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Cisne Negro Cia de Dança



Programa do Teatro Municipal:
Fruto da terra
Reflexo do espelho
Forrolins

Datas da temporada no Teatro Municipal de São Paulo:
24 e 25 de Julho ás 21H
26 de Julho ás 19H


FORROLINS
Coreografia: Dany Bittencourt
Assistente de coreografia convidada: Verônica Santibañez Calderon
Músicas: Variações "Forrolins" – Autor: André Mehmari (sobre tema original de Cacá Malaquias) 9'10"
Bachianas Brasileiras nº 4 – Ária – Autor: Heitor Villa-Lobos. Arranjos: Nelson Ayres. 7'49"
Figurinos: Daniel Bagnara Mena
Confecção de Figurinos: Camarim Artigos para Dança
Desenhos de luz: Esteban Sánchez

SINOPSE
Forrolins é uma obra do repertório da CISNE NEGRO CIA. DE DANÇA que será apresentada, em estréia nacional, nos dias 25, 26 e 27 de julho de 2009 no Teatro Municipal de São Paulo.
Esta coreografia foi estreada inicialmente pelo Ballet Nacional do Chile, em setembro de 2008, cujo convite para montagem da mesma foi feita a Dany Bittencourt por seu Diretor, o coreógrafo Gigi Cacileanu.

Forrolins é baseada nas variações sobre Forrolins, escritas pelo talentoso músico brasileiro André Mehmari, uma das revelações atuais da música brasileira. Essa obra musical faz parte do CD gravado pela OSESP - ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO e BANDA MANTIQUEIRA, sob a regência do maestro John Neschling (CD GRAVADO AO VIVO). Nesta coreografia é utilizada outra faixa desse CD: Arias das Bachianas Brasileira nº 4, de Heitor Villa-Lobos, com arranjo de Nelson Ayres.

André Mehmari
Pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista, nasceu na cidade de Niterói-RJ em 22 de abril de 1977. Teve seus primeiros contatos com a música através de sua mãe aos 5 anos de idade já em Ribeirão Preto-SP.
Mudou-se para São Paulo em 1995, com seu ingresso na ECA-USP. Tornou-se mais conhecido pelo grande público quando venceu em 1998 o primeiro Prêmio Visa de MPB. Participa como solista em importantes festivais de jazz brasileiros como o Chivas Jazz, o Heineken Concerts (com Mônica Salmaso) e o TIM Festival, e internacionais como o Spoleto Festival USA (André Mehmari Trio) e Blue Note Tokyo (turnê japonesa de Joyce e Dori Caymmi).
Músico prolífico, apontado como um dos mais originais e atuantes na cena brasileira, André teve numerosas composições e arranjos tocados por alguns dos mais expressivos grupos orquestrais e de câmara brasileiros, entre eles OSESP, OSB, Sujeito a Guincho e Quinteto Villa-Lobos.
O CD Lachrimae apresenta além de composições próprias, recriações de clássicos da nossa rica música popular. Seu recente projeto "Piano e Voz", com a cantora Ná Ozzetti, lançado em CD e DVD, é considerado uma obra prima pela crítica especializada.
Em 2007 recebeu o prêmio Carlos Gomes na categoria revelação e foi apontado compositor residente para a Banda Sinf. Do Est. de São Paulo. Recentemente criou música orquestral para a abertura oficial dos Jogos Panamericanos Rio 2007 e teve uma obra estreada pela pianista Maria João Pires, na Europa.
Gravou 'Contínua Amizade', em parcer ia com o bandolinista Hamilton de Holanda, e 'De Árvores e Valsas...', inteiramente dedicado `as suas composições. Lançou em 2009 o álbum 'Miramari', com o clarinetista italiano Gabriele Mirabassi.


Nelson Ayres
Apesar de sua postura sempre discreta, o pianista, arranjador e compositor Nelson Ayres é amplamente reconhecido como umas das personalidades mais importantes da musica instrumental brasileira contemporânea, um constante inovador.
Iniciou sua carreira na década de 60, dividindo o palco com outros estudantes que traziam para São Paulo o nascente movimento da bossa nova, como Taiguara, Toquinho e Chico Buarque. Com uma bolsa de estudos, tornou-se o primeiro aluno brasileiro a cursar o afamado Berklee College of Music em Boston, onde, com o saxofonista Vitor Assis Brasil, criou o quinteto Os Cinco, primeiro grupo de música instru mental brasileira da costa leste americana. Nos Estados Unidos tocou e gravou com Airto Moreira e Flora Purim, Astrud Gilberto no auge de seu sucesso, Ron Carter, Walter Booker e outros músicos de peso.
Na volta para o Brasil, foi procurado por músicos profissionais paulistas para transmitir o que havia aprendido em sua temporada americana. O curso informal montado para estes músicos foi a origem da Big Band de Nelson Ayres, que pode ser considerada o principal núcleo de revigoração da musica instrumental paulista da década de 70. Durante oito anos a orquestra se apresentou todas as segundas feiras para platéias lotadas no Auditório Augusta e Opus 2004, e levou musica instrumental para o circuito universitário.
Foi também figura de destaque nos dois legendários Festivais de Jazz São Paulo/Montreux, apresentando-se ao lado de Benny Carter, Dizzy Gillespie e Toots Thielemans. A década de 80 foi dedicada ao Pau Brasil, um quinteto que propunha para a musica instrumental brasileira um caminho diferente do jazz-rock predominante na época. Um convite da Radio France para participação no Festival de Jazz de Paris foi o início de diversas tournées pela Europa e Japão, além da gravação de vários discos lançados internacionalmente. Com César Camargo Mariano, estrelou em 1984/85 o espetáculo Prisma, primeiro show brasileiro a usar intensivamente recursos de computação aliados a instrumentos eletrônicos




Fruto da Terra 1999

Coreografia: Itzik Galili
Assistente de Coreografia; Noah Rozenthal
Música: Mercedes Sosa
Figurinos e iluminação: Itzik Galili
Concepção Cenográfica: Ascon Nijs
Execução Cenográfica: Dorival Chiavinato / Carlos Giachieri
Tempo: 18'

Fruto da Terra, foi criado pelo coreógrafo israelense Itzik Galili, um dos mais conceituados coreógrafos da atualidade, que tem sua própria companhia sediada na Holanda.

A Obra descreve de forma poética e simples, a vida no campo, a comunicação e o relacionamento entre grupos de trabalhadores, que mesmo em meio a tensões e conflitos vivem numa mágica harmonia.

Com música de Mercedes Sosa, Fruto da Terra tem grande impacto visual e recusos cênicos inovadores, com tratamento do artista plástico Ascon Nijs.

Itzik Galili
Itzik Galili nasceu em Tel Aviv e começou sua carreira como bailarino na Companhia Bat Dor, mais tarde entrando para a Batsheva Dance Company. Teve sua estréia como coreógrafo com "Doublé Time" em 1990. Notável coreógrafo, tem trabalhado com uma impressionante gama de bailarinos e companhias em todo o mundo. Na Holanda, país onde está sediado desde 1991, criou trabalhos para o Scapino Rotterdam, Het Nationale Ballet, Nederlands Dance Theater II e Reflex, internacionalmente criou para o Gulbekian Ballet Portugal, Lês Grands Ballets Canadiens, Ballet du Grand Théâtre de Geneve, Batsheva Dance Company, entre outros.

Seu segundo trabalho, "The Old Cartoon" (1990) recebeu o prêmio de originalidade no Festival Internacional de Gvanim (Israel). Em 1992 Galili ganhou o prêmio do público na Competição Internacional de Coreógrafos em Groningen com 'The Butterfly Effect". Em 1994, recebeu o prêmio Philip Morris por sua contribuição para a cultura holandesa.

Em 1996, Galili trabalhou com o compo sitor Gene Carl, criando uma obra completa chamada "Chronocratie"(1996) e "Below Paradise" (1997) para Scapino Rotterdam.
Em setembro de 1997, Galili foi nomeado pelo Ministério da Cultura Holandês diretor da Fundação de Dança do Nort da Holanda baseada em Groningen.
A companhia Galili Dance apresentou seu primeiro trabalho completo " The Familiar Stranger", no dia 15 d setembro desse mesmo ano, no "Stadsschouwburg Groningen".

MERCEDES SOSA nasceu em San Miguel de Tucumán,na Argentina , dia 9 de julho de 1935. Desde aqueles anos anos tem seu apego pela expressões artísticas populares.




REFLEXO DO ESPELHO

FICHA TÉCNICA:

Coreografia e Figurinos : Patrick Delcroix
Música: Aphex Twin e Arvo Pärt
Projeto de Luz : Patrick Delcroix e André Bottó
Confecção de Figurinos: Camarim Artigos para Dança

"O espelho nos dá todo dia a mesma imagem, mas o que você vê não é sempre o que você sente, a sua imaginação pode levá-lo muito longe, porém o espelho não mente, o reflexo é sempre o mesmo". (Patrick Delcroix)



A mais nova coreografia de Patrick Delcroix foi criada especialmente com nove dos bailarinos da companhia. "O mais interessante sobre a criação são as imagens que os bailarinos trouxeram sobre o tema. Isso é muito rico", diz Patrick. A idéia do espetáculo veio ao longo do tempo, através de observações e sensações do artista. "Não foi um clic. Veio naturalmente", diz Patrick, que assina também figurinos, o projeto de lu z (junto com André Bottó) e a escolha da trilha musical - o ás da techno Aphex Twin (codinome do inglês Richard D. James) e o estoniano Arvo Pärt, um dos principais compositores eruditos modernos. A coreografia trata do estranhamento que todos têm ao se verem refletidos no espelho. A imagem refletida é sempre a mesma, mas cada um sente de um jeito, de acordo com suas experiências.

Aos 41 anos, Patrick Delcroix participou durante 15 anos do Nederlands Dans Theatre, de Jiri Kylian, uma das mais importantes companhias do mundo, primeiro como bailarino e depois como coreógrafo-residente. Delcroix participou dos trabalhos de grandes coreógrafos: Billy Forsythe, Mats Ek, Edouard Lock, Ohad Naharin, Nacho Duato, Hans van Manen, além de Kylian. A partir de 90, desenvolveu uma série de coreografias para diversos grupos europeus e desde 92 ensina o repertório do NDT no Conservatório R eal de Hague. Em 2001, Patrick Delcroix foi nomeado pelo governo francês Cavalheiro das Artes e Letras por seu trabalho no mundo da dança. Além de Reflexo no Espelho, Delcroix já coreografou para a Cisne Negro Cia. de Dança, os balés Além da Pele, de 1998, e Cherché, Trouvé, Perdu (2002).

 

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