Dança - Plataforma Estado da Dança

 

             

 

 

PLATAFORMA ESTADO DA DANÇA

Segunda Edição

Figura 1 - Experimentações cinematográficas ou o que você faz quando todas as imagens do mundo não cabem em uma ideia?

 

De 1º a 12 de setembro de 2010, o Teatro de Dança (instituição da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo e gerenciada pela Associação Paulista de Amigos da Arte - APAA), organiza a segunda edição do projeto Plataforma Estado da Dança. Os espetáculos acontecerão em três lugares diferentes: Centro Cultural São Paulo (CCSP), Estação da Luz e no palco do próprio TD.

 

Em 11 dias serão apresentados 15 espetáculos, todos eles premiados pelo último edital do ProAC (Programa de Ação Cultural/2009), da Secretaria de Estado da Cultura, na categoria 'novas produções'. Como forma de reflexão sobre as formas de programação em/de dança no Brasil, neste Plataforma serão promovidos dois encontros (dias 3 e 10 de setembro) com a participação de 20 curadores e programadores, profissionais especialmente convidados para acompanhar a programação: Arnaldo Siqueira, do Festival Internacional de Dança do Recife/PE, Jacqueline de Castro, do 1,2 na Dança/MG, Sacha Witkowski, do Festival Diagnóstico Contemporâneo da Dança/GO, Leonardo Ramos, do Festival de Dança de Londrina/PR, Daniele Pereira, do Festival de Dança de Londrina/PR, Marci Dornelas, do Festival Internacional de Artes Cênicas de Goiânia/GO, Sérgio Moreira, coordenador de Dança da Fundação Cultural do Estado do Tocantins/TO, Clara Pinto, do FIDA, Festival Internacional da Amazônia/AM, Cristina Castro, do Festival Viva Dança/ BA,  Diana Fontes, do Encontro de Dança Contemporânea do Rio Grande do Norte/RN, Ana Claudia Costa, coordenadora de Dança do Pará /PA, Marila Velloso, do Circuito Compartilhado/PR, Marcelo Zamora, do Fórum de Dança de São José do Rio Preto/SP, Camila Pupa, do Festival de Dança de Piracicaba/SP, Cristina Neves, do Festival de Dança de Caraguatatuba/SP, Simone Avancini ou Marina Guzzo, do SESC SP, Alexandra Itacarambi, do Centro Cultural São Paulo/SP, Andrea Thomioka, do Centro de Dança Umberto da Silva/SP, Meire Maria, do Espaço Contágius, do Arte em Movimento/PA e Marise Siqueira, produtora cultural de Porto Alegre/RS.

 

Para registrar o Plataforma foram convidados três especialistas que produzirão textos a serem publicados posteriormente: com foco em dança, Sofia Cavalcante, música, Cid Campos e artes plásticas, Marcos Gallon, estes são os profissionais que terão seus textos acerca dos espetáculos difundidos no site do TD e distribuídos entre todos os participantes.

 

Figura 2 O Mesmo lugar de sempre, da Jorge Garcia Cia. de Dança

 

Especialista em Dança

Sofia Cavalcante é bailarina, professora, coreógrafa e diretora, mestra pela Faculdade de Filosofia da USP, cujos estudos orientaram seu trabalho cênico e pedagógico. Dirige juntamente com Eliana Cavalcante o Núcleo Passo Livre e o Espaço Cariris. Além dos espetáculos, o Núcleo e o Espaço também realizaram e produziram o 1.o FestiVaia e dois Camelódromos Culturais. Em 2008 foi coordenadora de equipe do Projeto Dança Vocacional da Prefeitura de São Paulo. Fundadora do Movimento Mobilização Dança.

 

 

Especialista em Música

Cid Campos é músico, compositor e produtor musical.  Seus Cds autorais são "Poesia é Risco" (1994) - em parceria com Augusto de Campos, "Ouvindo Oswald" (1999), "No Lago do Olho" (2001), "Fala da Palavra" (2004) e "Crianças Crionças" (2009). Desde 1992 realiza as suas produções musicais em seu estúdio (MC2 Studio). Através da tecnologia de ponta dos computadores, sintetizadores e também instrumentos acústicos, tem dado continuidade ao seu trabalho sobretudo na área da experimentação musical, ligada à poesia, vídeo, dança e documentários.

 

Especialista em Artes Plásticas

Marcos Gallon é formado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo. Como bailarino e coreógrafo trabalhou em várias cias. de dança em São Paulo. Em 1997, muda-se para Berlin, na Alemanha, onde desenvolve vários projetos de dança contemporânea junto a diversos grupos de dança e performance da cidade.   Retorna ao Brasil em 2001. Nos anos de 2003 e 2004 desenvolve o projeto Corpo de Baile, coletivo composto por bailarinos, performers, designers, atores e artistas visuais. Em 2005, cria juntamente com a Galeria Vermelho o projeto Verbo.

 

Programação

 

TD, 01 de Setembro, quarta-feira, 21h

 

Ma be Ma - 65 minutos, 18 anos

Divina Companhia/SP

 

Ma be MA é um espetáculo que apresenta o encontro entre Tadashi Endo e o artista plástico Manabu Mabe. Através de cenas coreografadas é traçado um caminho que busca alcançar através dos corpos dos bailarinos a intensidade das cores e dos movimentos das pinturas de Mabe.

 

O nome MA be MA é um jogo com a palavra MA, que em japonês significa o espaço entre as coisas, o nome MABE e o verbo "to be", em inglês "ser, estar".

 

Ficha técnica

Direção e coreografia: Tadashi Endo Assistente de direção: Toshi Tanaka Concepção do projeto: Denise Curtouké e Adriana Patrício Coordenação do Projeto: Denise Curtouké Dançarinos: Aline Alves, Ana Musidora, Artur Abe, Cynthia Hussey, Diogo Cardoso, Jimmy Wong, Joana Egypto,Laís Marques, Majorie Geraldi, Murilo de Paula, Patrícia Árabe e Sandra Pestana Iluminação: Tadashi Endo e Fábio Retti Trilha sonora: Tadashi Endo e Daniel Maia Composição original: Daniel Maia Figurinos: Sandra Pestana Cenografia: Daniel Ribeiro Projeções em Vídeo: André Menezes Orientadora Teórica: Ely Mabe e Michiko Ohkano Preparadores Corporais (fase 1): Irineu Nogueira e Toshi Tanaka Assistente administrativo: Tetembua Dandara Assistente de produção: Sandra Pestana Direção de Produção: Pedro de Freitas / Périplo Produções Realização: Divina Companhia e Périplo Produções

 

TD, 02 de Setembro, quinta-feira, 21h

 

inFLUXOS - 40 minutos, 12 anos

cia.nósláemcasa/SP

 

O espetáculo propõe um diálogo em que bailarina e músico constroem a dramaturgia pela conexão entre o movimento dançado, o movimento sonoro, o movimento luminoso e a plasticidade sonoro/cenográfica, considerando a permeabilidade, a interpenetração e a inter-relação de uma potencialidade em outra.

 

Ficha Técnica

Concepção: CIA.NÓSLÁEMCASA Coreografia - criação e interpretação: Patrícia Werneck Trilha sonora original – criação e execução ao vivo: Celso Nascimento Pesquisa de cenário, figurino e iluminação: CIA.NÓSLÁEMCASA Criação da luz: Cia.Nósláemcasa e Décio Filho Treinamento em Tai Chi Pai Lin: Patrícia Werneck Fotografias: Silvia Machado Registro em vídeo: Giuliano Scandiuzzi Projeto Gráfico: Patrícia Werneck Realização e produção: CIA.NÓSLÁEMCASA e Cooperativa Paulista de Teatro Projeto apoiado pelo Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural de 2009

 

TD, 03 de setembro, sexta-feira, 21h

 

Anjos Negros - 50 minutos, 14 anos

Cia Fragmento de Dança/SP

A pesquisa teve início em Corpos Frágeis, espetáculo em que a Cia Fragmento se inspirou na vida e obra de nove mulheres, dentre as quais Virginia Woolf. Anjos Negros tem na escritora sua primeira fonte de pesquisa, mas sem buscar uma releitura de seus romances ou personagens. O que interessa são os espaços que se abrem na intertextualidade e na relação vida e obra. Espaços que nos possibilitam discutir o ser humano em sua inadequação e contradição permanentes. Espaços que nos mostram quantos "personagens" de nós mesmos criamos para não revelar o que está dentro.

 

Ficha Técnica

Concepção, Coreografia e Direção: Vanessa Macedo Elenco: Carolina Minozzi, Danilo Firmo, Érica Tessarolo, Jéssica Moretto, Maercio Maia, Priscila Lima e Vanessa Macedo Pesquisa: Cia Fragmento de Dança Artista convidada: Lavinia Bizzotto Criação de luz: André Prado Operação de luz: Adson Costa ou André Prado Trilha sonora: Gustavo Domingues Cenografia e Figurino: Nani Brisque Programação Visual: Érica Tessarolo Fotos: Cris Lyra Preparação corporal - Pilates e Condicionamento Físico: Priscila Lima e Danilo Firmo / Clássico: Jéssica Moretto / Contemporâneo: Vanessa Macedo Direção de Produção: Vanessa Macedo

http://ciafragmento.blogspot.com

 

CCSP, Espaço Cênico Ademar Guerra, 04 de Setembro, sábado, 19h

Este espetáculo também integra a programação "Entre todas as coisas" do CCSP.

 

Rútilo Nada - 50 minutos, 12 anos

Concepção Interpretação: Wellington Duarte e Donizeti Mazonas/SP

 

O espetáculo Rútilo Nada foi contemplado com o Programa de Ação Cultural – PROAC/2009, e tem como ponto de partida a novela homônima de Hilda Hilst. Segundo o crítico Roberto Corrêa dos Santos, Rútilo Nada "é um espesso poema sobre o corpo: as regiões eróticas, as camadas externas – a pele, as excrescências, as formas – e as internas: o corpo por dentro, movendo-se nos seus circuitos, ossos, massa, tripa. Neste sentido essa obra estabelece um elo de conexão direto com o ponto de partida do criador em dança, que tem o corpo como lugar e meio para a realização de seu trabalho".

Sob tais dispositivos – o da língua e do "pensamento/corpo em ação" – os limites do desejo, as relações socialmente intoleráveis e a ferocidade humana e suas conseqüentes atrocidades, constituem o tema de Rútilo Nada. Neste ponto, podemos dizer que essa obra é uma espécie de discurso no sentido político do termo: uma espécie de discurso de resistência da paixão e do desejo.

Ficha Técnica

Dançarinos: Wellington Duarte e Donizeti Mazonas Direção e Música: Daniel Fagundes Luz: Hernandes de Oliveira Figurino e Cenário: Anne Cerutti Produção Executiva: Adriana Patrício

TD, 05 de setembro, domingo, 19h

 

Campo Minado - Estreia - 50 minutos, livre

Coletivo KD / Sorocaba

 

Campo Minado trata das formas de 'assujeitamento' geradas pela relação entre um corpo e um dispositivo. O trabalho é o formato mais recente de uma investigação que se iniciou em 2006, dentro do projeto Interferências – estudo sobre as tensões entre corpo e ambiente. Na atual etapa da pesquisa, partimos da ideia de campo minado, para traçar uma analogia ao corpo atingido por minas terrestres, cuja condição aponta a perda de função e de valor. O corpo do sujeito minado - aquele que pisou numa mina - é determinado pela pressão dos pés sobre explosivos que podem ser detonados a qualquer movimento. Trata-se de um corpo biologicamente vivo, mas social e culturalmente esvaziado.

 

Ficha Técnica

Realização: Coletivo KD Criação/Direção: Andréia Nhur Criação/Execução: Douglas Emílio, Elaine Pierre, Paola Bertolini e Rodrigo Florentino Trilha Sonora/Sonoplastia: Rodrigo Florentino Treinamento/Power Yoga: Telma Tessila Produção: Jéssica Pedrosa Arte Gráfica: Rodrigo Florentino Agradecimentos: Nativos Terra Rasgada e Universidade de Sorocaba

 

TD, 06 de Setembro, segunda-feira, 20h

 

Verdades não acabadas e vacilantes - 40 minutos, livre

Concepção, criação e interpretação: Débora Marcussi e Laila Padovan/SP

 

O espetáculo resultante do projeto Verdades não acabadas e vacilantes apresenta uma proposta de interação entre dança e música, visando o fluxo por essas linguagens por meio da improvisação. A trilha sonora é de autoria das intérpretes, que tocam piano e acordeon ao vivo no espetáculo. Inspirando-se livremente nas obras "A insustentável leveza do ser", de Milan Kundera e "Um sopro de vida", de Clarice Lispector, o duo abordará as diversas maneiras através das quais o indivíduo se relaciona com as contradições inerentes à existência humana.

O espetáculo propõe reflexões sobre pares de contrários como: peso e leveza; certo e errado; eterno e fugaz; vida e morte; tudo e nada; presença e ausência; rigidez e flexibilidade; tensão e relaxamento. 

Desta forma, Verdades não acabadas e vacilantes traz a possibilidade de vivenciar sensações contraditórias e de colocar em cheque certezas ilusórias, abrindo-se para o inesperado e gerando um novo olhar menos automático para questões da existência humana e de seu cotidiano. 

Ficha técnica

Concepção, criação e interpretação: Débora Marcussi e Laila Padovan Direção: Alex Ratton Sanchez Trilha sonora: Débora Marcussi e Laila Padovan Produção: Zeca Duarte Iluminação: Bruno Natale Figurino: Débora Marcussi e Laila Padovan Designer Gráfico: Fernando Sciarra

 

TD, 07 de Setembro, terça-feira, 20h

 

Clariarce - 50 minutos, livre

Criação e interpretação: Jussara Miller/Campinas

 

Clariarce é livremente inspirado na obra Água Viva, de Clarice Lispector. Aqui, variadas dinâmicas corporais se interceptam e se dinamizam num jogo de conexões intertextuais: textos coreográficos, literários e fotográficos, num vai-e-vem de sensações que se derramam numa fluidez poética em relação ao instante ao vivo.

O espetáculo se constitui de estruturas coreográficas móveis, combinações de movimentos/momentos ordenados de uma maneira investigativa a cada instante cênico, com o objetivo de proporcionar uma transitoriedade na coreografia no momento presente, provocando um estado de prontidão para a ação dançada.

Clariarce busca habitar o corpo sensível que delicada ou vigorosamente escolhe vetores que potencializam o movimento pelo espaço, numa rede de percepções que geram fluxos de movimentos, projeções, memórias e evocações, evidenciando a ressonância dos sentidos na composição cênica.

 

Ficha técnica

Concepção, Criação e Interpretação: Jussara Miller Direção, Dramaturgia e Cenografia: Norberto Presta Fotografia, Trilha Sonora e Cenotécnica: Christian Laszlo Figurino: Silvana Nascimento Desenho de luz: Cristiano Pedott Edição de imagens: Igor Capelatto Arte gráfica: Ivana Cubas Estagiárias: Andressa Marques, Carol Corrêa e Daniela Zuliani Produção: Salão do Movimento

Textos falados e projetados: Água Viva, Clarice Lispector www.salaodomovimento.art.br

 

 

CCSP, Espaço Cênico Ademar Guerra, 08 de Setembro, quarta-feira, 17h e 19h

 

... e para compartilhar mais do que lágrimas? - 40 minutos, Livre

Núcleo Fronteiras/SP

 

 

Segunda parte de trilogia "lar" do Núcleo Fronteiras. Antecedido por As minhas tuas lágrimas, cuja narrativa delineava-se a partir da construção de uma casa-instalação onírica, habitada por um homem e uma mulher. Zona de exposição, confronto e conforto.

O público é convidado a passear, bisbilhotar. Assim, a questão "como viver junto?" incorpora a relação performers-público, que é convidado a compartilhar essa intimidade. Contemplado pelo Edital 16 do PROAC para Novas Produções em Dança da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo 2009 com o projeto PARA COMPARTILHAR MAIS DO QUE LÁGRIMAS.

 

No processo de criação, a afirmação que denominava o projeto transformou-se na questão que agora nomeia o espetáculo.  Da dúvida, emerge o espaço para o novo: a casa-onírica passa a ser espaço compartilhado por todos. Não há mais separação entre técnicos e intérpretes.  Dois homens, duas mulheres, femininos, masculinos. Mais possibilidades de encontros (e desencontros). Pares ímpares, perfeitos imperfeitos. Como combinar os pronomes possessivos? Qual o nosso fronte: coletivo e individual?

 

Ficha Técnica

Direção: Gisele Calazans Performers: José Silveira, Larissa Salgado, Mariana Vaz e Tomás Rezende Instalação: José Silveira, Mariana Vaz e Tomás Rezende Pensamento espacial e Criação de Luz:  José Silveira Trilha Sonora: Natália Mallo Figurino: Larissa Salgado e Núcleo Fronteiras Arte gráfica: José Silveira Elaboração de projeto e coordenação de produção: Mariana Vaz – PAROLE Produção: Núcleo Fronteiras Realização: Secretaria de Estado da Cultura e Cooperativa Paulista de Teatro

 

 

CCSP, Sala Adoniran Barbosa, 08 de Setembro, quarta-feira, 20h

 

Diários de Viagem - 60 minutos, livre

OMSTRAB/SP

 

O novo trabalho do OMSTRAB mistura ficção e realidade num espetáculo de Dança Contemporânea e Musica especialmente composta e executada ao vivo. As imagens do espetáculo percorrem situações vividas pelo Núcleo em viagens pelo Brasil e por países de três continentes, através de depoimentos dos artistas e situações cênicas que abordam a percepção espacial do tempo traduzida em movimento.

 

 

Ficha Técnica

Artistas: Alex Martins, Fabiana Granusso, Fernando Lee, Marcio Greyk, Pedro Peu, Silvana de Jesus, Suzana Bayona, Rogê, Vagner Cruz Músico convidado: Lloyd Bonnemaison Técnico de luz: Cris Souto Técnico de som: Betinho Pamplona Vídeo: Osmar Zampieri Coreografia e Músicas Originais: Fernando Lee (exceto 'Túnel' de Nilson Dourado e Pedro Peu) Arranjos: Fernando Lee, Pedro Peu e Rogê Direção de Arte: Rodrigo Araújo Fotos: Gal Oppido Pesquisa de Figurinos: Adriana Vaz Ramos

Projeto de Luz: Marisa Bentivegna Produção: MB Produções Assistência de Produção: Suzana Bayona Assistência de Coreografia e Depoimentos: Alex Martins Direção e Produção Geral: Fernando Lee

 

CCSP, Espaço Cênico Ademar Guerra, 08 de Setembro, quarta feira, 21h

 

O mesmo lugar de sempre - 65 minutos, livre

J.Gar.Cia/SP

 

Estabelecer uma sociedade paralela com regras e deveres próprios é a meta de quatro homens aprisionados em um espaço delimitado por sua própria estrutura (uma arquibancada que será utilizada como cenário). Este ambiente restrito e desconhecido instaurará um clima de desejo, esperança, tensão e angustia, onde a espera constante será traduzida por seus movimentos e sensações. Toda esta atmosfera estará inspirada em uma pegada musical punk, ao som da banda londrina Sex Pistols, ícone do estilo.

 

Ficha técnica

Direção Artística, Concepção e Coreografia: Jorge Garcia Ensaiador: Natália Mendonça Elenco: Alexandre Magno, Jorge Garcia e Vitor Bassi Cenografia: Ateliê Latintota Figurino: João Pimenta Trilha Sonora e Música ao vivo: Pedro Moreira Operação de Luz: André Boll Produção Executiva e Assistente de Produção: CRIA DA CASA PRODUÇÕES CULTURAIS (Priscila Wille e Marina Massoli) Design Gráfico: Sonaly Macedo Registro Fotográfico: Silvia Machado Registro em Vídeo: Osmar Zampieri

 

TD, 09 de setembro, quinta feira, 21h

Po-éticas - 50 minutos, livre

Cia. Mariana Muniz de Teatro e Dança/SP

 

Po-éticas é um projeto de dança que pretende resgatar os procedimentos criativos e poéticos de trabalhos solos de Mariana Muniz, criadora-intérprete com uma trajetória reconhecida no cenário da dança contemporânea brasileira.

É uma releitura e recriação de três destes projetos: Dantea, Túfuns e Rimas no Corpo, solos realizados pela criadora e intérprete, desde os anos 90 até hoje.

Trata-se de uma investigação criativa dos procedimentos adotados para concretização destes solos a partir de um mergulho nos temas e principais elementos impulsionadores destes trabalhos. O trabalho será realizado pelos integrantes femininos de sua companhia e sob a sua direção coreográfica.

 

Ficha Técnica

Concepção e Direção coreográfica: Mariana Muniz Assistência de direção: Cláudio Gimenez Criadores-intérpretes: Bárbara Faustino, Danielli Mendes, Thalita Souza, Lau Vicente Trilha sonora: Ricardo Severo Figurinos: Tânia Marcondes Aderecista: William Gama Cenário e fotografias: Cláudio Gimenez Iluminação: Ricardo Bueno Designer de imagens: Osmar Zampieri Design gráfico: Paula Viana Produção: José Renato F. de Almeida

 

TD, 10 de Setembro, sexta feira, 21h

 

Temporários escapes - PRÉ ESTREIA - 45 minutos, 12 anos

Tatiana Melitello/SP

 

Temporários Escapes propõe uma reflexão poética sobre as sensações experimentadas nos grandes centros urbanos. O ritmo da metrópole pulsa na dramaturgia deste solo de dança por meio de uma movimentação ora urgente e calculada, ora fluida e suavizada, que recria as contradições desta experiência urbana que ao mesmo tempo seduz e sufoca.

 

Ficha técnica

Concepção, Criação e Interpretação: Tatiana Melitello Vídeo- Imagem: Rodrigo Gontijo Trilha Sonora: Dudu Tsuda Designer Gráfico: Daniel Trench Fotos: Edson Kumasaka Operador de som e vídeo: Rogério Salatini Colaboração: Lucia Yañez Produção: Amaury Cacciacarro Filho

 

 

TD, 11 de setembro, sábado, 20h

 

Experimentações cinematográficas ou o que você faz quando todas as imagens do mundo não cabem em uma ideia? 55 minutos, livre

Núcleo Cinematográfico de Dança/SP

 

Experimentações Cinematográficas... tem como ponto de partida o conflito de um corpo em sua busca compulsiva por organizar aquilo que parece "estar fora do lugar", aquilo que parece não ter cabimento. É, principalmente, uma ação que nos permite questionar nosso próprio fazer, ao colocarmos o corpo em atrito entre o cinema e a dança. O que você faz quando se está fora do lugar? Quando o corpo parece não ter cabimento? Quando todas as imagens do mundo não cabem em uma ideia?

 

Ficha técnica

Concepção e Criação: Núcleo Cinematográfico de Dança Direção, Coreografia e Interpretação: Mariana Sucupira e Maristela Estrela Concepção Musical: Núcleo Cinematográfico de Dança Trilha original e mixagens: Ramiro Murillo Guitarra e violão: Ramiro Murillo Violoncelo: Érica Manfredini Voz: Mariana Sucupira, Maristela Estrela e Ramiro Murillo Criação de luz: André Boll Concepção cenográfica: Núcleo Cinematográfico de Dança Criação de Cenografia: José Romero e Luciano Bussab Imagens e criação visual: Mariana Sucupira Criação de figurino: Maristela Estrela 

Produção: Mariana Sucupira Produção da circulação: Anderson do Lago Leite Estagiária: Júlia Santos Apoio: Universidade Anhembi Morumbi cinedanca.blogspot.com

 

 

TD, 12 de Setembro, domingo, 19h

 

Público – 3 atos e um livreto - PRÉ ESTREIA - 45 minutos, 12 anos

Concepção e direção: Adriana Grechi/SP

 

Cinco solos foram criados a partir de sensações relacionadas às trajetórias de dança dos integrantes do grupo. Os percursos, em cena, acontecem simultaneamente e se permeiam configurando outras relações. Os espaços de intimidade foram explorados, assim como o contato entre as pessoas. Permeabilidades. Intensidades. Ficção como realidade no corpo. Realidade como pura ficção. Modos de acionar a percepção.

Público... é uma reconstrução coletiva das histórias pessoais em que a autoficção é explorada como possibilidade de intensificar o momento presente e ressignificar a própria experiência com a pergunta 'Por que eu faço dança?'

Ficha técnica

Concepção e direção: Adriana Grechi Criação e dança: Andréia Guilhermina, Júlia Rocha, Karime Nivoloni, Nina Giovelli e Valeska Figueiredo Colaboração nos textos e livreto: Renato Jaques Orientação de Vídeo: Rodrigo Gontijo Trilha sonora: Dudu Tsuda Músicas: Carmen (Georges Bizet), Take This Waltz (Leonard Cohen), What a Wonderful World (Bob Thiele) Desenho de Luz: André Boll Operação de som e técnica: Rogério Salatini Fotos: Edson Kumasaka e Jônia Guimarães Arte gráfica: Fernando Bonini Produção: Amaury Cacciacarro Filho

Estação da Luz, 09 de Setembro, quinta, 15h

 

Duas Memórias - 50 minutos, livre

Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros/SP

 

Duas Memórias nasce da leitura corporal e sensorial de espaços históricos e de grande circulação de pessoas, acompanhada das obras da compositora Chiquinha Gonzaga (final do séc. XIX e início do séc. XX) que foram adaptadas para a formação instrumental do grupo (piano, violino, escaleta e percussão) e podem ser executadas tanto na versão original, como transformadas por meio da improvisação.

 

A improvisação é a linguagem pesquisada pela companhia como meio de construção do repertório de movimento e musical e utilizada na própria cena, como fim. Através dela, o grupo busca distribuir-se pelo local, causando a diluição do foco, chamando a atenção do público para diversos ângulos do espaço, enquanto o ressignifica por meio da ação de criar imagens poéticas no momento da cena. O figurino concebido por Iara Wisnik traz as formas das roupas da época de Chiquinha Gonzaga para uma linguagem contemporânea.

 

Duas Memórias tem apoio do ProAC (Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura) e do IV Edital do Programa Municipal de Fomento à Dança.

 

Ficha técnica

Direção: Alex Ratton Sanchez Intérpretes-criadores: Carolina Callegaro, Ciro Godoy, Clara Gouvêa, Débora Marcussi e Laila Padovan Figurino: Iara Wisnik Design de luz: André Boll Produção Executiva: Zeca Duarte Design Gráfico e Fotografia: Fernando Sciarra

 

Locais das apresentações

 

TD – Teatro de Dança

Avenida Ipiranga, 344 - Subsolo, Edifício Itália - São Paulo, SP, Brasil (Metrô República)

Telefone da bilheteria: 2189 2555 Informações: 2189 2557 Capacidade: 278 lugares Ingresso: R$ 4,00 e R$ 2,00 (meia) Estacionamento: R$ 15,00 com manobrista

Bilheteria, abertura: Vendas para o dia do espetáculo - 4ª a domingo, a partir das 14h

Ar-condicionado e Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais

 

Estação da Luz

Praça da Luz, 1 - Luz - São Paulo (Metrô Luz)

Telefone: 0800-55-0121

E-mail: usuario@cptm.sp.gov.br

Site: www.estacaodaluz.org.br

Grátis

 

Centro Cultural São Paulo

Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso – São Paulo, SP, Brasil (Metrô Vergueiro)

Telefone para informação:

Entrada Franca - Ingressos distribuídos a partir das 16h

Lotação diferenciada:

Rútilo Nada 70 pessoas

... e para compartilhar mais do que lágrimas? 35 pessoas

Diários de Viagem 400 pessoas

O mesmo Lugar de Sempre 100 pessoas

 

 

TD - Teatro de Dança - Secretaria de Estado da Cultura

APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte

www.teatrodedanca.org.br

 

O Teatro de Dança tem apoio da Folha de São Paulo, Alcaçuz, Leonor Flores, Circolo Italiano, Luna Di Capri e Planeta´s.

Informações para imprensa: Canal Aberto Assessoria de Imprensa

Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425

 

             

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