversidade

 
Fórum Permanente; museus de arte: entre o público e o privado
 
Olá Wellington Rodrigues Costa,
 

Acompanhe de 28 a 30 de setembro, pelo site do Fórum Permanente; museus de arte: entre o público e o privado, a transmissão on-line (ao vivo) do encontro Mapeamentos Socioculturais, Território e Diversidade. Este evento pretende ser um espaço de reflexão sobre o papel dos mapeamentos socioculturais na construção da diversidade cultural do território, bem como refletir sobre a utilização desses mapeamentos na efetivação de políticas públicas no campo da cidadania cultural em seu sentido abrangente. Visa ainda produzir um conjunto de referenciais sobre a construção de mapas socioculturais a partir de experiências concluídas e em curso. Leia mais...

 

Mapeamentos Socioculturais, Território e Diversidade

 
A participação do público será exclusiva por meio de transmissão on-line (evento fechado). Perguntas aos participantes podem ser enviadas diretamente pelo Twitter do @forumpermanente.
 
Obs.: A transmissão estará ativa no horário da Programação.
 
Organização / Parceiros:
 
 
Atenciosamente,
Equipe Fórum Permanente; museus de arte: entre o público e o privado.
www.forumpermanente.org
 
 

Créditos:

Parceiros:
Apoio:
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
 
     
     
     
     
 
     
     
 

Aniversário de Plínio Marcos no teatro de Arena - SP

Aniversário de Plínio Marcos no teatro de Arena, na próxima terça-feira, dia 29 de setembro

 

Foto do sítio oficial do Plínio

 

Plínio Marcos nasceu dia 29 de setembro de 1935, para celebrar seu aniversário, alguns amigos, atores e admiradores vão se reunir no Teatro de Arena na próxima terça-feira. Quem está agitando é o Carlão do Boné, o Carlos Costa, ator, carnavalesco e grande parceiro do Plínio. O Kiko Barros, filho do Plínio, e o Moisés da Rocha, também já confirmaram presença. Convidados: Marco Antonio Rodrigues, César Vieira, Chico de Assis, Graça Berman, Castor, César Vieira, Osvaldo Mendes, Emilio Fontana, Izaías Almada, Estér Góis, Sérgio Mamberti, Antonio Petrin, Walter Breda, José Renato, Júlio Calasso, Jair Alves, Jairo Mattos, Javier Contreras, Vinicius Pinheiro, Vera Artaxo, João Signorelli, Carlos Cortez, Edson Lima, Barão, Borbam Carlão do Peruche, Osvaldinho da Cuíca, Toniquinho Batuqueiro, a turma da Banda Redonda, entre tantos outros.

 

Será uma noite de bate papo, depoimentos e até uma roda de samba. Na verdade é um encontro simples de amigos e pessoas que admiram este grande dramaturgo. É só chegar, a partir das 19h. Também é um momento para começar as comemorações pelos 50 anos da primeira montagem de Barrela, em Santos em 1º de novembro de 1959 e lembrar os dez anos sem Plínio (19/09/99). www.pliniomarcos.com

 

Dia 29 de setembro, Terça Feira, a partir das 19h – è só chegar

Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Rua Teodoro Baima, 94 – Tel. 3256 9463 - Metrô República

Organização: Amigos do Plínio. Apoio: O Autor na Praça

 

Choro na Manha Gratuito - SP

 

A quase três anos, o projeto Choro na Manhã é realizado no bairro do Jabaquara, coordenado e produzido pelo Conjunto Retratos, o projeto tem como proposta principal divulgar o choro através de recitais temáticos.

 

Na 36ª edição que será realizada no próximo domingo (04/10), o Conjunto Retratos faz uma homenagem aos compositores paulistas e ao choro em São Paulo.

 

No repertório, músicas de Zequinha de Abreu, Américo Jacomino, Garoto, Bonfiglio de Oliveira, João Dias Carrasqueira, Paulinho Nogueira, Orlando Silveira, Raul Silva, Atílio Grany, entre outros. O Conjunto Retratos é formado pelos músicos Alex Mendes (Bandolim), Paulo Gilberto (Flauta), Alexander Procópio (Violão 6 Cordas), Cesar Ricardo (Violão 7 Cordas), Fernando Henrique (Cavaquinho) e Marcelo Souza (Pandeiro)

 

A entrada é gratuita e antes do recital é servido um café da manhã ao público presente.

