Galerias online abrem espaço para artistas

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As galerias de exposições online tornaram-se um fenômeno entre artistas espalhados ao redor do mundo. A explicação do sucesso, segundo reportagem do jornal O Globo, está na possibilidade de jovens artistas divulgarem seus trabalhos com quase nenhum custo.

“A falta de verba para projetos de arte nos fez pensar em novas formas, mais espertas, de mostrar artistas de que gostamos com uma abordagem muito “do it yourself” (“faça você mesmo”) um investimento de 50 libras (cerca de R$ 160) e uma pequena estratégia de comunicação dirigida a amigos, pessoas e instituições que admiramos” conta a curadora italiana Attilia Fattori, cofundadora da galeria Bubble Byte ao lado do inglês Rhys Coren.

Desde o início de 2011, cerca de 50 artistas já tiveram suas obras expostas no site-galeria, que atualmente mostra o trabalho do americano Travess Smaley. Tudo funciona como se o público estivesse diante de uma exposição convencional. A duração de cada mostra varia de quatro a seis semanas. Passado esse período, só ficam disponíveis para consulta o currículo do artista e informações sobre a exposição.

Como alternativa para o fechamento de suas portas durante as Olimpíadas, o Institute of Contemporary Arts (ICA), em Londres, também aderiu ao modelo. A mostra online “Soundworks”, que reúne mais de 140 artistas que trabalham com arte sonora, já recebeu 10 mil visitantes e mais de 50 mil acessos nas faixas de arte sonora.

Já a galeria Sleeping Upright, fundada em março pela artista inglesa Candice Jacobs, busca guardar arquivos dos artistas que expõem e transitar entre o real e o virtual. A ideia é que eles também vendam suas obras ou façam trabalhos para instituições físicas. “Atualmente, parece haver um holofote sobre os projetos e os artistas trabalhando no ambiente on-line e há também reconhecimento desses trabalhos por curadores, colecionadores e galerias convencionais”, diz Candice.

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*Com informações do jornal O Globo

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