Semanas de Dança do CCSP: diversidade da dança paulistana - em maio, grátis

Semanas de Dança do CCSP
diversidade da dança paulistana
maio - grátis

A Secretaria Municipal de Cultura promove, no Centro Cultural São Paulo,
SEMANAS DE DANÇA, tradicional evento que, nesta edição, destaca a
diversidade de procedimentos presentes na dança paulistana.
Durante o mês de maio acontecem as apresentações das coreografias Como é que
faz pra sair da ilha?, com o Balé da Cidade de São Paulo Cia 2, Lacuna, com
a Cia. Domínio Público, e Gira, de Estelamare dos Santos.
Para o público infantil, SEMANAS DE DANÇA programou o premiado espetáculo O
Tal do Quintal, com a Balangandança Cia.

Os espetáculos são gratuitos e acontecem na Sala Jardel Filho (324 lugares),
de quarta a sábado, às 21h, e domingo, às 20h.
Já as apresentações de O Tal do Quintal acontecem aos sábados e domingos, às
16h.

PROGRAMAÇÃO:

16 a 20 de maio de 2007
Balé da Cidade de São Paulo Cia. 2

Como é que faz pra sair da ilha?
Ocupar e estar geram transformações, transposições, conversas. Ou não. Não
contar, não falar sobre, mas experimentar, experienciar. Ver o resultado
disso. Tentativas de conversa: como surge uma conversa, a construção de um
lugar onde possa haver uma conversa. Limite, zona, transformação. Uma imagem
interna que preencha todo o espaço. Modos de sentir os limites físicos.
Destacado ou misturado com o ambiente? O próprio pulsar já é um diálogo.
"Ali acontece uma coisa extraordinária. Ali termina o mar" (Baricco):
considerações sobre o limite. O que estamos chamando de zona de limite: onde
as coisas têm maior potencial de transformação. "Como é que faz pra sair da
ilha?" trata das possibilidades e tentativas de conversas a partir dessas
questões e o limite da intenção de comunicar. O que chega? Quantas dimensões
o corpo pode alcançar?

Ficha técnica:
55 min.
12 anos
Direção: Key Sawao e Ricardo Iazzetta
Criação e interpretação: Aguinaldo Bueno, Andréa Maia, Armando Aurich,
Cláudia Palma, Mara Mesquita, Osmar Zampieri e Raymundo Costa
Coordenação dos treinos corporais: Ricardo Iazzetta
Luz: Domingos Quintiliano
Operação de Luz: Rafael Plaza (Theatro Municipal de São Paulo)
Coordenação de Arte/Espaço Cênico: Hideki Matsuka
Trilha Sonora: Mano Bap com a colaboração de Ricardo Iazzetta

Balé da Cidade de São Paulo - CIA 2
Criada em 1999
Composta por bailarinos procedentes ou não do Balé da Cidade de São Paulo,
atualmente com 8 integrantes, conta com profissionais que vêm ampliando sua
possibilidade de atuação, além de seu desempenho como intérpretes e
criadores.

Neste momento, o "espaço" Cia 2 propõe a abertura para integração e
intercâmbio com profissionais da dança e áreas afins, realizando troca de
experiência com artistas do Brasil e exterior. Colabora com desenvolvimento
artístico do BCSP através de parcerias como, aulas técnicas, criações, e
discussões pautadas na arte criando um diálogo fortalecido e estimulante ao
processo de arejamento do pensamento de dança.

O entendimento do conceito e função de um espaço artístico público como um
espaço de intercâmbio de idéias e ações de dança, aliado a maturidade e
experiência dos atuais intérpretes, gera interesse e lança questões
pertinentes ao fazer dança dentro da própria estrutura que o abriga e também
com outros profissionais, no momento em que seus integrantes assumem uma
postura de reflexão e maior responsabilidade nas relações com a arte. A
qualidade e a multiplicidade de realizações do "espaço" Cia 2 enfatizam sua
função e legitimidade.

23 a 27 de maio de 2007
Cia. Domínio Público

Lacuna
Lacuna, segundo o dicionário Houais, um espaço vazio, uma falta, falha ou um
vazio. Para nos, Lacuna é algo que está entre. É um entremeio da arte e da
ciência, da Dança e da Física, do interior e do exterior. Falar sobre o
tempo que se dá entre o sensível (como o percebemos|) e o expressivo (como
podemos dele fazer ferramenta para sensibilizar).
Fazemos uma dança que extrapola a si própria para buscar em outros campos
alem da arte; bálsamos para suas inquietações!
A física apresentou-se a nós, então, para falar desse tempo poético, movido
pela curiosidade levando ao palco esses corpos que se colocam entre.
Abrimos um espaço para dançar aquilo que se mostra entre o instante e o
tempo perpétuo. Fazemos uso da teoria fractal para entendermos o que se
estabelece entre o todo e suas partes. Buscamos dilatações para viver entre
o desequilíbrio e a queda e, por fim, fazemos voz da Teoria do Caos para
perceber que juízo há na aparente loucura de nosso próprio tempo.
Propomos ao público experimentar coisas, pessoas, ações e expressões de um
modo diferente, interpondo desse modo, uma lacuna poética no tempo de sua
vida.