 

Domingo, 04 de Outubro às 11:00h - Entrada Gratuita

Centro Cultural do Jabaquara

Rua Arsênio Tavolieri n.º 45 – Vila Oriental – Vila Oriental

(próximo ao Metrô Jabaquara)

Tel.: (11) 5011-2421

www.conjuntoretratos.com.br

Show Afro-Futurismo - Nana Vasconcelos - SESC Ribeirão

 
Show "Afro-Futurismo" traz Naná Vasconcelos ao SESC Ribeirão
 
Serão 3 perspectivas atuais, variadas, de origem brasileira e caráter visionário
 
        Para agitar o início de outubro, o SESC Ribeirão apresenta no dia 02, às 20h30, o Show Afro-Futurismo Brasil, no Galpão de Eventos da unidade. O projeto inclui três diferentes apresentações, com destaque para o aclamado percussionista Naná Vasconcelos. Os ingressos já estão à venda.   
        Ao longo da história musical do século XX, todos aqueles cujo trabalho combinou a valorização da parte rítmica, do aspecto percussivo, com concepções sonoras visionárias, muitas vezes, estando literalmente à frente de seu tempo, foram chamados de afro-futuristas. Para homenagear esse grupo, o SESC Ribeirão reuniu conceituados representantes, com perspectivas diversificadas. 
        O seletor Yellow-P, do Dubversão Sistema de Som, abre a noite, operando técnicas e efeitos do dub jamaicano, com o angolano Cota Pitshu ao microfone. Em seguida, o violonista e compositor Kiko Dinucci, uma das maiores revelações do samba paulista recente, mostra um show de formato jazzístico, acompanhado por bateria e sax, que conta, ainda, com participação da cantora Juçara Marçal, sua parceira constante.
        O percussionista Naná Vasconcelos, um dos maiores ícones vivos dessa linguagem é o grande destaque do elenco. O músico apresenta-se, pela primeira vez, ao lado de uma formação que inclui o quarteto São Paulo Underground (projeto do cornetista Rob Mazurek junto a integrantes do Hurtmold), os MCs do Mamelo Sound System e o poeta/produtor americano, radicado em Paris, Mike Ladd.  
 
 
Serviço
 
Show Afro-Futurismo 
Galpão de Eventos – SESC Ribeirão 
Dia 02/10 - Sexta-feira 
Horário: 20h30  
Classificação: 16 anos
Capacidade: 400 lugares
Valores: R$ 10,00 (inteira)
R$ 5,00 (usuário matriculado, estudante com carteirinha e idoso acima de 60 anos)
R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado) 
 
 
 
SESC
Ribeirão Preto
Rua Tibiriçá, 50, Centro
Central de atendimento
(16) 3977-4477


 

Carlos Walker retorna ao disco com "Fio da Canção"

 
 

Carlos Walker retorna ao disco com Fio da Canção

O cantor e compositor Carlos Walker retorna ao disco com o CD "Fio da Canção".Este é o terceiro disco solo da carreira, e o primeiro só de inéditas, compostas em parceria com engenheiro Lúcio Gregori, que aos 72 anos se descobre como compositor.

O LP de estréia foi "A Frauta de Pã" (Frauta, com "r" mesmo), de 1975, considerado uma preciosa raridade no mercado dos colecionadores. Após a A Frauta de Pã, Walker gravou o elogiado "Onda", tributo ao 60º aniversário de Tom Jobim, já relançado em CD pela gravadora Eldorado.

O novo trabalho traz arranjos do maestro e pianista Laércio de Freitas, e participações de músicos da Orquestra Sinfônica de São Paulo (Osesp) e da cantora Ná Ozzetti na faixa 'Valsa da onda que volta'."A proposta do CD é desenvolver o meu lado autoral, pois os discos anteriores destacaram mais o intérprete de outros compositores", informa Walker, que tem no currículo parcerias com João Gilberto ('Regata'), Aldir Blanc ('Estrada da intemperança') e Hermeto Paschoal ('Desencontro certo', entre outras). Apontado pela crítica especializada na década de 70 como uma das vozes mais promissoras de sua geração, Walker destaca que "Fio da Canção" dá um original olhar sobre a Bossa Nova, pois em 2008 durante as comemorações do cinquentenário do movimento musical percebeu que todo mundo só gravou remakes de antigos compositores. "Eu e o Lúcio decidimos, então, recriar, por meio do uso de elementos retrô-chiques da própria estética bossanovista", relata.

O artista começou aos 14 anos, quando encantou o júri formado por Alaíde Costa, Johnny Alf e músicos do Zimbo Trio, e venceu o Festival da Moderna Música Popular, em Santos. Teve o aval de artistas como Elis Regina, Antonio Carlos (da dupla com Jocafi) e de sua esposa na época, a cantora Maria Creuza, que o levaram até a gravadora RCA, por onde lançou em 1974 o primeiro disco, um compacto simples com o acalanto-ecológico 'Alfazema' (incluída na trilha sonora da novela O Espigão). Ainda nos anos 70 esteve presente nas trilhas nacionais de Escalada ("Beatrice") e Gabriela ("Adeus", de Dorival Caymmi), todas da Rede Globo.

Walker, que também é astrólogo e publicou livros sobre o assunto, já tocou e gravou com Egberto Gismonti, Piry Reis, Yuri Poppof, Romero Lubambo, Hélio Delmiro, Gilson Peranzetta entre muitos outros. Em 2005, apresentou o show 'Retrato em branco e preto', ao lado da cantora Alaíde Costa. Também canta na abertura feita por Marcello Dantas no vídeo premiado sobre a poeta Ana Cristina Cesar. Blog do CD: www.blig.ig.com.br/afrozen / www.myspace.com/carloswalker2009

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