Ficha técnica:
50 min.
12 anos
Direção: Holly Cavrell
Assistente de direção: Ângela Nagai
Assistente de ensaio: Carina Nagib
Interprétes-criadores: Álvaro Esteban, Dani Scopin, Julia Madureira, Juliana
França, Leandro Rivieri, Nina Giovelli, Tainá Barreto, Tatiane Pinheiro
Trilha sonora: Grupo Sonax
Operador de som: Carina Nagib
Luz: Joyce Drummond
Operador de luz: Luis Fernando Vaz Junior
Vídeo: Francisco Ivan Russo, João Maria
Figurinos: Zel
Arte gráfica: Francisco Ivan Russo
Produção executiva: Camila Bernardes

Companhia Domínio Publico
A Companhia Domínio Publico foi criada em novembro de 1995 como um grupo de
pesquisa e criação em dança, no Departamento de Artes Corporais da Unicamp.
Formado por alunos e ex-alunos deste departamento, vem desenvolvendo e
aprofundando suas pesquisas na linguagem da Dança Contemporânea, visando à
produção de espetáculos artísticos, sob orientação e direção de Holly
Cavrell. Desta forma, representa um importante intermediário entre o mercado
de trabalho e a Universidade. São vários os alunos que passaram pela Cia e
se estabeleceram em campos especiais da dança, que privilegiam o fazer
artístico.
O processo criativo é baseado principalmente na relação que Holly Cavrell,
coreógrafa da Cia, estabelece com seus bailarinos, que se tornam co-autores
das obras, alem de se contar com a colaboração de artistas oriundos de
outras áreas como música, teatro e cinema.

30 de maio a 03 de junho de 2007
Estelamare dos Santos

Gira se inspira no poemas de Sufi "Rumi", mestre e poeta sufi que viveu em
Konia (Índia) no século 13 com seus discípulos e com diferentes personagens
da época. Todos os poemas e ensinamentos de Rumi estão em torno da ordem
fundada por ele dos dervixes dançantes ou aqueles que giram.
Gira se fundamenta na integração das diferenças: Cinco intérpretes
masculinos com técnicas corporais de dança diferentes se interagem aos
diferentes materiais. Diferentes corporalidades em meio a diferentes
sonoridades, imagéticas e poéticas; entre corpos, sons, luz e poesia. Um
mergulho através da inter-relação desses elementos e do jogo que esta
relação elucida, tendo como fio condutor temas da poesia de Rumi.

Gira, a possibilidade de exposição de um universo de imagens com potencial
para abrir um livro da vida como um ruido ininterrupto do universo.

Ficha técnica:
40 min.
12 anos
Coreógrafa: Estelamare dos Santos
Intérpretes: Edu Santiago, Fábio Prudente, Leandro Fegenblatt, Rafael Lemos
e Vlamir Ramos
Iluminação: Aline Santini
Figurino: Érika Li

Estemalare dos Santos
Estelamare estudou dança contemporânea no Brasil.
De 1991 a 1998 estudou na Índia dança, música e mitologia indiana.
Ao retornar ao Brasil estuda capoeira de Angola e berimbau, com o objetivo
de aprofundar sua pesquisa quanto à linguagem corporal.
Em 2004, participou como coreógrafa do festival alemão "Rurfstspiele".
Em 2005, recebeu bolsa de pesquisa em linguagem corporal do governo francês
em Paris, e ainda em Paris foi coreógrafa do Festival das Diferenças.

26 e 27 de maio e 02 e 03 de junho
Sábado e domingo, às 16h
Dança contemporânea para crianças
Balangandança Cia.

O Tal do Quintal, contemplado com o Prêmio Fomento à Dança da SMC, é um
passeio pelas brincadeiras, medos e sonhos do universo da criança. Buscando
enfatizar a importância do espaço físico no desenvolvimento do movimento da
criança, nas brincadeiras e na dança; integrado ao espaço do imaginário
infantil, estimulando a inventividade e ressaltando a possibilidade que
todos nós temos de transformação.

Ficha técnica:
50 min.
livre
Contemplado pelo Prêmio Fomento à Dança da SMC
Concepção e direção: Georgia Lengos
Coreografia: Balangandança Cia.
Intérpretes criadores: Dafne Michellepis, Anderson do Lago Leite, Coré
Valente, Maristela Estrela, Anderson Gouvêa
Assessoria em Psicologia Infantil: Patrícia Vianna Getlinger
Figurinos: Dafne Michellepis
Assessoria de adereços: Mila Reily
Edição de trilha sonora: Kito Siqueira
Fotografia: Gil Grossi
Produção executiva: Anderson do Lago Leite
Músicas especialmente compostas: Paulo Tatit e Zé Tatit: "Um minutinho!",
Sandra Peres/Alice Ruiz - Estrela Leminski: "Fantasia", Kito Siqueira
Agradecimentos: Athos, Zé Romero, Peck, Lílian, Escola Curumim
(Campinas-SP), ONG Novolhar, crianças...

Balangandança Cia.
Criada em 1997, a Balangandança Cia. une arte e educação, com o objetivo de
falar a linguagem corporal da criança de hoje. A linguagem artística é
baseada na investigação do cotidiano lúdico infantil aliado a danças
populares brasileiras e, na pesquisa entre estrutura coreográfica e
improvisação enquanto resultado cênico.
O intuito é despertar o olhar infantil para a Dança Cênica, oferecendo à
criança a possibilidade de apreciar espetáculos da dança de qualidade,
resgatando o lado lúdico, saudável e criativo do corpo.
O tal do Quintal foi contemplado com o Prêmio Estímulo de Dança-2005 da
Secretaria de Estado da Cultura - Governo do Estado de São Paulo e, pelo
Prêmio FUNARTE PETROBRÁS de Fomento a Dança do Ministério da Cultura -
Governo Federal.

PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE CULTURA
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso - CEP 01504-000 - São Paulo - SP
www.centrocultural.sp.gov.br
Atendimento ao Público: 3383.3402

Nenhum comentário: